É só pedir!

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POV RAFA

Acordei com o sol batendo em meu rosto, acabamos que Gi e eu dormimos no sofá, foi até melhor, pois dormimos enroscada uma na outra. Me levantei, ajeitei o sofá e parti pro banho. O sábado amanheceu com um frio gelado de outono, me agasalhei e desci pra cozinha, onde o cheiro de café estava aromatizando o ambiente. Gizelly estava concentrada no balcão mexendo alguma coisa e não viu quando eu me aproximei.

-Você vai me deixar mal acostumada. – Ela levou a mão no peito e quase derrubou o vidro de geleia.

-Que susto! – Sorri com o seu jeito atrapalhado. –Bom dia, desculpe invadir sua cozinha.

-Bom dia linda, pode ficar à vontade. – Fui até ela e deixei um beijo rápido nos seus lábios. – O que você está aprontando ai?

-Acordei com fome, fiz um café reforçado pra nós. – Na mesa tinha café, frutas, pães. – O rapaz trouxe esses pães pra gente.

-Ele sempre faz isso quando tem alguém na casa. – Seu Joaquim era caseiro desde quando eu me entendo por gente. – A esposa dele vem fazer o almoço mais tarde.

-Eu posso cozinhar pra gente. – Gizelly ficava ainda mais linda com esse sorriso tímido. –Se você quiser?

-É claro que eu quero. – Dei mais um beijo nela e me servi de café. – Vou dispensar a Neide, agora vamos comer, pois eu também estou faminta.

Gizelly e eu tomamos café em um clima agradável, conversávamos sobre o funcionamento da fazenda, sobre os cavalos e ela me mostrou as fotos que tirou, todas ficaram lindas e cada momento eu me encantava mais.

- O que você acha de uma volta à cavalo? – Sugeri e ela concordou.

Subimos pra trocarmos de roupa e assim que passamos pela porta à agarrei pela cintura e ela deu um gritinho assustado.

-Antes eu quero fazer isso. – A segurei entre a parede e a beijei com todo desejo.

Gizelly retribuía o beijo com intensidade, nos desgrudamos quando o ar nos faltou. Eu pensei que seria apenas um beijo, mas Gizelly me empurrou e veio pra cima como mais fome, sua língua entrou em minha boca de forma violenta. Sua mão prendeu em minha nuca e as minhas mãos correram livre para a sua cintura. Nossas bocas se movimentavam de forma rebelde, fomos andando e encontramos a cama. Gizelly estava com o corpo sobre o meu e seus toques me faziam perder meus sentidos. Sua boca descia pelo meu pescoço com pressa, sua língua deslizava pelo meu pescoço e senti seus dentes cravar em minha pele. Deixei um gemido escapar dos meus lábios e o sorriso dela foi de pura malícia. Gizelly tinha uma olhar de desejo que chegava arder minha pele. Sem demorar ela retirou minha blusa e voltou a explorar meu corpo com a boca, minhas mãos estavam presas em seu cabelo e eu me segurava pra não fazer força e machuca-la, mas estava difícil me concentrar com uma língua brincando com seio ainda por cima do sutiã.

-Você é uma delicia sabia? – Ela sussurrou em minha orelha e eu senti meu ventre se contrair.

Uma de suas mãos se arrastou livremente pela lateral do meu corpo e entrou na calça de moletom que eu vestia. Meu corpo arrepiou inteiro com o sorrisinho que ela me lançou quando viu o estado em que minha calcinha se encontrava. Gizelly alcançou minha boca novamente enquanto fazia movimentos circulares em meu clitóris ainda por cima da calcinha.

-Pa..para de me torturar. – Minha voz quase não sai de tanto desejo.

-Pede pra mim, o que você quer. – Eu quase não consegui segurar com sua voz arrastada na minha orelha, a safada ainda deu uma mordida de leve.

-G..gi. –Gizelly ia me fazer chegar ao clímax apenas com aquela tortura.

-É só pedir gostosa. – Ela lambia, beijava meu pescoço de forma provocativa.

-Me faz sua, agora!

Ela sorriu vitoriosa e sem aviso senti seus dedos invadirem minha intimidade me fazendo gritar de prazer, as estocadas eram precisas e meus gemidos podiam ser ouvidos pela casa toda, por sorte estávamos sozinhas. Gizelly sabia exatamente o que estava fazendo e não demoraria para o orgasmo me atingir.

Puxei seu rosto e avancei sobre sua boca em um beijo urgente, seus dedos entravam e saiam e meu corpo estremeceu avisando que eu estava em meu limite. Minha respiração pesada, meu coração acelerado avisava o orgasmo veio forte.

-Eu estou apaixonada por você! – Gizelly me encarou surpresa, e me presenteou com o sorriso mais lindo do mundo. – Eu não sei o que você fez comigo, mas eu quero você pra mim.

-Linda! – Ela grudou nossos lábios em outro beijo, mas dessa vez mais calmo.

Passamos alguns minutos trocando caricias, nos beijando, sorrindo. Gizelly me deixava leve, sem dúvidas eu era uma pessoa melhor ao lado dela.

-Você sabe ser cruel. – Gizelly me encarou confusa. – Me torturou de proposito.

-Sou inocente. – Ela sorriu sapeca, e eu mudei nossas posições.

-Ah é? Agora vou me vingar. – Não esperei ela responder e a beijei com desejo.

Passamos a manhã inteira dentro do quarto, só saímos quando a fome apertou e o passeio de cavalo ficou pra mais tarde. Já havia muitos anos que eu não tinha um fim de semana tão incrível. Bianca odiava vir aqui comigo e sempre eu vinha sozinha, mas ultimamente eu não estava tendo tempo pra fazer isso. Gizelly não fazia nada pra me agradar, ela estava ali se divertindo da mesma forma que eu estava e eu estava amando aquela sensação de poder ser eu mesma sempre.

A noite caiu e mais uma vez passamos a maior parte do tempo namorando, eu estava viciada naquele corpo. Eu gostava de sexo, mas com ela eu estava gostando além do normal. A noite fria fez que dormíssemos agarradas novamente, isso era outra coisa que eu estava amando fazer, nunca fui de dormir abraçada com ninguém, mas tê-la em meus braços estava sendo uma das minhas posições favoritas.

No domingo acordamos cedo depois dela resmungar um pouquinho, precisávamos voltar mais cedo, pois inda teríamos a festinha do Gabriel, filho da minha amiga Marcella. Depois do café seguimos viagem.

-Queria poder ficar mais uns dias aqui. – Gizelly disse sorrindo enquanto escolhia a musica no rádio.

-Se você estiver comigo eu passaria todos os dias aqui. – Ela corou e eu beijei sua mão rapidamente.

-Boba. – Arranquei com o carro e depois de algumas horas estacionava em frente ao seu prédio.


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Foi aqui que pediram um casal de boiolas? 

Volto mais tarde!

A única exceção (Girafa Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora