4 | ϐℓαϲκουτ

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ʟɪᴀᴍ ᴅᴇɪɴᴇʀᴛ ᴜʀʀᴇᴀ

ᴏɴᴇ ᴅᴀʏ ʙᴇғᴏʀᴇ, 02:46ᴘᴍ.

Olhei os vidros quebrados do QG, enquanto adentrava o local em passos rápidos, com Natasha um pouco mais á frente.

Assim que pisamos na enfermaria — e eu já estava á par da situação que havia ocorrido poucos minutos antes —, foi impossível notar a bagunça da sala.

— Que merda é essa?! — questionei, sem fazer muita questão de controlar o linguajar na presença de Yonta e o esquadrão primário.

— Relaxa, vamos dar conta de trocar as vidraças e arrumar a bagunça, a sede vai voltar para os eixos — Tio Bailey disse, em seu habitual tom calmo.

— Que? Não, estou pouco me lixando para o QG — respondi, e ele franziu o cenho, confuso. Aproximei-me de Esther, que estava deitada na maca, com um pano sujo de sangue pressionado contra seu apêndice, e a expressão facial abatida. Suspirei fundo. — Quem foi o ACO desgraçado que atirou na minha irmã?!

— Olha a boca, Liam! — meu pai repreendeu.

Cerca de meia hora antes, fui notificado pela agente Taiwo, alegando que o QG do FBI havia sido invadido por dois ACOs de agências desconhecidas, que ambos fizeram uma bagunça em boa parte do prédio, mas o pior, era que Esther era a única que estava na sede naquele momento, pois ela estava a encarregada de fechar o local naquela tarde, e, consequentemente, lutou com os dois ACOs e um deles atirou nela.

Pasmem, a bomba fora jogada no meu colo por uma ligação com menos de dois minutos.

Natasha me ligou minutos depois, alegando que iria passar na minha casa para irmos juntos até o QG, pois ela também estava preocupada.

Os únicos que não estavam presentes, eram Arthur e Michael, que estavam em Nashville, no Tennessee, para uma missão de reconhecimento de uma gangue local. E eles não haviam sido informados do ocorrido.

— Como você está? — perguntei para a garota idêntica á mim, preocupado.

— Com um pouco de dor, mas viva, isso que importa. — Falou.

Beijei sua testa, aliviado.

— A segurança dos nossos filhos está em jogo, Yonta. — Tio Lamar pronunciou-se. — O que faremos, á partir de agora?

— Primeiro, precisamos procurar respostas para o que aconteceu hoje. — Ela informou, suspirando.

— Até encontrarmos essas respostas, um de nós será morto — Enzo alegou, seco.

— Não acho que será necessária uma investigação, capitã Taiwo — Stephanne se pôs de pé. — Eu sei porque eles invadiram a sede, e do que, ou melhor, de quem eles estavam atrás.

— Filha? — tio Josh encarou a cacheada. — Você sabe de algo?

— Iniciei uma investigação, cerca de duas semanas atrás, quando as informações daqui de dentro, chegaram aos ouvidos de ACOs de organizações criminosas grandes e poderosas. — Começou, sentando-se no sofá do cômodo novamente. — Há um infiltrado que montou um esquadrão, no qual passou as informações para os membros. Ainda não temos certeza de nada, mas ao que tudo indica... É alguém do nosso convívio, capitã. Além disso, é possível que a mente por trás de todo esse plano tenha contato com você também.

— Isso explica porque depois de termos eliminado os ACOs, em Louisiana, não surgiram mais nenhum. — Ellyse analisa, e Anne assente.

— Quer dizer que esse esquadrão montado pelo infiltrado, não tem permissão de repassar informações? — a agente Ruschel (que até então, eu não havia visto ali) perguntou.

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