Fixação

Dekusquad x Bakugou

Midoriya

Shoto foi o primeiro a chegar. Quando Izuku abriu a porta pra ele, percebeu que ele estava um pouco ofegante e com os cabelos ainda molhados do banho recente. Vendo os lindos orbes dispares que tanto amava deu espaço para que o jogador adentrasse o quarto e o olhou desconfiado enquanto fechava a porta atrás de si..

— É um pouco cedo — disse o esverdeado, verificando a hora no celular. — O seu treino não deveria estar acabando agora?

— Eu saí um pouco antes. — Shoto corou um pouco, surpreendendo o nerd. Era muito difícil vê-lo corado quando não estavam se agarrando. — Não queria correr o risco de te deixar sozinho com uma bomba ambulante. — O jogador declarou indo em direção à cama e se jogando nela.

Diferente do outro, Izuku quase sentia como se rosa fosse, na verdade, a sua cor natural. Já tinha as bochechas quentes pela leve desconfiança que começou a se instalar um sua cabeça. Sentou-se perto de Shoto antes de falar.

— Eu não ficaria sozinho com ele. Tsuyu acabou de mandar uma mensagem dizendo que chega em dez minutos com Uraraka. O Bakugou ainda deve demorar no mínimo vinte minutos por conta das atividades do clube...

— Hum. — Todoroki resmungou com um discreto bico se formando nos lábios e o nerd sentiu uma mão apertando suavemente sua coxa. — Então o que acha de aproveitarmos por enquanto?

Izuku se deitou ao lado do jogador, deixando apenas alguns centímetros entre seus rostos, e perguntou, mesmo sem conseguir impedir o rubor de tomar-lhe a face.

— Você realmente está com ciúme? — O nerd observou a expressão de Shoto ficar séria.

— É claro que estou. — Izuku não pode impedir o pequeno sorriso que insistiu em se formar na sua boca quando ouviu aquilo, seu peito sendo tomado por uma alegre euforia. Quis muito beijar Shoto naquele momento, ele estava incrivelmente fofo. — Sabe, não é muito gentil da sua parte ficar rindo da minha situação Izuku. — Quanto mais emburrado o jogador ficava, mais adorável ele parecia. O sorriso do nerd apenas aumentou.

— Não tem com o que se preocupar Sho — levou a mão até os fios coloridos para fazer um carinho ali. — Ele está vindo apenas para nos ajudar com o plano, nada mais. — Os olhos heterocromáticos imediatamente ficaram mais suaves.

— Eu amo quando você me chama assim. — Apesar da expressão mais leve ele continuava sério ao falar.

Izuku deixou a diversão de ver Shoto enciumado em prol de ficar ainda mais vermelho, se dando conta apenas naquele momento de como vinha chamando o outro. Antes que conseguisse se recompor, sentiu a boca familiar encostando na sua enquanto uma mão se apoiava em sua cintura.

— Você é tão fofo anjinho.

— E-eu também gosto quando você me chama assim. — tinha certeza que estava igual a uma beterraba nesse ponto, mas nunca se sentia preso pela vergonha quando estava com seu príncipe de gelo.

— Anjinho? — Shoto questionou após dar-lhe um selinho rápido. Izuku assentiu mordendo o lábio inferior e viu um sorriso tomar a face à sua frente. Então Shoto começou a chamá-lo assim várias vezes, pontuando cada palavra com um beijo e ele chegou a conclusão de que algumas vergonhas definitivamente valiam a pena passar.

Os selinhos foram ficando cada vez mais demorados até se tornarem beijos profundos. Quando ouviram a batida na porta Shoto já estava por cima dele, com uma mão dentro de sua camisa enquanto o esverdeado o puxava para si com força mesmo não havendo mais nenhum espaço entre eles.

Izuku empurrou o outro de cima de si, alarmado pela interrupção repentina embora esperada. Na verdade as meninas demoraram mais tempo do que disseram que levariam para chegar. Arrumou as roupas amassadas enquanto caminhava para atender a porta, sem se importar com o cabelo sempre bagunçado.