32. Everything Is About Sex

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Luke's POV

Apesar de tudo, eu nunca achei que Maya cairia na minha.

Os olhos dela estavam sempre em mim, curiosos, vigilantes, mas ela era segura do que queria e do que devia fazer e eu não estava nos seus planos. Por isso aceitei o desafio de tentar fazê-la ceder. Era um jogo frio, mas era claro que eu queria mesmo comer ela.

Quem não ia querer?

Ela me beijou naquela noite e a ideia de fazer a coisa certa, como havia prometido à banda, foi por água abaixo. Eu não poderia recusar, mesmo sabendo que no dia seguinte tudo mudaria. Estava gostando da companhia dela e pensando que poderíamos criar uma amizade a partir daquilo.

Maya era divertida quando não estava preocupada medindo as próprias ações. Mas sexo ia mudá-la.

Porque é isso que acontece. As pessoas gostam de dizer que sexo é natural, comum, mas não. De todas as coisas, sexo é extraordinário. E eu estava ansioso para fazer ela gozar.

Nosso ápice era aquela noite. A surpresa, a primeira vez, a lembrança que ia ficar.

Ela me olhava meio assustada, mas eu sabia o quanto estava excitada pela forma que seus mamilos marcavam a blusa. Tão gostosa que eu poderia comer ela ali mesmo, no meio do estacionamento. Contudo, eu queria que fizéssemos aquilo direito, sem interrupções e com tempo.

— Entra no carro — eu falei, ainda encarando ela de longe.

Maya demorou um segundo para reagir.

Dei a volta no carro e sentei atrás do volante, ela ocupou o carona e puxou o cinto. Percebi como estava nervosa pela forma como balançava a perna. Eu poderia falar algo para acalmá-la, mas não tinha o que falar. Ela havia feito de tudo para não acabar na cama comigo e aquilo estava prestes a acontecer. Eu estava me sentindo especialmente vitorioso e sentia dor só de imaginar Maya de quatro.

Dirigi com calma, prestando atenção no trânsito, tentando controlar a vontade de colocar meu pau na boca dela enquanto parávamos no sinal.

Minutos depois, estávamos no estacionamento do hotel. Silêncio completo dentro do carro, assim como a viagem toda. Eu desliguei o motor e olhei para a perna inquieta dela.

Se não a conhecesse, diria que era virgem.

Soltei o cinto dela e percebi quando se encolheu.

— Você sabe o que fazer — Eu disse. — Não precisa ficar nervosa.

Maya balançou a cabeça.

— Eu não sei o que fazer com você — disse, sem me olhar.

— Eu posso ir devagar, fingir que eu sou o primeiro. O que acha? — zombei.

Ela revirou os olhos e abriu a porta, saindo do carro. Eu fiz o mesmo e seguimos para o elevador. Ao entrar lá, ela se virou para mim:

— Você é tão frio. Parece que estamos indo para um jantar de negócios — parecia quase irritada.

Eu ri fraco.

— Maya, não tem nada frio sobre o que eu quero fazer com você.

Ela bufou.

— Me beija.

Olhei ela de lado, confirmando que estava irritada mesmo.

Okay.

Me virei e abaixei o rosto perto do dela:

— Uma hora você quer, outra hora não. Eu realmente não sei o que se passa na sua cabeça.

Sex - Luke HemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora