Michelle Martínez, empresária, mantém um relacionamento liberal com Caterina Lima, uma escritora em ascensão. Acostumadas a dividirem a cama com outras pessoas apenas pelo prazer, não imaginavam que iam acabar se apaixonando pelo jardineiro recém co...
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Caterina
Eu estava esperando uma menina!
Depois que contamos as nossas famílias e eu fui muito paparicada, combinei de ir com minha mãe e minha sogra às compras, pois elas estavam loucas para começar a me ajudar a montar o enxoval agora que já sabiam o sexo da minha bebê.
Michelle queria muito, mas não iria poder pois se entupiu de trabalho para poder focar o máximo possível em nós após o nascimento. Mateo estava junto com ela nessa bagunça já que se tornou o fotógrafo da M&M Beauty.
Eu dou graças a Deus por ser escritora e por minha editora entender o meu afastamento, mas também mandei já metade de um livro que estava escrevendo. Assim eles podiam ver que eu não largaria eles na mão.
Nesses meses que se passaram, eu podia afirmar com convicção que nunca fui tão feliz como agora. Eu tinha duas pessoas que eu amava e que me amavam de volta, eu carregava minha filha no ventre e que segundo os exames, estava perfeita, meu livro anterior ainda estava me dando bastante lucro e fazendo bastante sucesso, sem contar ou outros que já tinha lançado. Estava tudo perfeito, e eu sentia que nada podia acontecer para quebrar essa áurea de encantamento que me rodeava.
Pedi a meu motorista que me levasse, ultimamente não tenho chamado ele já que Mich e Mat haviam grudado em mim, mas com o aumento de trabalho precisei chamá-lo novamente. O cumprimento ao entrar no banco de trás de carro e pedi para que me levasse para o shopping do centro. Era o maior e mais completo aqui em San Diego. Só espero que as vovós entendam que a mamãe aqui, não aguenta mais bater perna igual antes.
Durante todo o caminho vou com minha mão em cima da barriga, fazendo carinho e sentindo minha bebê chutar. O que me lembrava que tínhamos que escolher um nome, já estava me incomodando chamar apenas de "bebê". Chegando em casa vou conversar isso com eles.
Estava tão distraída, perdida me pensamentos que mal notei quando chegamos. Agradeci ao motorista e avisei que ligaria quando precisasse novamente.
Caminhava em direção a praça de alimentação, onde tinha marcado com as duas. Minha mão não saia de minha barriga, que agora estava enorme, pelo menos para mim, era como um vício. Não demorei para encontrá-las, já que as duas correram na minha direção e quase me sufocaram em um abraço conjunto.
- Oh meu Deus, filha, olha o tamanho dessa barriga, você está tão linda. - Minha mãe disse, acariciando a minha barriga. - Oi minha netinha, hoje você vai fazer você se sentir a própria princesa...
- Si, você está muy hermosa, hija. - Minha sogra fala, eu adoro o sotaque dela, mesmo estando a muitos anos nos E.U.A., ela nunca perdeu seu sotaque cubano. É lindo. - Adorei o vestido também. - Estava com vestido preto, lindo, de bolinhas brancas que Michelle tinha me presenteado, dava destaque a minha barriga e tinha um ar vintage, que eu amava.
- Muito obrigada, eu amei quando sua filha comprou para mim, mas não tive oportunidade de usar até agora. - Sorrio.
- Agora, vamos parar de enrolação que eu prometi a minha neta um dia de princesa. - Minha mãe dis, e por fim sussurra. - Estou com o cartão do seu pai, vamos acabar com a grana dele.
