cap 13- (tô sem idéia pra título)

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Acabamos de descer as escadas e íamos entrar em uma porta quando Carlos gritou.
-Carlos: não, nessa porta não, naquela porta ali- então entramos na outra porta, ela dava em uma escada que dava acesso a rua, Carlos desceu e veio atrás de nós, um pouco lento, já que acertaram um tiro em seu abdômen, estávamos correndo, quando olhei pra trás e o vi caindo no chão.
-Samanta: espera- coloquei Davi no chão e fui correndo até ele pra o ajudar a levantar.
-Samanta: vem eu te ajudo.
-Carlos: não, continuem, passem pela fronteira, vão embora, tenham dias melhores- vi um carro ligando a alguns metros, então Carlos fechou os olhos e e parou de respirar, o carro então começou a acelerar, me levantei e sai correndo.
-Samanta: corre, corre, corre- falei chegando correndo e pegando Davi no colo, olhei pra trás e vi Carlos de levantando, ficando de joelhos no chão, ele então pegou a arma que estava na sua cintura e esperou o carro chegar perto dele e então atirou na cabeça do homem o matando, o carro o atropelou em seguida e capotou na rua, teve uma explosão e paramos pra olhar, então Felipe me puxou, me fazendo acordar do meu transe e saímos correndo, começou a chover.
-Samanta: espera, espera, o que vamos fazer agora?
-Felipe: eu não sei, eu não sei- estávamos parados no meio da rua, com a chuva caindo forte sobre nós.
-Samanta: nós temos que ir pro rio, temos que cruzar a fronteira.
-Felipe: isso, a gente tem que continuar, o rio, isso aí- então pegamos as crinas no colo e saímos andando pelas ruas escuras, entramos em um beco e lá no fim dele pude avistar o rio.
-Samanta: o rio tá ali.
-Felipe: pra que lado?- então ouvimos algumas vozes, Felipe passou na minha frente e os meninos me abraçaram, ele então espiou no canto do muro e pegou uma grande pedra que tinha ali.
-Samanta: o que foi?- ele ficou em silêncio, então ouvimos passos se aproximando, Felipe se preparou para bater com a pedra na cabeça deles, mas eles não nos viram e apenas viraram pro lado contrário do que estávamos, ele então soltou a pedra no chão novamente, pegou Matias no colo e continuamos andando, nos escondemos embaixo de uma casa que ficava cerca de 1 metro mais alta do chão, deixando um grande espaço entre o chão e o piso da casa.
-Felipe: fiquem aqui, eu vou até o rio, vou achar um barco, tá bom? Esperem aqui.
-Samanta: tá bom- Felipe então saiu de perto, os meninos me abraçaram e ficamos ali esperando ele voltar, deu pra ver e tbm ouvir ele, quando ele conseguiu achar um barco, um nativo apareceu atrás dele.
-Felipe: é seu?- ele disse apontando pro barco, o homem fez que sim com a cabeça, então Felipe tirou o relógio da Gucci que estava usando.
-Felipe: eu te dou o relógio pelo barco- o homem pegou o relógio e então olhou Felipe dos pés a cabeça.
-Xxx: isso... Isso- ele disse apontando para os tênis da Nike nos pés de Felipe.
-Felipe: quer meus tênis tbm? Ótimo é seu- ele tirou o tênis do pé, alguns nativos passaram bem perto de mim, com lanternas, mas não nos viram embaixo da casa, então saímos andando, ainda por baixo dela, rumo aonde Felipe estava, os nativos estavam indo rumo a ele, então o moço que o vendeu o barco pelo relógio e o tênis o avisou e o mandou se esconder, ele então se escondeu em baixo do barco, que estava na terra, virado pra baixo, os nativos chegaram até o homem do barco e viram os sapatos e o relógio, então começaram a procurar por alguém, já sabiam que tinha um americano ali, parei mais no meio da casa e fiquei olhando, não dava pra ver muito bem o que estava acontecendo, mas consegui ver quando um deles levantou o barco, Felipe rapidamente pulou pra cima dele e pegou uma pedra, batendo com ela na cabeça do homem, então veio outro e tirou o Felipe de cima dele, então dois deles o seguraram, enquanto o que ele atacou se levantava e tirou a arma da cintura, Davi passou por uma fresta pequena e saiu correndo, quando me dei conta ele já tinha passado, o buraco era pequeno e eu não cabia nele.
-Davi: tio Felipe.
-Felipe: não Davi, volta- ele se mexeu e então o cara atirou nele que caiu no chão, então ele segurou Davi pelo braço e o puxou, colocando a arma na cabeça dele.
-Felipe: não, solta ele, solta ele, ele é só uma criança, solta ele, por favor, por favor, solta ele- o homem entregou a arma engatilhada na mão de Davi e pegou outra arma colocando na cabeça dele, como se dissesse pra ele atirar em Felipe ou morreria.
-Felipe: não, por favor, não machuca ele, Davi atira, faz isso- então Davi atirou e começou a chorar escandalosamente, enquanto os nativos riam, então ele engatilhou a arma novamente e a apontou pra cabeça de Felipe.
-Davi: não
-Felipe: Davi olha, eu tô aqui tá bom? Vai ficar tudo bem, eu amo vcs ta bom? Atira.
-Davi: não, a gente precisa de vc.
-Felipe: se vc não atirar em mim, ele vai atirar em vc, atira- sem que eles percebessem eu cheguei por trás com uma barra de ferro na mão e bati com força na cabeça do homem que estava com as armas, os dois soltaram Felipe no chão, que pegou a arma a atirou neles, eu estava com tanta raiva que não consegui parar de bater naquele idiota, como ele ousa ensinar meu Davi a atirar? Devo ter dado umas 10 pauladas na cabeça dele, até ele parar de gemer, então me abaixei e abracei Davi, que estava tremendo e chorando muito, Felipe conseguiu ficar em pé.
-Samanta: vc tá bem?
-Felipe: tô, vamos sair daqui, rápido- fui buscar Matias que estava escondido e voltei pra perto deles.
-Davi: desculpa, desculpa- ele falava por entre as lágrimas.
-Felipe: tudo bem, vc foi ótimo, tá tudo bem, calma, só acertou no meu ombro a bala, vai ficar tudo bem- então fomos até o barco e o colocamos na água, comecei a remar o mais rápido que conseguia, Felipe tentava ajudar, mas o ombro dele estava doendo, devido ao tiro, então ele não conseguia fazer muita coisa, estávamos quase chegando na fronteira quando luzes de lanternas começaram a iluminar pelas nossas costas.
-Samanta: droga, ele nos viram e agora? Eles vão atirar.
-Felipe: calma, abaixa- começaram a falar alguma coisa no megafone, mas não estávamos entendendo nada, nos abaixamos e eu olhei pra frente, foi quando percebi o quanto a fronteira estava perto.
-Samanta: a fronteira é bem ali, vamos continua remando- comecei a remar rápido, então o carro que estava iluminando a água acelerou e estava andando ao nosso lado, falando algo que fazia sentido nenhum pra mim, então as luzes da ponte da fronteira se acenderam e vários pessoas armadas apontaram pra nós.
-Xxx: parem, vc não tem permissão pra entrar no Vietnã.
-Samanta: parem, não atirem, não atirem por favor, não somos criminosos.
-Xxx: vcs não tem permissão pra entrar no Vietnã.
-Samanta: nós queremos asilo, somos uma família, precisamos de ajuda.
-Xxx: não continuem, vcs não tem permissão pra entrar no Vietnã.
-Samanta: não atirem, por favor, não atirem eu preciso levar minha família pro lado de lá.
-Xxx: não prossiga mais- olhei pra trás e vi alguns nativos armados na beira do rio, entrando no msm.
-Xxx: virem seu barco, agora.
-Samanta: nós não vamos voltar, não atirem- o barco cruzou a divisa, então ouvindo as armas sendo engatilhadas...

*Continua*

Tá acabando gente kkkkkk calma e respirem, 500 comentários e tem outro cap, bjs.

Femanta- Seria Tudo Um Sonho? 3° Temporada.Onde histórias criam vida. Descubra agora