RENASCIMENTO ESPIRITUAL COMO FONTE PARA RESTAURAR A FÉ PERDIDA
Por muito tempo pensava serem as minhas condutas boas, e estavam revestidas de uma certa religiosidade, mas, na verdade, tratava-se de falsas verdades, utilizadas por mim, por serem boas aos meus próprios olhos e poder tirar proveito dessas inverdades.
5 Em seguida os fariseus e os intérpretes da Lei de Deus indagaram-lhe: diga-nos por qual motivo os teus discípulos não lavam as mãos antes de comer o pão, e assim descumprem as tradições deixadas por nossos antepassados? 6 Aproveitando o momento, Jesus ensinou-lhes: hipócritas! A vosso respeito o profeta Isaías assim relatou: vocês honram-me com os lábios, porém, não trazem nos pensamentos os meus ensinamentos. 7 Vocês louvam-me em vão, pois, ensinam doutrinas que não passam de meras tradições humanas. 8 Vocês invalidam as orientações de Deus para seguir os ensinamentos tortuosos repassados como tradições. 9 E complementou: transgridem os ensinamentos de Deus com justificativas de manter viva tradições malignas. 10 Vejam que Moisés ordenou que devem honrar o teu pai e a tua mãe, e quem os amaldiçoar, certamente morrerá. 11 Pelas tradições malignas, vocês ensinam aos homens que, quem se justificar dizendo que aquilo que usariam para ajudar a seu pai ou à sua mãe foi consagrado como oferta/Corbã (korban) ao Senhor, 12 estará desobrigado de ampará-los. 13 Com ensinamentos tortuosos como esses, vocês anulam a palavra de Deus, para atender aos interesses egoísticos de vocês. (MARCOS 7:5-13)
É comum as pessoas conscientizarem-se, com o fim de fugir das consequências dos erros, justificarem as ações erradas como necessárias, ou seja, boas. Acreditam que pensando desta forma tortuosa ficarão livre das maldições que habitam o mundo das transgressões. Se as suas ações estão justificadas, entende que não precisam prestar contas dos seus erros, e consideram-se "injustiçados" quando a aflição o alcança. Induzidos por ensinamentos tortuosos, pensam que ocultando os erros dos homens e sendo justificados por eles, também estaria ocultando-os de Deus e dispensados de prestar contas com o Eterno Jeová, o justo Juiz divinal.
16 Aproximou-se um jovem e assim perguntou-lhe: Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? 17 Jesus, aproveitando a saudação orientou antes de responder-lhe o questionamento principal: por qual motivo você considera que eu sou bom? Verdadeiramente bom é Jeová, Deus. Quanto ao teu desejo de querer entrar na vida eterna, somente conseguirá se seguirdes os mandamentos que guardas no coração. (MATEUS 19:16-17)
Nunca podemos esquecer que a autojustificação de Adão não o livrou da consequência dos seus atos (Gênesis 3:17-19), mesmo que não tenha sido acusado por Eva e nem pela serpente. Da mesma forma Eva não conseguiu livrar-se das consequências (Gênesis 3:16) da sua transgressão, ao atribuir a culpa pela sua ação ao tentador (Gênesis 3:13).
O arrependimento gera sentimento de repulsa pelo ato praticado e mudança no comportamento, abandonando as velhas práticas pecaminosas (Colossenses 3:8-11), enquanto a "justificação" do erro, cria a ilusão que o pecado é algo bom.
8 Nos tempos passados, pelo desconhecimento de Deus, servíamos aquilo que não são deuses. 9 Hoje já conhecemos a Deus e ainda melhor, somos também conhecidos por Deus, como podemos querer novamente voltar a servi-los, seguindo velhas práticas, fracas e pobres? (GÁLATAS 4:8-9)
Jeová mostrou, no caso de Adão e Eva, que a justificação do ato pecaminoso, não retira o pecado, se não haver o reconhecimento do erro e o arrependimento (Isaías 55:7; Lucas 3:8-9). Antes de "apontar o dedo" para os erros do próximo, como acusador, é necessário primeiro corrigir os próprios erros.
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SOU UM COM O PAI
SpiritualitéA OBRA EM REVISÃO PELO AUTOR! Primeiro livro da trilogia, Sou um com o Pai (João 14:11) faz uma busca no interior da consciência transcendente e traz respostas a questionamentos quanto a vida física e espiritual. Livro aborda sobre a vida harmônica...