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Quase um mês depois

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Quase um mês depois.

Madalena abriu a porta da mansão dando de cara com sophia no outro lado, fazendo a mais velha abrir um sorriso largo ─ A quase um mês que a garota não pisava naquela casa.─.

- Senhorita Muller, quanto tempo. - Madalena disse sorridente. - Senti a sua falta. - Falou. - Vem, entra.

- Olá, Mada. - Sophia disse. - senti saudades de você. - Disse sincera.

- A senhorita sumiu! - Madalena falou.

- Mada, sem o senhorita, por favor. - Disse fazendo a mais velha rir.

- É costume, senhorita. - Mada falou recebendo o olhar sério da assistente. - Sophia. - Corrigiu.

- Eu vou sentir tanta a sua falta, Mada. - Sophia falou fazendo a mais velha franzir a testa.

- Não compreendi. - Ela falou o quê fez sophia rir.

- em breve você irá entender. - Sophia disse. - Arthur se encontra? - Perguntou.

- Ele está no escritório, lá se tornou o refúgio dele desde... bom, ele tá lá. - Madalena falou meio receosa.

Sophia entrou na casa e observou tudo aquilo. Como ela sentia falta dos poucos momentos que viveu naquela casa ─Ela sentia falta dele.─.

" - Então você vai ser a minha assistente? - Arthur perguntou olhando para a menina.

- Bom, acredito que sim. - Sophia diz.

- Eu vou amar ter você ao meu lado em todos os momentos. - Arthur falou sorrindo.

- Você estar flertando com uma pessoa que acabou de conhecer? - Sophia perguntou fazendo ele rir."

- Fique a vontade para ir ao escritório. - Madalena disse fazendo a mesma piscar seus olhos. - acredito que ele ficará feliz em vê-la.

E assim, madalena se afastou indo em direção a cozinha, deixando sophia sozinha.

- Já eu não acredito muito nisso, Mada. - Sophia sussurrou. - Depois de hoje, ele nao vai precisar olhar mais na minha cara.

" - Eu não quero nunquinha me afastar de você. - Arthur disse e apertou no abraço. - Me promete que nunca vai sair da minha vida?

- Eu nunquinha vou me afastar de você. - ela respondeu sorrindo."

Uma promessa quebrada, ou melhor, mais uma.

Sophia ajeitou sua bolsa em seu ombro e caminhou até as portas do escritório, ela respirou fundo e deu batidas de leves na madeira.

Em seguida ela escutou um " Entre" vindo de dentro e assim ela fez. Com as mãos trêmulas, sophia abriu a porta e entrou.

Os seus olhos de cara se encontrou com os do piloto, fazendo ele olhar para o corpo de sua assistente de cima a abaixo.

- Bom dia, patrão. - Sophia disse séria.

- Não precisa do patrão. - Ele respondeu a olhando. - Bom dia, senhorita, o quê deseja?

Sophia caminhou até a mesa e parou, recebendo o olhar do piloto sobre ela. Era uma decisão difícil a ser tomada e infelizmente ela estava bastante decidida disso.

A assistente abriu sua bolsa e tirou um envelope branco e a caixinha de veludo que havia dentro e estendeu na frente do piloto.

- O quê é isso? - Arthur questionou pegando o envelope e deixando a mesma com a caixinha.

- Minha carta de demissão. - Sophia disse e segurou as lágrimas que queriam vim.- Já se passou quase um mês desde o ocorrido e desde então, eu te pedi perdão de todas as maneiras que a minha cabeça imaginou, mas, não serviram de nada né? - Ela disse. - Eu encontrei uma pedra no lugar do seu coração.

Arthur estava em silêncio apenas observando a garota em sua frente, enquanto ela falava. Sophia se encontrava com seus olhos marejados enquanto os do piloto estavam vermelhos.

- Sabe, foi um mês difícil, onde você praticamente não me dirigiu o olhar. - Sophia falou fazendo o mesmo abaixar sua cabeça. - E talvez você tenha decidido assim e que eu mereça toda a sua frieza.

Eles estavam se despedindo e nem perceberam.

- Eu estou muito arrependida e assumo que deveria ter sido transparente com você e contato toda minha história. - Sophia disse ao limpar uma lágrima que havia caído. - E ontem pra variar eu não consegui dormir. - Ela disse recebendo o olhar do piloto. - apenas mais uma noite em claro desde que te rejeitei.

- Eu também não consegui dormir. - Arthur falou pela primeira vez.

- Me deixa terminar, por favor? - Ela pediu fazendo ele concordar com a cabeça. - Olha, eu já entendi que tudo isso não tem solução e que você nunca vai me perdoar.

- Sophia- Arthur falou em um sussurro e se levantou da cadeira.

- Tá me doendo muito tudo isso e perdão, perdão por tudo que te causei. - Sophia disse sentindo as lágrimas rolando em seu rosto. - Eu não tô aguentando toda sua indiferença e eu sei que eu sou a culpada por isso, só que eu tô cansada de lutar e não ter resultados.

- Sophia, não, eu... - Arthur falou e foi interrompido pela mesma.

- Desculpa Arthur. - Sophia disse entre as lágrimas e pegou na mão do monegasco colocando a caixinha de veludo nela. - Eu não vou mais incomodá-lo, mas eu tenho que deixar claro que eu nunca vou deixar de te amar.

- Não faz isso. - Arthur pediu em um sussurro.

- Você me fez acreditar no amor novamente e me fez ser feliz no nosso pequeno infinito. - Sophia disse entre as lágrimas e apertou as mãos do piloto. - E eu sei que esse é meu castigo por ter te rejeitado, mas, eu te amo do fundo do meu coração. - Ela respirou fundo e continuou. - Eu assumo o meu erro e as consequências dos meus atos e sei que você nunca vai me perdoar, e eu já entendi que a nossa história se acaba aqui.

Sophia soltou suas mãos lentamente das dele, pegou sua bolsa e saiu do escritório, o deixando sozinho ─ igual as vezes que ele a deixava sozinha. ─.

A única reação do piloto foi se afastar da mesa e caminhando indo atrás da assistente, mas, ele parou no mesmo momento que chegou na porta e fechou a mesma.

O piloto escorou sua cabeça na porta e soltou um suspiro derrotado, logo em seguida sentiu as lágrimas rolando em seu rosto.

" - Eu nunca vou deixar você partir da minha vida, Muller - Arthur disse acariciando o rosto da garota.

- E quem disse que eu pretendo ir embora de sua vida? - Sophia perguntou fazendo o mesmo abrir um sorriso largo."

- Eu te amo, Muller. - Arthur falou entre as lágrimas.

Ah, não foi isso que eu pedi

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Ah, não foi isso que eu pedi.

Por acaso- Irmãos Leclerc Onde histórias criam vida. Descubra agora