1 | αℓмοѕτ

143 8 0
                                    

ᴇʟʟʏsᴇ ʏᴏsʜɪʜᴀʀᴀ ᴡᴀɴɢ

ɴᴇᴡ ᴏʀʟᴇᴀɴs, ʟᴏᴜɪsɪᴀɴᴀ; ᴛʜᴜʀsᴅᴀʏ, 02:48ᴘᴍ.

Assoprei a ponta da minha pistola, fazendo aquela pequena fumaça dissipar-se no ar.

- Mais uma missão cumprida para a lista - Arthur estralou o pescoço. - Não vejo a hora de voltar para Los Angeles!

- Deinert, você é uma negação quando está em campo! - Esther dizia para o irmão gêmeo alguns passos á diante. Liam, por outro lado, apenas revirava os olhos cada vez que a loira abria a boca para falar da sua péssima mira. - Você consegue ser pior que o pai!

- Bom, aí eu sou obrigada a concordar - Stephanne falou, guardando a arma no coldre. - A mira do tio Noah é ruim, mas a do Liam, é péssima!

- Eu levei a merda de um tiro na perna, e vocês estão preocupados com a minha mira? - disse Liam, indignado, apontando para a sua lesão na coxa direita.

Um pedaço da barra da blusa de Stephanne estava amarrada em sua perna, para estancar o sangue.

Após o tiro, a mesma fora correndo até ele, e tentou fazer a situação ficar menos pior do que já estava.

Resultado: Liam com uma bala na coxa direita, Enzo com o pulso deslocado e Stephanne levou um tiro de raspão no ombro esquerdo, enquanto ajudava Liam em campo.

Arthur, Esther e eu damos conta de três ACO, ao notar que os nossos amigos lesionados não estavam em condição de lutar.

- Você é um agente do FBI que tem quase dezessete anos e recém levou sua primeira bala, com o tempo você acostuma - argumentei, suspirando. - Eu estou na organização no mesmo tempo que você, já levei três tiros e estou viva, com todos os meus ossos, nervos e veias funcionando.

- Sou jovem e lindo demais para levar tiros gratuitamente, mas você não entenderia, agente Urrea - choramingou o gêmeo Deinert Urrea mais velho. Esther puxou-o para cima bruscamente, colocando o braço do irmão ao redor de seu pescoço. - Aí, Esther, cuidado!

- Ouvir você resmungando é a pior tortura psicológica - disse ela.

- Agentes, um helicóptero se aproxima da região para buscá-los. - Natasha avisou pelo rádio.

- Hora de ir para casa, graças á Deus! - comemorou Anne. - Será que nossos pais estão preocupados conosco?

Enzo soltou uma risada irônica.

- Os meus não, definitivamente - alegou. - Meu pai pega todas as missões possíveis pra mim, e a minha mãe, diz que confia no meu potencial de me virar no meio de uma situação como essa - deu de ombros.

- Não posso falar nada, porque foram meus pais quem me meteram na vida de agente - Arthur levantou as mãos em sinal de rendição. O cacheado foi em direção de Stephanne, levantando a mesma do chão.

[...]

ʟᴏs ᴀɴɢᴇʟᴇs, ᴄᴀʟɪғᴏ́ʀɴɪᴀ; 07:18ᴘᴍ.

- Fico feliz que tenham voltado vivos, assim podem fazer o relatório individual da missão em Louisiana - Michael alegou, com o mesmo tom de apatia que portava em horário de trabalho. O mesmo levantou o olhar do relatório que lia, referente à minha missão em Boston de um mês atrás, e encarou-me - Agente Wang, na sala de reunião daqui cinco minutos, sem atrasos!

- Entendido, agente Paliwal. - Assenti, controlando a vontade de revirar os olhos. Michael me deu as costas, na direção do elevador. - Sem atrasos - imitei-o, com a voz afinada e careta. Esther e Arthur estavam prendendo a risada, Stephanne apenas balançava a cabeça em negação.

𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐄𝐖 𝐅𝐁𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora