Luke's POV
Apesar de tudo, eu nunca achei que Maya cairia na minha.
Os olhos dela estavam sempre em mim, curiosos, vigilantes, mas ela era segura do que queria e do que devia fazer e eu não estava nos seus planos. Por isso aceitei o desafio de tentar fazê-la ceder. Era um jogo frio, mas era claro que eu queria mesmo comer ela.
Quem não ia querer?
Ela me beijou naquela noite e a ideia de fazer a coisa certa, como havia prometido à banda, foi por água abaixo. Eu não poderia recusar, mesmo sabendo que no dia seguinte tudo mudaria. Estava gostando da companhia dela e pensando que poderíamos criar uma amizade a partir daquilo.
Maya era divertida quando não estava preocupada medindo as próprias ações. Mas sexo ia mudá-la.
Porque é isso que acontece. As pessoas gostam de dizer que sexo é natural, comum, mas não. De todas as coisas, sexo é extraordinário. E eu estava ansioso para fazer ela gozar.
Nosso ápice era aquela noite. A surpresa, a primeira vez, a lembrança que ia ficar.
Ela me olhava meio assustada, mas eu sabia o quanto estava excitada pela forma que seus mamilos marcavam a blusa. Tão gostosa que eu poderia comer ela ali mesmo, no meio do estacionamento. Contudo, eu queria que fizéssemos aquilo direito, sem interrupções e com tempo.
— Entra no carro — eu falei, ainda encarando ela de longe.
Maya demorou um segundo para reagir.
Dei a volta no carro e sentei atrás do volante, ela ocupou o carona e puxou o cinto. Percebi como estava nervosa pela forma como balançava a perna. Eu poderia falar algo para acalmá-la, mas não tinha o que falar. Ela havia feito de tudo para não acabar na cama comigo e aquilo estava prestes a acontecer. Eu estava me sentindo especialmente vitorioso e sentia dor só de imaginar Maya de quatro.
Dirigi com calma, prestando atenção no trânsito, tentando controlar a vontade de colocar meu pau na boca dela enquanto parávamos no sinal.
Minutos depois, estávamos no estacionamento do hotel. Silêncio completo dentro do carro, assim como a viagem toda. Eu desliguei o motor e olhei para a perna inquieta dela.
Se não a conhecesse, diria que era virgem.
Soltei o cinto dela e percebi quando se encolheu.
— Você sabe o que fazer — Eu disse. — Não precisa ficar nervosa.
Maya balançou a cabeça.
— Eu não sei o que fazer com você — disse, sem me olhar.
— Eu posso ir devagar, fingir que eu sou o primeiro. O que acha? — zombei.
Ela revirou os olhos e abriu a porta, saindo do carro. Eu fiz o mesmo e seguimos para o elevador. Ao entrar lá, ela se virou para mim:
— Você é tão frio. Parece que estamos indo para um jantar de negócios — parecia quase irritada.
Eu ri fraco.
— Maya, não tem nada frio sobre o que eu quero fazer com você.
Ela bufou.
— Me beija.
Olhei ela de lado, confirmando que estava irritada mesmo.
Okay.
Me virei e abaixei o rosto perto do dela:
— Uma hora você quer, outra hora não. Eu realmente não sei o que se passa na sua cabeça.
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Sex - Luke Hemmings
FanfictionLuke não era viciado em sexo. Na verdade, era viciado em endorfina. Ele precisava de feniletilamina, um peptídeo que se ativa também com perigo, paixão, risco ou medo. Mas não, ele não queria nenhuma dessas coisas. E eu? Eu só tinha que fazer o meu...