Amor indestrutível 2

•Capítulo 21•

Xavier🐺
Domingo.
15:15 PM.

Peguei o Gael no colo e fui indo até a sorveteria com Branquinho, Eloisa, Pistola, Clara e Safira.

Sentamos todos numa mesa grande, geral fez seus pedidos e começamos a resenhar.

— Já tem opção de nomes? — Safira perguntou pra Clara e ela deu um sorrisão.

— Sim! Se for menino vai se chamar Rhavi, e se for menina eu não sei ainda, quero um nome bem foda.

— Sério, talvez, só talvez eu esteja grávida... — Safira falou e fez geral olhar pra ela surpreso.

— Sério mesmo? — Perguntei pra ela.

— Não tenho total certeza, mas pode ser...

— Caralho. — Pistola falou surpreso.

— Boa tarde! — Hanna chegou mancando e distribuindo sorriso pra geral.

— Boa. — Todo mundo falou ao mesmo tempo.

— Qual foi maluca, senta aí. — Falei apontando pra cadeira do meu lado, ela logo sentou e o Pistola já se emburrou.

— Quero saber o que rolou ontem galera, ontem nem coloquei os pés no baile. — Safira falou puxando assunto fazendo o ambiente ficar menos pesado.

— Graças a Deus não fui, disseram que foi mó correria, Deus me livre, ainda bem que dormi e acordei só de manhã. — Clara falou rindo.

— Tu dorme igual pedra filha, o mundo pode tá acabando e tu dormindo. — Geral riu e Clara deu língua pra ele.

— Vocês tinham que ver é a cara da Eloisa, papo reto mesmo, na hora dos tiros ela ficou mais branca do quê pó. Na correria rapidinho o álcool saiu do corpo dela. — Branquinho falou fazendo nós ri.

— Sério gente, sem condições, coração tava a mil. — Eloisa falou rindo.

Todo mundo ficou calado e o pedido de geral chegou e eu ajeitei o Gael no meu colo e fui dando o sorvete dele.

Foi questões de segundos pro silêncio ser quebrado pela risada da Brenda chegando dentro da sorveteria e quando olhei rápido vi uma loira do lado dela.

— CARALHO! — Safira, Eloisa e Clara gritaram alto pra caralho e se levantaram indo na direção da Brenda.

Olhei bem e elas abraçaram a loira, e quando olhei bem pro rosto da mulher era ela.

Luise Martins, toda elegante, os cabelos mais loiros, e o sorriso ainda mais bonito que antes...

No momento não tive reação e fiquei parado olhando ela abraçar as meninas e depois o Branquinho e Pistola.

Ela veio na minha direção e eu me levantei junto com o Gael.

Ela chegou perto e esticou os braços com os olhos lacrimejando, pegou ele e abraçou.

— Meu filho... Senti tanto sua falta, mamãe tava morrendo de saudades, você nem imagina... — Ela abraçou ele bem apertado, olhou pro rostinho dele e sorriu.

Ela segurou ele com um braço enquanto o outro ela esticou na minha direção e segurou minha mão me puxando devagar até ela.

Abracei ela de lado por causa do Gael e dei um beijo na cabeça dela.

Brenda pegou o Gael e eu abracei ela bem forte.

— Senti tanto a tua falta. — Falei com a cara no pescoço dela.

— Também senti tua falta, minha vida. — Me apertou forte passando a mão na minha nuca.

Ela se soltou do abraço e deu um sorriso segurando minha mão.

— Vamos se sentar, minhas perninhas estão doendo já. — Brenda falou e geral voltou pra mesa, só que dessa vez a Luise ficou do meu lado direito e Hanna na minha frente.

Branquinho do meu lado esquerdo, de frente pra ele tava Eloisa, na frente da Luise tava Pistola e Clara do lado dela enquanto Safira e Brenda nas pontas.

— Como você tá?! — Eloisa perguntou pra Luise.

— Melhor que nunca diria eu. — Sorriu olhando pra mim e me deu um selinho.

— Como foi isso? Cê saiu algemada daqui? — Clara falou e Luise riu.

— Dei meu jeitinho e saí.

— Onde você tava todo esse tempo? Te procuraram por tudo que é canto de São Paulo. — Brenda perguntou curiosa.

— Estava na Alemanha, e falar pra vocês, esse tempo que estive lá me fez um bem danado. — Luise falou sorrindo. — E por aqui? Me contem as novidades...

— Fazer um resumo, ontem rolou maior coisa aqui, sinalizadores, ataques no Xavier, tiros na Hanna, carro queimado, homens iguais uns ninjas... — Safira falou e a Luise olhou surpresa.

— Caramba! Quanta coisa, isso foi só ontem? — Safira assentiu. — Quem é Hanna?

— Oi, sou eu. — Hanna falou dando um sorriso pra ela.

— Ah, oi. — Luise falou com ela fazendo pouco caso. — Sério, tô cansada pra caramba, vou pra casa descansar. Bora amor? — Perguntou pra mim e eu assenti.

Se despedimos de todo mundo e a gente foi pra casa, os meninos quiseram ficar com o Gael.

(…)

Ela me beijava e arranhava minhas costas, só sentia a ardência de leve.

Penetrei nela de novo e ela gemeu baixinho, eu tava por cima e ela por baixo, a cada estocada ela dava um gemido um pouco mais alto.

Coloquei ela de quatro e empinei bem a bunda dela e dei um tapa.

— Só isso? — Falou rindo com a cabeça encostada na cama.

Dei um tapa mais forte na bunda dela e segurei o cabelo dela na minha mão e ajeitei meu membro na entrada dela e comecei as estocadas fortes.

Ela segurava os lençóis lençóis com força e gemia bem baixinho.

(...)

Nós dois deitamos na cama ofegantes e ela ficou por cima me beijando até que encostou a cabeça no meu peito.

— Amor? — Ela falou bem baixinho enquanto eu abraçava ela.

— Oi.

— Fica aqui comigo, por favor. — Ela falou e assim fiz a gente ficou assim por um bom tempo até que acabei caindo no sono.

Luise Martins🌻

Eu tava deitada no peito dele enquanto via ele dormir serenamente.

Escutei várias explosões e tiros, mas mesmo assim continuei naquela mesma posição enquanto eu acariciava o rosto dele.

Depois de mais ou menos duas horas tudo ficou silêncio e foi quando o radinho e os celulares dele começou a tocar freneticamente.

Ele acordou assustado e ligeiramente se levantou, me ajeitei na cama e me cobri com o edredom. Vi ele vestindo a roupa dele rápido e foi quando pegou o radinho.

— Irmão, bagulho foi intenso aqui, tu ouviu? Muitos prejuízos pra nós, eram os mesmos. — Fumaça falou pelo radinho.

— Caralho Irmão, não ouvi porra nenhuma, dormi legal aqui. Em 10 tô aí. — Desligou o radinho e olhou pra mim.

— O que foi?

— Tu ouviu os tiros?

— Já acordei no final, mas logo em seguida tu acordou. — Falei e me levantei indo pro banheiro tomar banho.

(…)