CAPÍTULO 12- que tal uma aposta?

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ISABELI SOARES

Depois daquela manhã ,tumultuada. Tive a tarde de folga, e fui pro orfanato, pra mais um dia de estagio.

- tia ,vem jogar bola, com a gente!
O menino, me puxava pela mão.

- sou péssima nisso.
Falei, rindo.

- a gente, quer sua companhia tia.
Ele falava.

- tá bom, então.
Falei, e sorri pra ele.

Junto com os outros meninos, dividiram os times.

Quando o professor , iria apitar, alguém exclamou:.

- tem lugar, pra mais um?
Bruno falou, sorrindo pra mim.

- o que vocês acham, meninos?
Perguntei, ainda fitando ele.

- vai pro outro time, tio.
O menino falou.

- seremos adversários, Isa?
Ele falou, sorrindo de canto.

- pelo jeito sim!
Fale, sorrindo.

- que tal fazermos uma aposta?
Ele perguntou.

- e o que seria?
Perguntei.

- se você ganhar, te deixo fazer o que quiser comigo.
Ele falou, sorrindo de canto.

Senti a maldade!

- e se você ganhar?
Perguntei engolindo a seco.

- quero uma noite, pra te levar pra jantar. Topa ou vai arregar?
Ele falou sério.

A pior forma, de me incentivar a fazer merda, é mexer com o meu ego... com essa história de arregar.

- topo. Se prepare, pra perder, rezende!
Falei, me posicionando no meu lugar.

- é o que veremos, isabeli Soares!
Ele falou, dando uma piscadela.

E começou, a incentivar seu time. Sorri ,vendo o seu lado competitivo, em campo.

O professor apitou, dando início a partida.. o time do Bruno, saiu na frente.

Mas o meu logo, pegou a bola , que passou pra mim.

Bruno parou na minha frente, tentando me distrair, lançando seu charme.

Sorri pra ele, e dei uma caneta nele.

- porra isabeli!
Ele exclamou.

.........

Peguei minha garrafinha d'água pra hidratar, Bruno se aproximou com um sorriso de vitória.

- então, quer dizer, que tenho um jantar, com você..
Ele falou.

- parece que sim. Quando vai-ser?
Perguntei.

- hoje!
Ele.falou,

Engasguei com a água, e ele deu leve batidinhas, nas minhas costas.

- hoje, Bruno? Tá muito ansioso pra isso.
Falei.

- precisamos selar a nossa amizade.
Ele falou, sorrindo de canto.

- ah sim!
Respondi, sem jeito, tentando um deja vu, do beijo.

- certo então?
Perguntou.

- sim! Mas ,me diz... porque veio? Precisam de mim?
Perguntei.

- não, ninguém precisou. Só queria te ver, foi tão louco hoje de manhã... e depois o neymar em cima de você. Não tive um momento a sós, com a minha amiga.
Ele falou, engolindo a seco.

Inquietos!- Bruno Rezende! Onde histórias criam vida. Descubra agora