SOU UM COM O PAI

83- A HISTÓRIA DO ESPÍRITO QUE SE CHAMOU TOBIAS, O REI DOS BRUXOS.

Histórias psicografadas por Emily Mesquita

Esta história que vamos narrar nesse capítulo, foi psicografada por Emily Mesquita, e foi contada pelo Anjo de Luz, que antes do arrebatamento era conhecido na terra como Tobias, o rei dos bruxos.

Tobias, antes do desencarno, andou perdido, sem sentido espiritual em sua vida carnal, e dessa forma, depois da grande travessia, capturado pelas trevas, foi parar no mundo dos mortos, iludido pelo poder que havia conquistado na fase carnal.

E advertiu: Minha história pode não ser muito interessante sob o olhar puramente carnal, porém acrescentar conhecimento no que tange ao aspecto espiritual, situações que muitos desconhecem, pelo simples fato de querer não ver para manter-se protegido em uma teia de mentira.

A história de vida carnal de nosso irmão Tobias inicia há muitos anos atrás, em um pequeno vilarejo de uma simples e pacata cidade interiorana. E assim Tobias inicia seu diálogo:

- Quando ainda era pequeno presenciei muita coisa da qual não conseguia ver explicação ou chegar a uma compreensão científica, porém meus pais consideravam-se conhecedores por causa da longa cultura familiar em seguir as práticas de bruxaria.

Evidente que Tobias desconhecia a palavra de Deus, pois por causa das tradições culturais, são colocadas de lado e a busca das respostas sempre se fará com base em teorias do acaso.

8 Assim anulam os ensinamentos de Deus com tradições culturais. 9 E complementou: Vocês invalidam os ensinamentos de Deus sob o argumento de manter viva tradições malignas. (MARCOS 7:8-9)

Para garantir a continuidade dos legados familiares, como as tradições em bruxaria, é necessário que haja dedicação nessas doutrinas tortuosas, e consequentemente há o abandono da palavra de Deus. A bruxaria, gera um enganoso sentimento de proteção para quem a segue, representando um poder espiritual.

Tobias, em seus escritos revela que a grande parte dessa tradição se dava pela linha parental paterna, pois a sua mãe apenas a seguia por influência de seu pai carnal. E assim conclui:

- Por conta desse conhecimento de bruxaria, meu pai se considerava o maior dos bruxos e tentava explicar todos os eventos assustadores de manifestações espirituais que acontecia comigo.

Por meio da doutrina tortuosa da bruxaria, e não querendo ver a verdade dos tormentos espirituais que assolavam Tobias, o pai carnal dele o considerava protegido, pois confiava nesses espíritos malignos que o atormentavam. Considerava que se os espíritos, que não sabia direito a procedência, o acompanhassem, seriam eles os seus protetores/guardiões.

Como pode um espírito marcado com o sinal da maldição, que não consegue ter sossego espiritual, trazer paz e proteção para quem está sendo atormentado?

Questiono se você conseguirá manter a sanidade se estiver na convivência diária de muitos doidos? Com o tempo é certo que a resistência cairia e você passaria a se comportar como um deles. Cego espiritualmente, o pai de Tobias não conseguia ver o perigo que representava esses espíritos obsessores, achanco que tudo era bom demais e com isso criava expectativas com o futuro de Tobias, conforme declarou:

- Mau pai me chamava de Bruxo vidente, se orgulhava de tudo que acontecia e colocava a maior expectativa de que eu seria um bruxo muito forte, muito conhecido, respeitado e temido e, sendo que para isso ele iria me ensinar e melhorar meus dons espirituais.

É evidente que Tobias tinha dons de ver espíritos, e escutá-los falar de todo tipo de assuntos, porém isso o assustava pois não conseguia compreender e nem conseguia qualquer explicação pela ciência negacionista, tendo apenas como consultor seu pai, que era considerado um grande bruxo na região onde morava.