cap 66- vcs decidem!

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💭 Samanta on 💭

Estava em casa sentada no sofá, enquanto lia um livro, Tom estava ao meu lado, mas revisando uma papelada do escritório, quando Serena chegou gritando.
-Serena: pai, pai, pai, vc viu meu diário?- disse parando frente a ele ofegante.
-Tom: no batente da janela, meu anjo.
-Serena: vc espiou?
-Tom: eu juro que não- Serena só o olhou desconfiada e foi pra sair correndo, quando tropeçou no tapete e esbarrou na mesa, quebrando um vaso de cristal, corri até ela no msm momento.
-Samanta: vc tá bem?- disse pegando sua mão a qual sangrava.
-Tom: não tem vidro, tá tudo bem, vem vamos fazer um curativo- disse a ajudando a se levantar, ela então correu e se sentou no sofá, eu continuei agachada no chão, vendo o que tinha molhado com a água do vaso, quando puxei um papel, vendo a foto que a mulher da casa de chá tirou nossa, ela estava com alguns respingos de sangue, parece loucura, mas pude jurar ver Serena quase sumir na foto e voltar novamente, quando a música de Luccas me tira dos meus pensamentos, me levantei e fui até Serena que dançava alegremente.
-Samanta: eu adoro o Luccas, mas que tal uma coisa mais tranquila?- disse mudando o canal, por azar coloquei direto no jornal "a cidade aterrorizada, enquanto o assassino faz sua 4° vítima..." Não deixei ela acabar de falar e desliguei a TV.
-Samanta: ótimo, quem quer bolo de café da manhã?- disse a levando rumo a mesa.

💭 Felipe on💭

Eu estava na cola do marido de uma mulher rica, ela suspeitava que ele a traia e realmente, eu consegui as provas de que ele fazia isso, tirando fotos dele com outra mulher, levando pra sua esposa em uma boate.
-Pamela: meu marido sempre foi um homem pacional, um desgraçado e criminoso, mas pacional! 5 mil- disse me entregando um envelope com o dinheiro.
-Felipe: pra um homem perigoso como seu marido, esse é o preço- disse pegando o envelope.
-Pamela: dois martines- ela disse pro garçom.
-Felipe: não, só um- não queria beber e ela me olhou como se me julgasse por não o fazer- é que quando eu bebo eu acabo ficando meio... Imprevisível- disse dando um sorriso.
-Pamela: vai que eu tô afim do... Imprevisível.
-Felipe: não, vc só quer vingança contra seu marido.
-Pamela: vc está se subestimando- ela disse passando a mão em meu peitoral.
-Felipe: tá aí um pecado do qual eu nunca fui acusado- disse pegando o martini e brindando com ela, o virando em seguida, depois disso não me lembro de mais nada, só acordei no outro dia, abrindo os olhos com certa dificuldade, minha visão estava embaçada e turva, olhei para o lado e a Pamela  dormia calmamente, me deitei novamente na cama.
-Felipe: aí Deus- disse jogando a cabeça pra trás, quando a ouço acordar rindo.
-Pamela: canta pra mim de novo, a música dos guarda-chuvas.
-Felipe: tá, mas vamos pular o café e ir direto pro musical tá?
-Pamela: não, por favor.
-Felipe: pode cantarolar os versos?
-Pamela: vc não se lembra da música?
-Felipe: esse é o lado positivo de ser um bêbado que apaga, menos arrependimentos.
-Pamela: bom, então vamos criar novas lembranças- ela disse subindo sobre mim, dando início a um beijo, quando escuto uma voz invadido o ambiente.
-Pamela: não se preocupa, é só o meu futuro ex-marido.
-Felipe: é só que eu tô preocupado- disse a tirando se cima de mim e vestindo minhas roupas o mais rápido que conseguia.
-Xxx: quem tá aí?- ouço o barulho de uma arma engatinhando, então pulo a janela e saio correndo, só vendo uma bala acertar o vaso que estava ao meu lado, porra eu só faço merda.

💭Samanta on💭

Era noite de quarta-feira, estava frente ao computador, queria descobrir quem era esse serial killer que não me deixava ter um minuto de paz, vendo o jornal local "hoje a cidade está em alerta, após o corpo de outra mulher ter sido encontrado, dessa vez atrás em uma lixeiras atrás de uma popular boate em São Paulo, as autoridades crêem que ela seja a 5° vomita de um assassino que está rondando as ruas da cidade, a única coisa que temos é um homem que disse que a viu na boate, a msm usava uma camiseta de caveira, não se lembra o nome da boate, mas sabe que começa com a letra P, ela estava lá de umas 11 até a meia noite" eu fui ouvindo tudo e anotando tudo o que eu achava relevante para o caso, vendo as fotos do local desse 5° assassinato, pensando comigo msm.
-Samanta: é esse lugar? Como vc as escolhe? Qual seu padrão?- disse me referindo ao assassino, quando meu cll começa a vibrar, vou ver é um link de uma notícia, abri e me deparei com a notícia de que o Justin havia morrido, em um acidente de carro, como isso aconteceu? Imediatamente pensei em Serena, ela era obcecada por ele, só não era mais obcecada do que pelo Luccas, larguei o celular sobre a mesa e fui até seu quarto, assim que abri a porta, a vi com o computador aberto, deitada sobre a cama e chorando horrores, me deitei ao seu lado, a abraçando.
-Samanta: o meu amor, eu sinto muito, sei o quanto vc gostava dele.
-Serena: por... Por que que as pessoas... Tem que morrer?- disse em meio a soluços.
-Samanta: as vezes... as coisas acontecem, e elas magoam.
-Serena: vai ter uma vigília da meia-noite na casa dele e eu quero ir com a Ruby.
-Samanta: vou falar com o papai tá bom?
-Serena: é o que vc sempre diz quando a resposta é um "não", pq que eu não posso ir?
-Samanta: pq meia-noite é muito tarde e a Ruby... É bem mais velha que vc, eu sei que isso é difícil.
-Serena: vc não sabe de nada, vc é a pior mãe do mundo, vc nem concertou a câmera ainda e se vc odeia a Ruby, então eu odeio vc- ela disse gritando, então virou as costas pra mim e se cobriu até a cabeça, não aguentei ficar na casa, como Tom estava lá, resolvi ir para o jornal, aonde estavam investigando o serial killer, lembrei de entregar a câmera e o técnico disse que arrumaria ela pra mim, msm ela sendo velha.
-Maria: agora são seis.
-Samanta: a polícia achou alguma coisa?
-Maria: só isso, no bolso dela- ela disse me mostrando a foto de um círculo vermelho no meio de uma página em branco, com alguma coisa desenhada.
-Samanta: Maria, vamos pegar esse cara, me arranja cada testemunha, cada relatório policial, cada migalha da CCTV, eu vou arrumar uma hora de horário nobre na próxima terça com uma ligação, acha que conseguimos tudo até lá?- ela fez que sim com a cabeça, os dias passaram voando e a terça chegou, eu estava na correria, Serena estava sentada na minha mesa desenhando, enquanto eu corria de um lado pro outro tentando resolver tudo.
-Samanta: não deixa as testemunhas falarem umas com as outras nos bastidores- disse pro homem que estava cuidando deles- como vc está meu bem?- disse olhando pra Serena ainda desenhando e então olhei pra tela antes de começar o ao vivo vendo que o jornalista estava com uma gravata super chamativa- Aron, coloca uma grava preta no Ted, ele te parecendo uma árvore de natal.
-Serena: mãe.
-Samanta: oi meu anjo?- disse a olhando rapidamente e voltando minha visão pras telas.
-Serena: eu tô com saudade da Ruby, eu tenho me comportado e fiz toda a lição de casa, posso ver ela por favor?
-Samanta: eu vou falar com o papai- só então percebi o que disse e fechei os olhos com força respirando fundo.
-Aron: Samanta? Estaremos ao vivo em 60 segundos.
-Samanta: claro que vamos- meu cll começa a tocar, era o baba de Serena que havia chegado, era noite e ela precisava dormir, então pedi para que ele a buscasse e a levasse pra casa pra dormir e descansar pra aula no próximo dia.

Femanta- Seria Tudo Um Sonho? 3° Temporada.Onde histórias criam vida. Descubra agora