Michelle Martínez, empresária, mantém um relacionamento liberal com Caterina Lima, uma escritora em ascensão. Acostumadas a dividirem a cama com outras pessoas apenas pelo prazer, não imaginavam que iam acabar se apaixonando pelo jardineiro recém co...
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Michelle
Minha rotina estava uma loucura. Mateo e eu nos revezávamos no hospital. Meus sogros também quando viam que nós dois estávamos muito cansado. Sem contar que ainda tínhamos que cuidar de Claire.
Duas semanas haviam se passado, os médicos dizem que está bem e que não tem muita coisa o que fazer a não ser esperar ela acordar do coma. Minha irmã e Aisha confirmam o diagnóstico. Então sempre que posso estou do seu lado conversando e contando sobre o dia e as pequenas coisinhas que nossa filha apronta.
Mateo estava na empresa com meu pai para resolverem sobre alguns ensaios que foram remarcados, enquanto eu fazia companhia para Cat no hospital até a hora dele chegar, pois hoje ele pernoitaria com ela.
Sentada de costas para a porta, ouço abrirem e fechar, e me assusto ao ouvir a voz de quem entra.
- Querida. - Abel diz e me viro , levantando rapidamente, correndo para abraçá-lo. - Desculpa não ter vindo antes.
- Tudo bem. - Ele me abraça apertado, se afastando em seguida, dando um beijo em minha testa
- Como você está? - Seu olhar analisador percorre por todo meu rosto.
- Não muito bem, ela não acorda e isso está acabando comigo.
- E a sua pequenina?
- Ela está bem, minha mãe está lá em casa cuidando dela até eu voltar.
- Não vai dormir aqui hoje?
- Não, Mateo virá. Até pensei que fosse ele chegando.
- E onde ele está?
- Na minha empresa com meu pai. Ele é meu novo fotógrafo.
- Hm... Ele tem cuidado de vocês direito?
- Sim, Abe, não precisa se preocupar. Podemos conversar melhor depois quando formos para casa, você vai comigo não é?
- Sim, quero conhecer minha afilhada e mimá-la da forma certa.
- Ela tem duas semanas de vida, ela entende nada. - Sorrio para ele
- Mas eu vou ser o tio preferido dela, não importa o que.
- Você é único tio dela, Abel.
- Nada muda.- Ela pisca para mim, pega minha mão e se aproxima da cama onde Cat está, pegando também a mão dela. - Minha doce Caterina, você precisa voltar logo, ela não vai me deixar mimar minha afilhada e você precisa oficializar esse título que acabei de me dar. - Eu rio baixinho e abaixo a cabeça. - Precisa voltar para fazer o meu doce preferido, para mimarmos sua filha, para eu poder ver seu sorriso de novo. - Ele se inclina e deixa um beijo na testa dela. - Você sabe o quão impaciente eu sou, não é? Então nada de demorar mais para acordar, ou vou pedir permissão para te dar umas boas palmadas nessa sua bunda, está me ouvindo? - Ele diz brincando me fazendo rir novamente.