CAPÍTULO 33- Los Angeles!

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ISABELI SOARES

me encontrava no hangar de embarque, esperando meu vôo ser anunciado.

A minha sorte, era que sabia me virar no inglês, em Los Angeles.

- sinto muito por tudo, Isa.
Seu Bernardo falou, me dando um abraço.

- a culpa não é de vocês..
Falei, com uma pontada de dor.

- não, do idiota do Bruno!
Vitória falou, cruzando os braços.

- promete, que vai ligar?
Julia perguntou

- prometo, eu amo vocês, não esqueçam disso.
Falei, abraçando ela.

Me despedi deles, e logo foram embora. Com um grande aperto, dei o último abraço.

Enquanto olhava minhas passagens, duas criaturas, pararam na minha frente, com suas malas.

- nos vamos juntos!
Medina falou.

- estamos de férias. E você precisa de apoio, nada melhor que nois.
Neymar falou, sorrindo.

- sério mesmo?
Perguntei.

- óbvio, Isa. Vai ser, a melhor viagem de todas.
Medina falou.

E sorri pra eles.

........

- dá próxima vez, vamos no meu Jatinho. Banco duro!
Neymar falou, se contorcendo do meu lado.

- tá reclamando muito.
Falei.

E ele deu de ombros.

........

BRUNO REZENDE

- onde ela tá?
Perguntei, ofegante.

- ela já embarcou. Por culpa sua!
Julia falou.

Olhei ao redor no aeroporto, e constatei, que era verdade...

- queria saber, o que se passa na tua cabeça? Em fazer esse tipo de merda? Dá onde saiu essa atração pela cabrita?
Meu pai falava, vermelho.

- eu não sei. Eu bebi demais. E confundi tudo...
Falei, suspirando derrotado.

- por culpa disso, você empurrou ela, pra longe.
Ele falou, me dando um tapinha no ombro.

Respirei fundo, observando eles irem embora.

A minha esperança, era de encontrar ela aqui... e suplicar pra ela ficar. E que me perdoasse. Mas, a decisão já estava tomada. Ela tinha ido embora.

E a culpa era toda minha...

.......

Alguns dias depois...

- vai ter cirrose,se continuar bebendo assim.
Lucarelli falou.

- eu quero morrer de uma vez. Só faço mau, pra quem eu amo.
Falei, fitando a garrafa de cerveja, em minhas mãos.

- pisou na bola feio. E se quiser ela de volta, vai ter que beijar o chão , que ela pisa.
Ele falou, suspirei.

- mas, quem disse que ela vai me querer?
Falei, com os olhos marejados.

Lucarelli ficou em silêncio, e fitou a parede em sua frente. O silêncio dele disse tudo.

Depois do que aconteceu, comprei o ape na barra, que queria morar com ela. Agirá estou nele sozinho, apenas com as nossas lembranças.

Nem olhar para o céu, era a mesma coisa mais... lembrava, da noite que nos amamos, com as estrelas, como nossas cúmplices. E agora, elas me lembra, do mau que fiz.

Inquietos!- Bruno Rezende! Onde histórias criam vida. Descubra agora