•Capítulo 50•

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Luise Martins.🌻
21:30 da noite.

Observo a Brenda despejando o líquido da garrafa de vinho em minha taça e assim que a mesma termina, dou um sorriso e agradeço a mesma levando a taça até meus lábios desgutava do vinho.

— Eu conheci um cara na minha ida ao Rio, muito boa pinta, viu? — Desvio a minha atenção totalmente para a Brenda que falava com um sorriso no rosto.

Estávamos sentada no sofá de sua casa, já que tínhamos combinado de uma noite somente nossa, pra jogar conversa fora e beber um bom vinho.

— É mesmo senhora? Deu uns pegas? — Pergunto com um sorriso maliciosa e dou risada logo após.

— A senhora acha que eu iria perder tempo? Mas foi só uns pegas mesmo, não passou disso, sou uma moça recatada do lar. — Assim que ela termina de falar, balanço a cabeça negativamente rindo.

— Só uns pegas Brenda? E recatada do lar? Foi isso mesmo que escutei? A maior mentira que já escutei até agora. — Termino de falar rindo e elevo a taça até meus lábios bebendo um gole bem generoso do vinho.

— Passou um pouquinho disso só, só um pouquinho. — Faz o gesto de pouco com os dedos fazendo com que eu desse uma gargalhada baixa. — Sou sim, tá? A mais recatada que você já viu, Dona Luise. — Olho pra mesma que falava e ajeitava o vestido.

— Tá bom, vou fingir que acredito nesse seu papo. — Dou um sorriso e logo dou um tapa de leve na testa da mesma.

Não demora muito pra gente escutar baterem na porta e a gente olhar uma para a outra confusas.

— Ué, não estou esperando ninguém. — Brenda fala logo se levantando e indo até a porta abrindo, olho para a tv que tocava algumas músicas.

Desvio a minha atenção pra porta e vejo quando o Xavier entra juntamente com outro homem que eu nunca havia visto por aqui. Vejo a expressão confusa da Brenda e dou um sorriso de canto.

— Boa noite! — O homem fala em minha direção e dou balanço a cabeça para o mesmo.

— Boa noite! — Falo e desvio meu olhar para o Xavier que estava todo trajado na EA7, assim que ele me encara desvio meu olhar pra Brenda que vinha na minha direção me abraçar e logo falar no meu ouvido.

— Esse é o carinha que te falei, depois de explico tudo, já volto. — Fala rapidamente e em seguida dando um beijo na minha testa, logo se separa de mim pegando na mão do homem e sai apressadamente com o mesmo.

Dou uma franzida na testa e solto uma risada sem som e balanço a cabeça, encosto a minha costa no sofá relaxando e levo a taça de vinho até meus lábios dando um gole.

Observo quando o Xavier passa com o celular no ouvido e sobe as escadas apressadamente, não ligo já que as vezes ele era mal educado desse jeito mesmo. Presto a atenção na música que estava rolando e começo a cantarolar baixinho.

Fecho os olhos aproveitando o clima agradável enquanto continuava a cantarolar a música.

Ah, esse tom de voz eu reconheço
Mistura de medo e desejo
Tô aplaudindo a sua coragem de me ligar...

Abro meus olhos rapidamente assim que escuto o barulho de vidro de quebrando e escuto vindo lá de cima, respiro fundo e me levanto do sofá colocando a taça de vinho na mesinha de centro. Logo início uma troca de passos rápidos subindo as escadas, logo vejo a porta do quarto de hóspedes aberta e vou até a mesma, fico na porta observando que ele estava de costas enquanto juntava os cacos de vidro do perfume do chão, perto de uma penteadeira.

— Vai precisar de ajuda aí? — Assim que termino de falar, vejo quando o mesmo de assusta e solta um palavrão baixinho.

— Que susto da porra, mas tá mec pô, preciso não, eu acho. — Vejo ele se levantar com as mãos vazias e virar de frente para mim, observo de longe o seu dedo polegar sangrando e vou até o mesmo apressadamente.

— Desculpa, eu não queria te assustar. Calma aí, que já vou dar um jeito nesse dedo. — Falo e aponto com a cabeça para o seu dedo.

Passo meus olhos por todo o quarto vendo se achava uma caixinha de primeiros socorros, até que vejo uma encima do guarda roupa, vou até o mesmo e fico na ponta do pé para pegar a caixinha, até que pego a mesma.

(...)

Termino de fazer o curativo no dedo dele e olho para o mesmo que estava sentado ao meu lado na cama.

— Obrigado Luise. — Escuto ele falar e balanço a cabeça positivamente.

Olho para ele que olhava pra mim, ficamos se encarando por um bom tempo até ele quebrar nosso contato visual olhando para a minha boca. Desvio meu olhar para a boca dele e vejo ele aproximar o rosto dele pra perto do meu pescoço, sinto sua boca encostar na minha pele e depositar alguns beijos no local, fecho os olhos me arrepiando. Sinto o cheiro que dá em meu pescoço e logo ir trilhando um caminho de beijos até chegar no canto da minha boca.

Abro os olhos virando meu rosto pra ele e encaro aqueles olhos que dava pra ver que assim como eu, ele queria também.

Aproximamos nossos lábios iniciando um beijo intenso de língua, sinto sua mão na minha nuca segurando firme, coloco a minha mão na lateral do seu pescoço enquanto sentia o mesmo colocar sua outra mão na minha cintura apertando firme a mesma.

Sem parar o beijo, em um movimento rápido ele me coloca sentada em seu colo, nos beijávamos como se nossa vida dependesse daquilo. Sinto suas mãos deslizar até a minha bunda e logo dar um aperto seguido de um tapa forte. Dou algumas reboladas encima do seu membro estigando o mesmo, puxo seu lábio inferior de leve e dou alguns selinhos no mesmo.

Vou ajudando ele a tirar meu vestido, ficando totalmente exposta ao mesmo, somente com o sutiã e calcinha. Não demora muito pra ele me jogar na cama começando a beijar todo o meu corpo. Vejo quando o mesmo se afasta e ir até a porta fechando a mesma, observo ele tirando toda a sua roupa e dou um sorriso malicioso pra ele.

Vejo quando o mesmo vem por cima de mim e logo coloca a mão no meu pescoço apertando enquanto dava pequenos chupões em meus peitos, fecho meus olhos sentindo ele subir com a boca até meu pescoço. Sem mais nem menos sinto quando ele me penetra e solto um gemido alto, dou um sorriso assim quando o mesmo começa a dar estocadas fortes em mim, mordo meu lábio inferior reprimindo os gemidos que saiam da minha boca.

Coloco a minha mão nas costas dele e passo a unha, arranhando enquanto sentia suas estocadas aumentarem a velocidade.

(...)
07:45 da manhã.

Abro meus olhos sentindo a mão do Xavier em meu peito e viro meu rosto na direção do mesmo vendo que ele ainda estava dormindo. Tiro sua mão devagar do meu peito e logo tiro a coberta de cima de mim, sento na cama e me seguida me levanto juntando meu sutiã junto com a calcinha, visto tudo rapidamente e pego o meu vestido colocando ele rápido, caminho até a porta abrindo ela devagar, logo saio fechando a porta e começando a trocar passos rápidos descendo as escadas.

Vou até a mesinha de centro pegando meu celular e calçando a minha sandália. Assim que chego na porta escuto a Brenda falar alto.

— Vai embora e não vai se despedir de mim? — Dou um sorriso assim que ela termina de falar e viro meu corpo na direção da mesma, vendo ela escorada na porta que dava acesso a cozinha da casa da mesma.

— Desculpa, eu não tinha te visto amor. — Termino de falar e vou até a mesma, me aproximo dela dando um abraço rápido. — Eu já vou, tô cansada e tenho que ver a Ayume.

— Eu sei porque você tá cansada queridinha. — Ela fala estreitando os olhos e dou um sorriso de canto. — Relaxa que isso morre aqui, vai lá ver minha sobrinha.

— Eu te amo gatona! — Falo rindo e ando apressadamente até a porta, antes que eu saia sinto a mesma falar.

— Eu também te amo peste! — Dou risada saindo da casa da mesma e indo até a minha casa que não ficava tão longe.

(…)

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Amor indestrutível 2Onde histórias criam vida. Descubra agora