💭Vi on💭
Bruno saiu do quarto pra ir comprar alguma coisa pra comermos, me aconcheguei na poltrona e quando me dei conta, está dormindo, acordei com o barulho de alguma abrindo a porta, Bruno tinha voltado com o nosso jantar e refrigerante.
-Bruno: desculpa, não queria te acordar.
-Vi: ta tudo bem, eu só estava cansada, ainda não acabou a cirurgia?
-Bruno: pelas minhas contas faltam 2 horas ainda.
-Vi: aí que agonia, quero tanto saber se são eles, eu tô morrendo aqui.
-Bruno: eu tbm tô curioso pra saber se são eles, espero que não tenha feito perdemos toda a noite de sexta em um carro e em um hospital por nada.
-Vi: não vai ser por nada, pelo menos vamos ter matado a curiosidade.
-Bruno: é, vc tem razão, vamos comer? Comprei macarrão ao molho pesto, que eu sei que vc gosta.
-Vi: huuum, adoro- me sentei direito na poltrona e peguei a vasilha com o macarrão, comemos e ficamos conversando, já era quase 2 horas da manhã e nada da Samanta ou a desconhecida aparecer, já havia passado quase 5 horas desde que enfermeira falou que só seriam mais 3 horas e 30 minutos, o Bruno deitou na cama que tinha no quarto e dormiu, eu estava quase dormindo na poltrona novamente, quando abriram a porta, finalmente a cirurgia acabou.
-Vi: aí finalmente, o que aconteceu? Demorou mais do que o previsto.
-Dra. Montgomery: tivemos muita dificuldade na cirurgia, ela tinha muito sangramento interno, ainda mais com a pedra do bebê.
-Vi: bebê? Mas que bebe?
-Dra. Montgomery: ela estava grávida, de aproximadamente 1 semana.
-Vi: uma semana? Mas ela estava desaparecida a quase 2
-Dra. Montgomery: bom, pelo estado em que ela se encontra, acho que não foi consensual.
-Vi: não tem algum exame que de pra fazer pra saber ela foi estrupada?
-Dra. Montgomery: nós fizemos os exames, o resultado sai pela manhã.
-Vi: e quando ela vai acordar? Quero saber se ela é a minha amiga, o rosto dela está completamente deformado, ela é tão bonita.
-Dra. Montgomery: olha, não posso te dar certeza, mas acredito que dentro de 2 ou 3 horas ela acorda, não tem alguma forma de identificar ela, sem ser pelo rosto?
-Bruno: a tatuagem- Bruno disse levantando da cama.
-Vi: não amor, o Felipe tem a tatuagem, a Sam não tem.
-Bruno: ela tem a tatuagem na panturrilha, com a mão humana e um cachorro.
-Dra. Montgomery: olha aí, podem identificar ela dessa forma- a médica se aproximou, levantou a coberta que cobria a moça e levantou a perna dela, pra poder ver a panturrilha, meu coração se encheu de esperanças.
-Vi: eai? Fala alguma coisa pelo amor de Deus.
-Dra. Montgomery: nessa perna não tem nada, a menos que seja na outra- ela foi até a outra perna e a ergueu, olhando a panturrilha.
-Bruno: vamos moça, pelo amor do amor, temos ansiedade.
-Dra. Montgomery: tem alguma coisa aqui, mas não dá ver direito o que é, só uns rabiscos.
-Vi: posso tentar?
-Dra. Montgomery: fique a vontade- ela se afastou e eu me aproximei, não dava pra ver direto a panturrilha dela, então peguei o cll e liguei a lanterna, dando enfim pra ver a tatuagem que ela tinha ali gravadaReconheceria essa tatuagem em qualquer lugar, era a Samanta
-Bruno: eaí? Fala alguma coisa, vai começar com o suspense?- olhei pra ele com os olhos lacrimejando.
-Vi: é ela, é a Samanta- ele veio em minha direção e me abraçou com força, me girando no ar.
-Bruno: então isso significa que o tal desconhecido é o Felipe?
-Dra. Montgomery: não necessariamente, não é pq um deles era quem vcs procuravam, que o outro tbm vai ser.
-Vi: mas eles foram encontrados juntos, então tecnicamente ele deve ser o Felipe.
-Dra. Montgomery: isso eu não sei informar, já foi informado que quando acabar a cirurgia é pra trazer ele pra cá, recomendo que vcs descansem um pouco, pode demorar- ela saiu do quarto, eu me sentei na poltrona ao lado da cama da Samanta e segurei em sua mão, fazendo carinho na msm, Bruno deitou novamente na cama e voltou a dormir, lutei contra o sono o máximo que deu, mas acabei dormindo tbm, acordei com a luz do sol batendo no meu rosto, olhei pro relógio na parede e já era 2 horas da tarde, Samanta ainda estava desacordada, Bruno dormia tranquilamente, mas nada do Felipe ainda, fui ao banheiro, escovei os dentes e fiz minhas higienes pessoais, saindo do banheiro em seguida, acordei o Bruno e o ele fez o msm, assim que saiu do banheiro foi comprar algo pra comermos, enquanto eu fazia companhia pra Samanta, passando um tempo ele voltou, comemos e ficamos conversando, até que a médica veio no quarto.
-Vi: quando ela vai acordar?
-Dra. Montgomery: eu avisei que podia demorar, cada pessoa reage diferente a anestesia e dado ao estado que ela estava, isso pode levar tempo
-Vi: e o Felipe? A cirurgia ainda não acabou?
-Dra. Montgomery: ainda não, mas já deve estar acabando- no que ela terminou a frase o outro médico entrou no quarto.
-Bruno: eai? Como tá nosso amigo?
-Dr Adriano: os ferimentos dele eram graves de mais, fizemos todo o possível, mas infelizmente ele não aguentou a cirurgia, usamos todos os nossos recursos e fizemos todo esforço possível.
-Bruno: então? Ele tá morto?- Bruno começou a chorar de soluçar, enquanto eu, não conseguia acreditar no que estava ouvindo, como assim o Felipe morreu? Meus ouvidos não podiam acreditar no que estavam ouvindo, não podia ser real.
-Vi: será que podemos ver ele? Nos despedir e tal?
-Dr. Adriano: claro que podem, venham comigo.
Enquanto andávamos rumo ao necrotério do hospital, mil pensamento passavam pela minha cabeça, os momentos alegres ao lado de Felipe, tudo o que eu havia conseguido conquistar graças a ele, nas gargalhadas que todos dávamos durante as gravações, os climas que ficavam entre ele e a Samanta, tudo parecia fazer meu coração apertar cada vez mais, um dos maiores nomes do Brasil se apagou assim? Isso não pode ser real, quando o médico ergueu a coberta sobre o corpo de Felipe, deu pra ver a enorme cicatriz no meio do seu peito, com a tatuagem da coruja cortada ao meio, perdi as forças das pernas e quase cai no chão, mas o médico me segurou, me ajudando a me sentar, comecei a tremer de desespero, como isso foi acontecer? Como uma das pessoas mais influentes do Brasil morreu assim? As lágrimas quentes escorriam pelo meu rosto gélido pelo ar que havia no local, eu não conseguia, falar ou ficar em pé, só tremia e chorava, como vou contar pra Samanta que o Felipe morreu? O homem ao qual ela amou em segurado durante anos, agora estava ali, estirado morto na cama de um hospital...*Continua*
Bom foi esse o capítulo 38, querem o cap 39? Se quiserem é só baterem a meta de 400 comentários nesse cap, é isso... Bjs
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Femanta- Seria Tudo Um Sonho? 3° Temporada.
Fanfictioncontinuação das 2 primeiras histórias, está como uma série, bem vindos a 3° temporada de Femanta