CAPÍTULO 48- nossa sementinha!

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                    ISABELI SOARES

Estava de joelhos no banheiro ,depois de colocar tudo pra fora. Não era a primeira vez, que isso acontecia.

- amor, tá tudo bem?
Bruno falou, se abaixando e segurando meu rosto.

- fiquei muito enjoada,  e um pouco de tontura.
Falei, fitando ele.

- tá pálida, ta assim desde quando?
Perguntou.

- tem uns dias.
Falei, e ele ficou pensativo.

- isso é sintomas de gravidez.
Ele falou, sorrindo.

- mas, será? É um pouco impossível.
Falei, assustada.

- não é não, transamos duas vezes, sem camisinha.
Ele falou, e engoli a seco.

- merda, isso é verdade... o que vamos fazer?
Perguntei.

- você, vão deitar , e ficar quietinha. Que eu vou na farmácia,  comprar um teste de gravidez!
Ele falou, me ajudando a levantar.

Ele me deitou na cama, e depositou um beijo na minha testa. E logo saiu. Enquanto ele não voltava,  fiquei pensando na possibilidade, de estar grávida... um filho, meu e do Bruno.

Depois de um tempo, ele apareceu,  com dois teste de farmácia.

- pra não dar erro.
Ele falou, e fui até o banheiro.

Após fazer o teste, caminhei  ate o quarto, largando em cima do bidê... aqueles malditos minutos, pelo resultado, não passavam, deitei minha cabeça no ombro do Bruno e comecei a chorar.

- amor, o que foi?
Ele perguntou, acariciando meu rosto.

- e se eu tiver grávida, Bruno... será que vou ser uma boa mãe? Será que vou  conseguir?
Falei, fungando.  E sentindo,  o medo tomar conta de mim.

Ele segurou meu rosto , e me fitou.

- vai ser a melhor mãe,  e eu tenho certeza disso. Você é maravilhosa em tudo, e será nisso também.
Ele falou, secando uma lágrima.

Sorri pra ele, e o tempo, pro resultado já tinha acabado.

Olhei pro Bruno, que se aproximou,  e fitou o teste.

- vamos ser pais amor. Deu positivo!
Ele falou, com os olhos marejados.

Fitei o teste, e vi 3 semanas... meu coração acelerou, por saber ,que uma outra vida, estava crescendo aqui dentro.

 meu coração acelerou, por saber ,que uma outra vida, estava crescendo aqui dentro

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- tô grávida...
Sussurrei fitando ele.

Ele assentiu todo bobo, e me ergueu do chão, abracei ele. E selei nossos lábios.

- eu te amo, obrigado por realizar o meu sonho.
Ele falou, chorando.

Sequei suas lágrimas,  e o abracei novamente.

Inquietos!- Bruno Rezende! Onde histórias criam vida. Descubra agora