26° capítulo

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SAINT

As últimas semanas foram confusas e difíceis, eu vi de perto como o Marvin ficou mexido com o filho internado no hospital, mas ainda bem que ele já está em casa. E eu confesso que estou doido pra ver o Marvin, já tem duas semanas que só nos falamos por celular e sempre rapido.

Me sinto casa dia mais envolvido nisso, é bom e assustador ao mesmo tempo, eu ainda tenho medo de me deixar entrar de cabeça nisso, por diversos motivos nossa diferença de idade, e também os traumas que eu já tenho. Mas acredito que seja normal sentir isso. Agora que o filho dele já esta bem acredito que a gente possa se ver mais vezes.

Mas hoje eu é dia de ir até o orfanato entregar os presentes para as crianças, vai todo mundo. Então estou bem animado com isso. Depois nos marcamos de ir almoçar também, então já dá pra imaginar a bagunça que vai ser.

Optei por uma roupa toda preta, calca, blusa e jaqueta preta só o tênis era azul. Estava ótimo assim.

Desci as escadas de casa e fui ajudar meus pais com as caixas com os brinquedos. Todo ano eles fazem isso, eu acho lindo. Não foi lá que eles adoraram minha irmã, mas foi ali que conseguiram encontrar o orfanato na Angola então eles nutrem um carinho grande.

Eu quero adotar um dia, quem sabe. Durante a minha adolescência eu ouvi algas coisas maldosas, que eu nunca teria uma família de verdade, mas isso nunca me abalou, pois eu tinha o maior exemplo, os meus pais. Eles eram uma família linda, eu fui o primeiro filho deles, de barriga de aluguel e depois veio a Xoxo, então sim, nos somos uma família e um dia eu quero ter uma desse jeito, talvez até com mais filhos.

_ O Marvin pediu pra jantar aqui em casa_ Eu viro a cabeça na direção do meu pai Omar.

_ Sério? Ele bem falou comigo.

_ Ele falou com o Jereminah ontem a noite_ Completa__ Estou surpreso filho, com ele sabia. Da pra ver que ele tá mesmo gostando de você_ Eu sorriu de lado pelo suas palavras.

_ Eu tô gostando demais dele pai_ Eu assumo pegando uma caixa e levando pro carro. Meu pai vinha atrás com outras também.

_ Eu apoio_ Ele diz e eu acabo sorrindo. O ajudo a colocar as caixas no porta malas. Eu n sabia mais minhas tias estava levando brinquedos também e Tiana e Chlöe também.

Chegamos no orfanato e eu sorriu vendo como tudo era bem cuidado, tinha um jardim lindo na frente, era bom saber disso.

Uma senhora de idade vem nos comprimentar e é muito simpática com a gente. Ela nos leva por uma pequena tour, mostrando todas as melhorias que foram feitas, acho.que emus pais também ajudam financeiramente.

_ Nossa família já tá chegando_ Meu pai Jereminah fala_ E o berçário? Tem muitos bebês?

_ Ah sim, tem sim, agora nos estamos com seis recém nascidos_ Eu fico surpreso, não querendo julgar, mas eu não imaginava como podiam dar bebês pra adoção, cada um com sua história, mas era diferente pra mim. Talvez a pessoa não tivesse condições, isso mostrava um amor muito grande, que a pessoa não queria ver o filho passando por necessidades. Mas eu acho que não conseguiria fazer isso um dia_ Os outros já estão com meses, e tem os maiores também.

_ Nos adotamos uma também_ a senhora olha surpresa_ Ela já deve chegar, estava na casa da prima, e um amor de menina.

_ Que coisa mais linda e a outra?

_ Ela casou_ Papai Jereminah diz de forma dramática_ Já deve estar chegando também.

_ Entendi…

Eles continuam conversando e eu fico feliz da vida quando vejo todos chegando. Minha irmãzinha vem correndo e eu lhe dou um abraço gostoso.

_ Ah eu também quero_ Chlöe diz e eu levanto abraçando ela tambem.

_ E aí gente_ Começo a falar com todo mundo. Depois disso começa a virar uma farra, a senhora nos leva até o parque onde ficam as crianças e eu acho tão bonitinho, todos arrumandinhos, os olhinho brilhavam quando entregamos os presentes, uns eram tão pequenos que os sacos de presente eram maiores que eles.

_ Depois vamos nos berçário?_ Pergunto pra Chlöe e Tiana.

_ Sim_ Tiana fala.

_ Eu também quero ir_ Trevor para ao nosso lado se metendo já conversa.

CHLÖE

_ Cala a boca_ Eu falo pra Trevor que falava pra caramba, viemos no berçário, Tasha estava no colo de Lucas que falava pra ela fazer silêncio já que os bebês estavam dormindo. Peguei a mão de Ashley, ela também queria ver.

Entramos na salinha cheia de bercos, a maioria estava vazio, a luz ali também era mais baixa, sei que isso relaxa bebês. O berçário era um espaço grande com paredes num azul bem clarinho e algumas nuvens de adesivo deixavam tudo mais aconchegantes.

_ Tem que fazer xiiiiii_ Tasha disse baixo colocando a não na boca eu acabei rindo da cara que que ela fez.

Estar casada era bom, mas era cansativo também, o Trevor me irritava bastante, nada diferente do normal, mas conviver ali entre quatro paredes também era diferente, eu sempre soube que ele tinha defeitos e ele também sabia que eu tinha,as morando juntos e se vendo todo dia a gente passa a ver eles, os defeitos com mais clareza. Mas sempre tentamos conversar, então tem sido bom também. Não posso reclamar não.

Paro em frente a um bercinho.que tinha um bebê pequeno dormindo chupando uma chupeta como se sua vida dependesse disso, seus cabelos eram bem ralinhos e sua pelo tão alva que ele parecia neve. Sorri e fui andando.

_ Olá_ Uma moça jovem sorri pra gente_ Sejam bem vindos_ Ela fala.

_ Você tinha esse cheirinho filha_ Olho pro lado ouvindo Tiana dizer_ Cheirinho de neném gostoso.

Tasha sorri e eu ando pro outro lado. Imagino de manter um lugar desse deve ser muito difícil, se. Bebê já é caro, imagina vários e ainda tem os maiores. Caramba.

Olho pra Trevor que tava roendo unha e reviro os olhos.

_ Eita_ Uma outra moça entra na sala com um embrulho nos braços, ouço o choro baixo  vindo do berço do nosso lado_Podem segurar ela aqui pra mim?_ No desespero, se um começasse a chorar muito alto esse lugar viraria um caos, então eu a peguei no colo, sabia segurar bebês, pois tenho sobrinha. A moça sorri e corre pra acodir o outro bebê, ela se retira do berçário e eu olho em volta, o que eu faço?

Desço meu olhar pelo paninho rosa, tiro o lenço de seu rostinho, era um bebê bem pequenininho mesmo. Mais era tão linda, os cabelos pretinhos e enormes canheadoa cobriam a cabeça da bebê. Ela se mexe no meu colo e abre a boquinha pequena bocejando. Que gracinha. Devia ter um mês de vida. A pele negra dela um pouco mais escura que a minha realcava na roupinha rosa. Acabei sorrindo levando minha mão até seu nariz pequeno passando o dedo por ali até sua testa a bebê riu e eu acabei sorrindo junto. Franzi o cenho com aquilo, era novo, e esquisito. Um frio na barriga estranho, me fez respirar fundo e soltar o ar pela boca, a mão pequena e gordinha pousou sobre meu peito me fazendo sentir alguma coisa estranha, engoli seco.

_ Ei?_ Trevor segurou meu ombro e eu o encarei, senti a minha vista turva_ Que foi cachinhos?_ Não disse nada, só balancei a cabeça e olhei pro bebê, ele fez o mesmo e nos dois ficamos em silêncio_ Tá sentindo isso?

_ Aham_ Eu digo, e observo ele segurar a mão da bebê que aperta seu dedo com força_ Que isso Trevor? _ Eu olho pra ele assustada.

_ Não faço ideia_ Pisco algumas vezes e me sinto confusa. Levanto o olhar encontrando ele tão emocionado quanto eu.

         
                             ....🥰....

OK...O QUE FOI ISSO!?

EU QUERO TEORIAAAAS.

NESSE MOMENTO FAMÍLIA VAMOS TER OUTRA SURPRESA ENTÃO FICA AQUI

                        

SAINT E MARVIN- Livro 3"Série filhos" Onde histórias criam vida. Descubra agora