Capítulo 33

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Natasha recepcionou a filha com as palavras e ainda era muito difícil acreditar que ela estava finalmente ali com ela, que finalmente ela está tendo contato com outro ser humano, que pode sentir e se expressar mesmo que ainda um bebê e esse pedaço de gente é dela, ela fez. Ela e Steve fizeram algo perfeito, mais uma vez.

N: Se você pudesse vê-la, Steve....

Natasha ainda tinha lágrimas no rosto e ainda tinha um sorriso também, ela não conseguia evitar isso, mas afinal pra que esconder o que ela está sentindo? Não tem ninguém ali, ela pode ser fraca ou forte... não importa.

Natasha voltou a ouvir o resmungo da sua filha.

N: Oi... tudo bem, tudo bem...

Natasha afirmou com uma voz suave e a aproximou bem de seu corpo.

N: Não chore...

A bebê voltou a ficar quieta e não demorou até fechar os olhos e dormir. Natasha reparou que o dia estava chegando ao fim e ela não sabia se deveria passar a noite por lá na floresta. Mesmo não sabendo, Natasha não tinha muita escolha agora, ela passou por um parto e apesar da dor não existir mais, ela foi ferida pela ação do parto e ela ainda se sente tonta.

O que tranquiliza Natasha é ter a certeza que aqueles animais estavam protegendo a filha dela esse tempo todo, o que a faz ter mais segurança de ficar ali até se sentir melhor.

Natasha se sente exausta, ela sentiu uma sombra se aproximar e reconheceu quem era.

- Duas almas agora...

Natasha ficou olhando para a bebê adormecida.

N: Eu lhe chamei... você não veio.

- Você me assassinou.

Natasha respirou fundo.

N: Então eu entro em trabalho de parto e você não vem ajudar porque eu atravessei uma estaca contra o seu peito?

Natasha perguntou e em seguida refletiu sobre a pergunta.

N: Eu não viria também.

- Uma menina.

Natasha sorriu.

N: Sim.

- Nome?

Natasha franziu a testa de leve e suspirou.

N: Eu não pensei sobre isso. Achei que seria menino.

- Sem nome?

N: Ela terá um... mas eu não sei ainda.

- Se você quiser partir...

Natasha riu baixo em tom de deboche.

N: Não, eu não quero partir!

Natasha declarou.

N: Sem a minha filha...

- Deixe ela ser livre...

N: Livre?? Você vai leva-la até o pai dela? Que está anos a frente de nós? Vai viajar no tempo? Ou vai apenas deixa-la vagar pelo lado vivo de Vormir e deixar ela ser devorada por algum animal, morrer de fome, frio, calor ou ser sequestrada por seres tipo Thanos???

Natasha indagou com raiva no tom de voz. Caveira não respondeu.

N: Foi o que pensei.

Natasha respirou fundo.

N: Me faz um favor... suma... não quero cometer um ato violento na frente da minha filha.

Caveira desapareceu e Natasha afastou a bebê o suficiente para olhar para o rosto dela.

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