CAPÍTULO 31- realizaçao de um sonho!

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ISABELI SOARES

- tá um pouco tensa..
Bruno falou, segurando minha mão.

- é que, preciso te contar uma coisa.
Falei, fitando ele.

- o que?
Perguntou desconfiado.

- recebi uma proposta, de uma nova campanha..
Falei, e ele me fitou.

- isso é ótimo né.
Ele falou.

- mas, é em Los Angeles. Ficaria um mês por lá.
Falei, vendo seu sorriso desaparecer.

- um mês? É muito tempo.
Ele falou, e eu assenti.

- eu sei. Não é agora ainda, é mes que vem.
Falei.

- só que você quer ir.
Ele falou.

- não posso negar. Nunca sai do país, e seria uma ótima oportunidade.
Falei, e ele forçou um sorriso.

- pra ficar longe de mim.
Falou saindo do meu lado.

- eu vou voltar, pra você. Porque isso agora?
Falei, sem entender.

- só acho muito tempo, você longe.
Falou, me fitando.

- eu sei, mas passa rápido. E eu não quero ir, se é pra ficar, nesse clima com você.
Falei, e ele me fitou.

- desculpa. Mas, não é fácil pra mim.
Ele falou.

- já que tocou nisso. Daqui dois meses, você vai pro modena! E eu vou ficar aqui... eai? Justo? Não! Pra nenhum, mas eu entendo, é seu trabalho. E vou te visitar, quando der.
Falei.

- esse é o problema? É meu trabalho... não uma sessãozinha de fotos.
Falou , percebendo a merda.

- não tô acreditando nisso.. Era pra você, estar feliz. Me apoiando.
Falei, e ele mordeu lábio.

- eu tô feliz. Tô radiante.
Ele falou, forçando um sorriso.

- percebi! Quer saber... deixa assim.
Falei, guardando minhas coisas.

- como assim?
Perguntou.

- não se preocupa, vou ficar aqui.
Falei, pegando minha mochila.

- Isa...
Ele.falou.

- esquece tudo isso. Nós vemos amanhã.
Falei, saindo do seu quarto.

Cruzei a porta de entrada, e dei de cara com neymar.

- que cara de bunda!
Ele exclamou.

- só tô cansada.
Falei, tentando não transparecer.

- aconteceu alguma coisa?
Perguntou.

- não Ney. Só é ansiedade e estresse, afinal amanhã vou experimentar o vestido da formatura.
Falei, e ele sorriu.

- vai ser a mais gata de todas.
Ele.falou, e sorri.

- já preparou, sua roupa?
Perguntei.

- já, tá tudo no esquema. Agora vem, vou te levar pra casa!
Ele falou, passando seu braço por meu pescoço.

- que perfume horrível, aqui dentro.
Falei, entrando no carro.

- seu mal gosto é grande.
Ele falou.

- o meu? Isso parece insenso, daqueles nem terríveis.
Falei, e ele mostrou o dedo do meio.

Mostrei a língua pra ele, que sorriu.

- quem mostra a língua, quer beijo.
Ele.falou, e eu ri

- dirigi, e para de besteira.
Falei, rindo.

Inquietos!- Bruno Rezende! Onde histórias criam vida. Descubra agora