CAPÍTULO 46 - duas paixões

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homofobia, traumas emocionais, abandono e negligência parental, agressão verbal, sequestro, doutrinação religiosa, suicídio, assédio

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Naquela manhã, a lanchonete pela primeira vez em tanto tempo de existência estava vazia. Era como se a cidade estivesse tão sombria que ninguém se sentisse seguro para sair nem mesmo na luz do dia. Arnold prometeu a Sophia e Jaeden que mesmo que o rendimento e o movimento caíssem por conta dos assassinatos, ele ainda os pagaria semanalmente pois achava injusto demitir 2 funcionários que se mostravam tão esforçados e que querendo ou não precisavam de uma condição financeira melhor assim como todos os outros cidadãos. Era óbvio que naquela mesma manhã, ambos os balconistas do horário da manhã também ouviram Arnold dizer que se tudo continuasse daquela forma por muito tempo, ele teria que fechar o estabelecimento pois precisava dos clientes para suprir os gastos da lanchonete e para pagar os funcionários. Pela primeira vez, Sophia torceu para que o movimento daquele lugar voltasse e Jaeden também desejou.

Depois de conversarem com o chefe, os funcionários desceram para o primeiro andar e ficaram por lá depois de fecharem um pouco as portas e se sentarem em uma mesa um de frente para o outro. Jaeden olhou Sophia por um tempo e notou o quão preocupada ela aparentava estar e seu olhar se desviou um pouco quando ela notou que estava sendo observada.

— Acha que o movimento antigo pode voltar? — ela começou.

— Eu tenho certeza que sim! — Ele afirmou. — Arnold disse que não vai nos mandar embora, mas que não vamos durar muito tempo.

— Eu sei que não vamos. Não tem dinheiro que aguente isso. Eu fico preocupada porque o Wyatt trabalha e eu não quero que ele sustente a casa sozinho. Preciso ajudá-lo com as despesas.

— Você se preocupa com isso como se fosse o fim do mundo, Soph! Se ele realmente te ama e te entende como você diz, ele vai saber que seu emprego não foi sustentado porque alguém está matando as pessoas da nossa cidade e quem está vivo está com medo de sair de casa. Acabamos de abrir e praticamente ninguém nem passou na porta. — comentou o garoto, levando sua mão para cima da mão de Sophia. — Se precisar de qualquer coisa, eu estou aqui ok?

— Você é muito gentil! — Ela sorriu. — Sei que não nos conhecemos a tanto tempo, mas eu sinto que com você eu posso me abrir. Acho que quando a pessoa tem a mesma vibe ou a mesma energia que temos, podemos identificar. Não sei também se isso tem a ver com sermos colegas de trabalho e estarmos tendo contato a quase 3 semanas...

— Acho que só somos assim porque deveríamos ser. Não acho que o tempo ou energia tenha muito a ver. Praticamente estamos no mesmo local de trabalho e precisamos ter contato porque cada um cuida de uma coisa enquanto domina o balcão. Essas relações são boas de se construir.

𝐌𝐈𝐃𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐆𝐀𝐌𝐄 ☬ it & st castOnde histórias criam vida. Descubra agora