Michelle Martínez, empresária, mantém um relacionamento liberal com Caterina Lima, uma escritora em ascensão. Acostumadas a dividirem a cama com outras pessoas apenas pelo prazer, não imaginavam que iam acabar se apaixonando pelo jardineiro recém co...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Michelle
Eu estava envolvida em uma loucura, cheia de reuniões e testes de pele com a minha voa linha de maquiagem, e toda equipe corria para que eu lançasse antes da minha filha nascer.
Para que diabos eu fui inventar uma coleção de última hora!?
Caterina estava entrando no último trimestre da gravidez, e eu inventei isso, mas vai dar certo.
Hoje é o dia em que minha irmã mais nova, Luna, viria para tirar as fotos da campanha, Mateo me acompanhava e era o que me mantinha sã no meio da loucura que eu mesma criei.
A coleção seria toda em tons de rosa, uma homenagem a minha irmãzinha e agora a minha filha. Não que eu acredite que rosa seja cor de menina, porque para essa coisa de cor e gênero não tem nada haver, mas é mais pelo significado de pegar uma cor que nos é dada para simbolizar algo delicado, frágil. Porém vejo como uma cor poderosa e glamurosa. Também é umas das cores favoritas de Caterina, o que deixava essa coleção ser ainda mais especial para mim.
- Amor, estamos prontos. - Diz Mateo se aproximando de mim, ele estava terminando de ajeitar o cenário.
- Ai que bom. -Suspiro aliviada. -Tudo certo?
- Sim, Luna já está vindo, ela tem ótimas ideias, e está linda. - Ele segura meu rosto com ambas as mãos e me dá um selinho demorado. - Nada de chorar, viu?
- Sim senhor. - Ele abre um sorriso lindo e me dá mais um selinho, sendo essa mais rápido. - Sabe, estou gostando das vantagens de ter você trabalhando comigo...
- Ah é? - Ele envolve minha cintura e me puxa em sua direção fazendo meu corpo colidir com o dele.
- Aham. - Com minhas mãos espalmadas em seu peitoral, subo elas lentamente até envolver meus braços em seu pescoço.
- Não acha que é muito antiético eu ficar me agarrando com a minha chefe por aí? - Mateo aperta mais minha cintura acabando com espaço que ainda tinha entre nós dois.
- Eu tenho que ter alguma vantagem por ser a chefe, não? - Mordo meu lábio inferior, fazendo com que sua atenção seja toda focada nesse meu movimento, fazendo assim eu observar seus lábios também.
- Creio que esse é um bom argumento. -Ele dá um sorrisinho de lado e toma meus lábios com os seus.
Era um beijo onde promessas ficavam no ar. Suas mãos nunca deixando minha cintura, me apertando cada vez mais em si. O beijo é interrompido ao ouvir-mos uma tossida, meu olhar desvia de Mateo para a pessoa que está parada em nosso lado.
- Vocês moram juntos, precisam ficar se pegando toda hora? - Luna diz em um tom, como se fosse a mais velha. - Arrumem um quarto.
- Luna! - A repreendo em tom de brincadeira. Mas a observando bem, Mateo estava super certo, ela estava linda. - Uau, você está muito linda maninha. - Me afasto um pouco de Mateo, mas ele não tira sua mão de minha cintura.
