𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐄𝐖 𝐅𝐁𝐈

26 | gυι∂єℓιиєѕ

ᴀᴜᴛᴏʀᴀ

sᴀᴛᴜʀᴅᴀʏ.

Os oito agentes já se encontravam no lobby do hotel, apenas fazendo uma breve revisão do plano para aquela noite.

A única membra presente do esquadrão primário, era Heyoon. Ela estava passando algumas orientações para os mais novos, pois nem ela e nem os demais estariam presentes na festa, apenas acompanhando pelas câmeras e através das escutas.

— Não pensem em sequer retirarem essas escutas dos seus ouvidos, ou eu elimino vocês! — ela disse, mantendo um olhar ameaçador sob os oito jovens ali presentes, incluindo seu próprio filho, Arthur. — Tomem cuidado, sim? Há mais de um infiltrado aqui, e nenhum dos agentes que estão naquele salão são amadores, muito pelo contrário, e vocês também não são, ou não estariam aqui hoje.

— Dinda, uma pergunta — Liam atraiu a atenção da mais velha e baixa, que o encarou. — Vocês irão interferir na operação, caso algo saia do controle?

— A intenção não é que isso saia do controle, mas se acontecer, é óbvio que iremos. Isso se trata da segurança de todos vocês, e eu jamais deixaria vocês correndo perigo. — Explicou em resposta, e Liam assentiu. — Mais alguma pergunta?

Ninguém respondeu nada, mas antes que Heyoon pudesse dizer algo, uma voz foi mais rápida, atraindo olhares.

— Acho que não, mas de uma coisa eu sei, eles estão incríveis — disse a voz que todos já conheciam.

— Agente Ruschel, o que faz aqui? — perguntou a agente Jeong, confusa e incomodada com a presença da mulher.

— A capitã Taiwo decidiu vir para cá de última hora, e eu decidi lhe acompanhar — falou. — Uma ajuda nunca é demais.

— Claro — sorriu, tentando soar o menos falsa possível. — Nós já vamos indo para a sala de segurança, e estaremos vigiando e cuidando de vocês. Acima de tudo, aproveitem a festa e lembrem-se do porquê estão aqui.

Ambas mulheres saíram, e os oito seguiram na direção oposta, andando até o salão de festas do hotel.

Ellyse estava com o punho cerrado desde que vira Michelle, e Michael percebeu, indo para perto dela e a puxando pelo braço levemente.

— Ei, o que foi? — perguntou ele, preocupado.

— Tem alguma coisa de errada com a Ruschel, Michael. Parece que ela está escondendo algo, mas não está fazendo tanta questão de manter no sigilo, como se não pudéssemos fazer absolutamente nada á respeito — desabafou. A escuta em seu ouvido estava muda, e para ela sair daquela opção, bastava apertar um pequeno botão. Era por questão de privacidade dos agentes.

— Você está desconfiando dela. — Concluiu ele.

— E você não está? — ela franziu o cenho, na defensiva. — Eu tenho meus motivos, Michael!

O Paliwal virou Wang de frente para ele, ainda com as mãos em sua cintura, fazendo com que ela lhe encarasse, com o corpo próximo ao dele.

— Em nenhum momento eu invalidei seus motivos para desconfiar dela, Ellyse. — Disse ele. — Você está tão nervosa com tudo isso que está atacando as pessoas sem nem perceber, então, mantém a calma e comece a agir como a agente racional e profissional que eu sei que você é!

— Desculpa — Ellyse, estando mais alta por conta do salto alto fino que usava, conseguiu apoiar a testa no ombro do garoto na sua frente, como forma de mostrar-se envergonhada com sua atitude.

— Você confia em mim? — Indagou, sussurrando no ouvido dela.

— Confio — respondeu, também baixinho.