𝐴𝐾𝑈𝑅𝐼𝑁 - 2.7

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No outro dia de manhã Keisuke volta pra seu quarto já que a enfermeira viu que ele tinha saído e podia acabar abrindo os pontos em suas costas, um médico diferente do que veio ontem vem me ver e começa com algumas perguntas.

--- Bom dia meu jovem, como está se sentindo?

--- Dopado... Por que os outros médicos estão me dando morfina? Eu produzo meu próprio calmante. - fico olhando pro teto enquanto o médico anotava algumas coisas.

--- Bom, você se lembra do que aconteceu para estar aqui no hospital?

--- Nhã.... Aí posso tomar meu café da manhã, você tá me fazendo pensar sendo que ainda nem comi. - encaro o homem com uma expressão neutra que faz o mesmo soltar um leve suspiro.

--- Não quer compartilhar nada sobre o que está sentindo?

--- Aí tio, não é uma cessão grátis com um pscicologo que vai me fazer falar, não confio em você então não vou falar.

--- É só criarmos esse laço de confiança.

--- Nan, tô bem assim. - volto a encarar o teto e ignoro o cara.

Depois de alguns minutos ele se retira do quarto e uma enfermeira trás meu café da manhã, Keisuke foge de novo do seu quarto para poder comer comigo, depois de algumas horas uma enfermeira da pela falta do meu irmão e vem até meu quarto a procura dele e mesmo nos dois fazendo manha a mulher não deixou ele ficar já que nós dois precisávamos descansar.

Depois que meu irmão sai eu durmo novamente, mas meu sono só dura algumas horas até uma enfermeira entrar no quarto e eu acordar com a guarda alta.

--- Nossa você tá triste em. - um garoto loiro entra no quarto assim que a enfermeira sai.

--- An.... - fico encarando ele tentando reconhece-lo

A - "Porra Moon é o Rindou caralho!" - Asce da um peteleco na cabeça de Moon.

--- Oi Rin... Suave?!

--- É engraçado te ver parado em um lugar só. - Rindou vem até minha direção e se senta em uma cadeira ao lado da cama.

--- Me prenderam. - levanto minha perna esquerda mostrando a algema no meu tornozelo.

--- Como você fez isso?

--- Ah.... Sei lá.... Mas eu tô desde a hora que acordei tentando soltar isso mas.... - me sento na cama e puxo algumas vezes a algema da cama para tentar quebra-la. --- Não sai! Se fude!

--- Acho que é por isso que te prenderam, você é pirado. - Rin solta uma breve risada até eu começar a encara-lo e perceber uma coisa.

--- Tá com você...

--- O que...? - o sorriso do garoto se desmancha em uma expressão séria.

Em um rápido movimento seguro no braço de Rindou e puxo ele para perto de mim, com a força que usei seu rosto fica bem próximo ao meu, ignoro ele por alguns segundos e pego o meu colar vermelho com a aliança do meu irmão do pescoço do garoto.

--- Acho que eles me prenderam porque devo ter pistolando por tirarem isso de mim. - solto do braço do loiro e coloco o colar de volta no meu pescoço e volto minha atenção ao garoto.

--- Eles deviam prender até seus braços assim você não se mexe. - Rindou vai se afastando de mim lentamente quando seguro ele pela gola do casaco e o trago de volta para mim deixando nossos rostos próximos novamente.

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