38 | нοѕταgєѕ

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ᴀᴜᴛᴏʀᴀ

A sede da OASF foi invadida por todos, que avançavam e checavam as salas do local.

— Tem um cara morto aqui! — Natasha berrou em apavoro.

Um homem com a aparência irreconhecível estava estirado no chão da sala escura, com uma poça de sangue ao seu redor, e a face repleta de furos. O cheiro forte de sangue enjoava Natasha, que logo tratou de sair dali.

Todas as salas do prédio estavam vazias, e faltava apenas a cereja do bolo.

O terraço.

Assim que Josh chutou a porta de ferro do local, todos saíram de dentro do corredor como um formigueiro.

Yonta estava de costas, apoiada despreocupadamente no parapeito.

— Se vira devagar e sem movimentos bruscos, sua vaca! — Any falou, apontando a arma diretamente para a mulher.

A mais velha virou-se de acordo com as condições, mas sorria sarcasticamente, como se estivesse se divertindo com a situação.

— Estava esperando por vocês, meus agentes! — Disse, com escárnio. — Como foi a viagem de volta para o local da morte da sua melhor amiga, Hidalgo? — Perguntou, fitando Sabina diretamente. A mexicana possuía fogo nos olhos, e estava pronta para gastar todas as munições de sua pistola na agente que estava na sua reta.

— Você quis dizer o local da sua morte? Porque de hoje você não passa, cretina. — Rosnou entre dentes, querendo apertar o gatilho o mais rápido possível.

— Eu não teria tanta certeza. — Falou, e Hina riu com ironia.

Ela, Krystian, Ellyse e mais alguns agentes decidiram ir atrás para dar mais vantagem. Noah estava controlando a escuta, pronto para sair da vâ quando fosse necessário.

— Estava tudo limpo lá embaixo, e você está em desvantagem aqui. Qual é o plano? Blefar até pensar em algo? — Indagou a japonesa, também com a arma apontada para Yonta, que olhava para todos com tédio.

— Se acham que eu estou sozinha, então são mais burros do que eu imaginei. — Disse, fazendo um sinal.

Atrás dos tonéis do terraço, saíram vários agentes armados apontando as suas pistolas para os agentes do FBI.

— Coloquem as armas no chão! — Gritou a Taiwo, em um tom de general. — Sou eu quem dou as cartas aqui, e se eu quiser que vocês não saiam vivos, vocês não vão sair! — Disse, autoritária.

Pepe e Sabina lançaram olhares para todo o seu esquadrão, ordenando que colocassem as armas no chão, mas próximo aos seus pés, com as mãos á vista. Conheciam aquele tipo de situação, e estavam acostumados a lidar com ela.

— Por que tudo isso, Yonta? — Sina perguntou, sem medo de levar tiros. Estava de colete, assim como a maioria dos seus companheiros. — Você já era chefe do nosso esquadrão, da agência do FBI... Esse circo todo, somente por que quer afetar a Any, por ter matado o Simon?

— Eu nunca me importei de verdade com o Simon, apenas queria uma justificativa para destilar ódio gratuito pela Joalin. — Deu de ombros, caminhando pelo terraço, olhando para cada um dos agentes ali presentes que a fitavam de volta, com expectativa que ela fosse dar uma ordem de execução aos seus homens. Ela parou em frente á Sabina. — E no fim, parece que funcionou, não é, Sabina? Agora, sua melhor amiga está á sete palmos abaixo da terra, só o pó e os ossos, depois de vinte anos. — Cochichou próxima ao ouvido dela.

Não segurando sua raiva, Sabina desferiu um murro certeiro no rosto de Yonta, recebendo uma onda de choque vinda de um aparelho que os agentes haviam colocado nela.

𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐄𝐖 𝐅𝐁𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora