27 | яєνєℓαтισиѕ

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ᴀᴜᴛᴏʀᴀ

ꜱᴀᴛᴜʀᴅᴀʏ.

Indo para mais perto dos demais agentes, Stephanne corria o olhar atento pelo enorme espaço do salão.

— Procurando alguém? — uma voz conhecida perguntou atrás de si, e a mesma virou-se, sorrindo ao ver de quem se tratava.

— Harry — disse. — Como você está sobre aquela questão? — perguntou.

— Norteado, graças á você, pois decidi seguir seu conselho. — Respondeu, com um sorriso singelo na face. — Espero que seguir meu coração seja o certo a ser feito.

— Se for para evitar um mal maior, pode ter certeza que é a escolha correta — alegou.

— Stephanne, para uma agente médica, você é boa demais com as palavras — falou o loiro, impressionado —, sem querer generalizar, é claro!

— Tudo bem, eu entendi o que você quis dizer — Stephanne riu de leve. — Aquele bar está me chamando, e estou aberta para ter companhias. — Ela piscou, indo em direção ao balcão gigante com uma infinidade e variedade de bebidas.

Cerca de alguns metros dali, Enzo assistira a cena toda com uma carranca no rosto, e bebeu o resto do pior champanhe sem álcool que tivera o desprazer de experimentar, em um único gole.

— Nunca imaginei que veria você se contorcendo de ciúmes por alguém — Ellyse comentou, contendo uma risada e arrumando a alça do seu vestido preto. — Olha, o moleque é padrão mas é gatinho e, pelo visto, a Stephanne acha a mesma coisa.

— Ellyse, esse "moleque" deve ter a idade do Michael, e você só tem dezessete — Enzo rebateu, revirando os olhos. — E eu não estou me contorcendo de ciúmes por ninguém.

— Seu vinco na testa e seu lábio franzido não dizem isso — apontou ela.

— Ellyse, me poupe desses seus comentários e vai pegar uma bebida, porque aí eu fico em paz, você some e nós dois saímos ganhando, que tal? Curtiu a ideia? — Enzo bufa ao escutar a melhor amiga rir em resposta.

— Eu já ia pegar bebida mesmo, mas, quer um conselho? — indagou, e quando o moreno cogitou a ideia de respondê-la, a mesma o interrompeu — Melhor, cala a boca, deixa de ser chato e escuta a mais sábia: deixa a Stephanne agir um pouco, quem sabe ela está pegando informações que nos ajudem, e você pretende ir lá atrapalhar.

— Era esse seu grande conselho?

— Pelo menos, é melhor do que estragar uma missão por falta de profissionalismo, não acha? — sorriu irônica, e saiu andando para sabe-se lá Deus onde, deixando Enzo sozinho com sua taça de champanhe vazia.

Não tão longe dali, Natasha conversava com Esther, Arthur, Liam e Michael sobre a decoração impecável do salão.

— Será que se esse lustre cair na cabeça de alguém, mata? — Liam questionou.

— Claro que mata, imbecil, olha o tamanho disso! — Esther apontou para o enorme objeto fixado no teto do salão.

Natasha olhou para cima e deu alguns passos para trás, na intenção de observar, mas parou ao esbarrar em alguém.

— Desculpa! — disse de imediato. A pessoa se virou, e a ruiva logo reconheceu. — Acho que em todas as vezes que a gente se ver, vai ser por conta de um esbarrão! — brincou a mais nova, fazendo Marianna rir de leve.

— Acho que sim — concordou a mais velha.

— Gente, essa é a Marianna. Esbarrei com ela no elevador, quando chegamos aqui na quinta. — A garota apresentou a mulher para os outros quatro agentes, que a cumprimentaram com sorrisos educados.

𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐄𝐖 𝐅𝐁𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora