34 | мιѕѕιиg

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ᴀᴜᴛᴏʀᴀ

O hotel onde Stephanne supostamente estaria hospedada não se encontrava longe da sede da OASF, nem do Capitólio.

Assim que estacionaram a vâ em frente ao hotel, Any sentiu uma pontada forte em seu peito, que a abalou de forma que não passou imperceptível aos olhos atentos do marido.

— O que houve, Sol? — Perguntou baixinho para a mulher, colocando a mão em seu rosto. — Está se sentindo bem?

— Tem alguma coisa muito errada aqui, Pedra. — Disse ela, olhando para ele com apreensão. — Não aqui, mas com a Stephanne.

O loiro sentiu o incômodo transpassado pela esposa, porém, não o externou. Tinha que ser o suporte dela, e lhe passar segurança.

— Nós viemos buscá-la, e vamos retornar em segurança. — Abraçou a esposa, acarinhando os cabelos cacheados. — Vamos entrar?

Any apenas se desvencilhou e assentiu em resposta. Os demais que os acompanharam foram atrás, mas antes que andentrassem o hall de entrada, Sabina os barrou.

— Enzo, Natasha, Michael... Nos esperem aqui fora. — Sabina pediu, sentindo que algo não estava certo. — Qualquer coisa, fiquem com isso.

A mexicana retirou uma arma do coldre escondido na sua cintura,
arremessando-na para Natasha.

— Nós não pretendemos demorar! — Avisou, entrando junto com Any e Josh.

Enzo olhou para o anel em seu dedo, estranhando por ele não estar com uma das pedras piscando. Era um rastreador, que Stephanne também possuía e, sempre piscava quando eles estavam pelo menos um quilômetro próximos.

O garoto sentiu o peito apertar quando tirou a conclusão que Stephanne não estava no hotel.

Já no hall de entrada, Any foi até o balcão falar com a recepcionista.

— Boa tarde, o que desejam? — Perguntou a mulher, simpática.

— Nossa filha fez check-in aqui há um dia atrás, o nome dela é Stephanne Beauchamp. — Any falou. — Consegue nos informar o número do quarto dela?

— Documento — exigiu. Josh retirou da carteira a certidão de nascimento da filha.

A mulher visualizou o papel, vendo que no canto superior esquerdo, havia o logo do FBI, constatando que eles eram filiados daquela agência. Ela engoliu em seco, voltando a encarar o casal.

— A filha de vocês saiu logo após o café da manhã, mas a chave do quarto dela ainda está conosco. — Informou.

— Ela não voltou? — Any perguntou, sentindo o aperto se intensificar.

— Não, senhora. — Confirmou a recepcionista. — Querem pegar a chave para ver se tem algo no quarto dela?

— Acredito que não vamos encontrar nada, ela sempre sai muito bem equipada. — Josh falou, e a mulher assentiu, compreendendo. — Obrigado pela ajuda.

Os dois viraram-se para os amigos, que assim que viram as faces pálidas do casal, preocuparam-se.

— A Anne não está aqui, ela saiu ainda de manhã e ainda não voltou. — Any disse, com a voz embargada e tentando respirar fundo. Sabia que desesperar-se apenas faria com que perdesse a capacidade de ser racional, mas era sua filha.

— Como ela ainda não voltou? Já são quase nove da noite! — Heyoon expressou sua indignação.

Enzo entrou no hall, indo em direção aos pais e os tios.

𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐄𝐖 𝐅𝐁𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora