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No dia seguinte...
Tinha coisas que Arthur Leclerc não conseguia compreender, como por exemplo: Aceitar que o amor dele é maior que qualquer coisa e perdoaria tudo ─ assim, o tamanho do ato tenha perdão. ─.
E a rejeição tinha perdão.
E naquela manhã, Arthur estava jogado em sua cama com seus pensamentos longe, ou melhor, em sophia muller.
O jovem monegasco não tinha conseguido dormir nenhum segundo daquela noite anterior, digamos que sua mente resolveu lavá-lo a todos os momentos que viveu com sophia.
" - Você é da onde? - Arthur perguntou fazendo a mesma erguer uma sombracelha.
- Do brasil? - Ela indagou meio óbvia.
- Eu sei, sophia. - Ele disse. - Quero saber o estado.
- Hum, são Paulo. - sophia respondeu. - Porque disso?
- Esse ano tem grupo no Brasil e supostamente é onde você morava. - Ele falou e sorriu fazendo a mesma erguer uma sombracelha.
- Não estou entendendo onde você quer chegar. - Sophia diz e bebeu seu suco.
- O quê quero dizer é que quero conhecer seus pais. - Arthur disse simples fazendo a mesma se engasgar com o líquido que bebia. - Não vai morrer, pelo amor de Deus. - Pediu e bateu levemente nas costas da garota."
Arthur desviou seu olhar ao ver a porta do seu quarto sendo aberta e mostrando seus dois irmãos.
- Que cara é essa? - Charles questionou e caminhou até a cama.
- A minha? - Ele indagou.
- Pois tá ridículo. - Charles disse o que fez o mini monegasco revirar os olhos. - Eu estou falando sério, não dormiu essa noite? - Questionou.
- Não.
- pensando nela? - Perguntou Lorenzo ao sentar na poltrona.
- E quando que eu não estou? - Arthur rebateu com outra pergunta.
- E prefere deixá-la ir embora? - Lorenzo perguntou olhando para seu irmão.
- Ela optou por isso, o quê eu posso fazer? - Arthur Leclerc questionou. - Eu a amo, só que nem sempre o amor é suficiente. - falou. - As vezes o ideal é desistir. - Completou.
- Quando você ama alguém, você não desiste, Arthur. - Lorenzo disse. - Porque se você desistisse, isso não seria amor, séria uma coisa frágil. - Disse. - E isso não valeria a pena lutar.
- Tem amores que vale a pena lutar - Charles completou. - E o amor de vocês é um deles.
- Mas dói, dói lembrar que eu fui rejeitado. - Arthur confessou. - Uma parte de mim, quer ela ao meu lado e a outra diz que eu não preciso mendigar o amor de ninguém. - Completou.
