Capítulo 32

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Dez dias.

Já se passaram dez dias desde quando tentaram me matar e por causa disso, dessa porcaria de atentado a minha vida, eu não transo a dez dias.

Não aguento mais.

Rafael tentou me convencer a ficar na sua enorme mansão, mas seus argumentos só me fizeram rir. Rir de desespero, porque ele disse que poderia ficar o dia todo trabalhando no escritório da casa dele, o que só me fez lembrar que teria aquela tentação o dia inteiro me rondando e não poderia dar nem uma rapidinha.

"Sem atividades físicas por quinze dias, Ângela. o médico olhou para o Rafael e logo desviou o olhar arrumando seus óculos Isso inclui relações sexuais."

As palavras do doutor foram recitadas pelo o meu namorado todas as malditas vezes que tentei tirar uma casquinha dele.

Solto uma respiração nervosa o fuzilando com o olhar. Recusar seu convite para ficar na sua casa não adiantou caralho nenhum. O filho de uma boa mãe acampou no meu apartamento, fazendo da minha penteadeira um cantinho para o seu notebook e resolvendo coisas da Cuervo e da Seduction por ali mesmo. Com a ajuda do João e de toda a sua tropa, fez daquele cantinho do meu quarto o seu escritório. Tropa essa que vem me visitar quase todos os dias, e quando não vem fazem chamada de vídeo.

Eles são maravilhosos.

— Já falei o quão delicioso é esse seu biquinho?

— Vai se foder. — Resmungo virando a cara enquanto ouço sua risada.

Não sei o que é pior, ele desfilando sem camisa ou no modo empresário com aquele óculos que eu posso apostar que ele não precisa usar, mas usa só para mexer com a minha mente.

— Esse seu mal humor só pode ser uma coisa — vem ao meu encontro com uma cara de safado. — fome.

Gemo, porque de certo modo ele tem razão.

— Morrendo de fome. — Mordo o lábio.

— Deixa de ser safada, Ângela — Ele dá risada.

— Você precisa me comer, Rafael. — Dou um pulo na cama.

— Olha o tornozelo, Ângela. — Sua voz fica alterada.

Já contei o quanto ele é insuportável como guarda costa? Porque foi exatamente isso que ele virou, meu guarda costa. Luiz nem tem pegado no meu pé, já que Rafael faz esse papel muito bem.

— Eu preciso gozar, inferno! — Dou um mini surto.

— Já falei o quanto você é perfeita pra caralho? — Enlaça minha cintura, soltando aquelas palavras com uma voz tão sexy, que tenho certeza que vou precisar trocar de calcinha.

Rafael começa a distribuir beijos pelo meu pescoço, intercalando com mordidinhas e lambidas.

— Isso! — Ofego, sedenta por mais.

— Sua boceta já está molhadinha para o meu pau, Ângela? — Pergunta, levantando a barra da minha camiseta e passeando seus dedos pelo cós da minha calcinha.

— Completamente. — Não reconheço minha própria voz.

Ele belisca meu clitóris por cima da calcinha me fazendo dar um gritinho de surpresa, e logo depois coloca o pano para o lado enfiando um dedo dentro de mim.

— Ah! — Me sinto flutuando. — Que delícia...

— Você tá pingando, Ângela. — Ele enfia outro dedo, metendo rápido e causando aquele barulho característico de uma boceta encharcada. Não precisa de muito, logo Rafael me tem caída em seus braços, toda mole e trêmula pela sensação deliciosa de um orgasmo intenso e libertador.

FOI AQUELA ATRAÇÃO - SÉRIE CUERVO - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora