29 | єи∂gαмє

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ᴀᴜᴛᴏʀᴀ

sᴛɪʟʟ sᴀᴛᴜʀᴅᴀʏ, ᴀʟᴍᴏsᴛ ᴍɪᴅɴɪɢʜᴛ.

— Não dá pra eles ficarem aqui sem atendimento médico e sangrando desse jeito, Zac! — Carolyn falava com o marido através da escuta.

Tá, quem aí está em uma situação mais crítica e precisa de atendimento o mais rápido possível? — perguntou o agente, olhando para Mayla que estava preocupada.

— O Hidalgo levou um tiro no abdômen, a Urrea levou um na coxa e pegou perto dos pontos da apendicectomia, e o Paliwal levou uma facada no pâncreas, mas já foi levado pela emergência. — Explicou. — Pega os meus materiais de primeiros socorros, e venham pra cá logo!

A mulher de cabelos castanhos desligou a escuta, e voltou a focar em Esther, que estava sentada no chão e apoiada em um dos tonéis.

— Onde pegou o tiro? — perguntou Carolyn. Esther colocou a mão na região, e acabou por sujar suas mãos com seu próprio sangue. — Acha que consegue aguentar só mais um pouquinho? Tem um kit de primeiros socorros vindo, e eu sou agente médica, vou ajudar você a tratar desse ferimento.

— Tudo bem — ela assentiu. — Cuidem do Enzo primeiro, ele precisa ser priorizado.

— Esther, você também precisa, seus pontos quase abriram. — Carolyn argumentou, e Esther suspirou, evitando fazer uma careta.

Labelle aproximou-se da garota com Enzo apoiado em si, e o deixou ao lado dela.

— Se eu conseguir estancar o sangue do meu ferimento, consigo remover a bala do abdômen dele e garantir que ele esteja fora de risco, pelo menos até conseguirmos mais uma ambulância! — Esther informou.

O agente Labelle rasgou um pedaço da manga da sua camiseta social, e enrolou em torno da perna da agente Urrea, fazendo um nó apertado em cima do ferimento.

Na mesma hora, a porta da sacada foi aberta, revelando Mayla e Zac com duas maletas de metal, e Arthur logo atrás.

Esther sorriu ao ver o namorado, e o mesmo correu até ela, se abaixando ao seu lado e lhe puxando para um abraço, enterrando seu rosto no cabelo da mesma.

Zacharie e Mayla abriram ambas as maletas, revelando diversos materiais médicos, incluindo luvas e álcool em gel.

— Eu estava surtando com a possibilidade de você ter sido atacada — Arthur falou, quando se desvencilhou da loira. — Eu prometi que você não ia se machucar.

— Tá tudo bem, um ACO só atirou na minha coxa e preciso fazer um curativo perto dos pontos da cirurgia do apêndice, não estou correndo riscos — falou ela. O Jeong pegou as duas mãos dela e as colocou em seu rosto, para sentir o toque da mesma. — Arthur, minhas mãos estão sujas de sangue!

— Você acha que eu me importo com sangue, agora que eu sei que você está em segurança? — perguntou ele, de cenho franzido. Lia balançou a cabeça negativamente. — Foi um baita susto, vamos evitar que aconteça de novo, que tal?

— Ótima ideia — Lia riu baixo.

Mayla sentou-se de frente para a loira com a maleta ao seu lado, iniciando o tratamento do ferimento próximo aos pontos cirúrgicos.

— Se o tiro tivesse pego só um centímetro para o lado direito, mesmo sendo de raspão, iria fazer um estrago tão grande que talvez eu não fosse dar conta de ajudá-la — a mais velha arrancou um pedaço do curativo com o auxílio dos dentes, colocando por cima da compressa higienizada. — Você crê em Deus?

𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐄𝐖 𝐅𝐁𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora