𝐌𝐈𝐃𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐆𝐀𝐌𝐄 ☬ it & st cast

CAPÍTULO 18 - adorá-lo como um deus

homicídio, uso de drogas ilícitas, homofobia, agressão verbal

CASA DOS WOLFHARD

O clima entre a família no jantar estava sendo até agradável. Finn passou todo o momento calado apenas comendo como fazia todos os dias, mas ele também não podia fingir que nada estava acontecendo depois de Eric lhe prometer uma conversa séria antes do jantar. A forma como Eric o olhava, o deixava com mais medo do que viria quando as louças da mesa fossem retiradas.

Se passaram alguns minutos depois e a família seguia conversando sobre qualquer assunto, pois era nítido que com Eric as coisas eram diferentes, mas com Mary era tudo um mar de rosas. Eric já estava sem paciência e assim deu um pigarro fazendo todos direcionarem seus olhares para ele, porém Finn, o olhando de uma forma assustadora.

— Finn, vá para o escritório! — o mesmo intimou o filho se levantando e saindo da mesa.

— Está tudo bem, querido? — Mary perguntou olhando para o filho. — Não está parecendo legal.

— Como acha que vou ficar quando meu pai praticamente me arrasta pro escritório? Pode ficar de boa porque eu me resolvo com ele.

— Se precisar de ajuda pode me chamar!

— Obrigado mãe! — O jovem sorriu e se aproximou a abraçando de lado.

— FINN MICHA-

— EU SEI, JÁ VOU! — ele berrou respondendo ao chamado do pai.

Mary sabia quando as coisas estavam saindo da ordem e assim tocou seu próprio peito quando viu o caçula caminhar lentamente até o escritório e ouvir um bate mais alto e forte vindo da porta, a deixando mais preocupada do que de fato ela já estava.

— O que o senhor queria?

— Vamos direto ao ponto: — o homem se sentou logo lançando um olhar tenso para o mesmo. — pare de fazer isso com Gavin e sua família.

— Desculpa, mas do que o senhor está falando?

— Sabe bem do que estou falando, não se faça de imbecil. — o homem bateu na mesa. — Estou falando do Jack Dylan Grazer, o assassino de Angela LaFever!

— Não fale assim dele! — Finn bateu na mesa também defendendo o amigo. — Ele não fez aquilo, pai.

— Como sabe? O Jack te confessou? Pelo amor de Deus, prefere acreditar nas palavras da polícia que foi atrás de todos os fatos e provas existentes ou na palavra de um maluco que foi internado e está sendo medicado?

— Pai o Gavin está tramando tudo, eu tenho como provar. Tenho pessoas me ajudando nisso, o Gavin está mentindo.

— Cala a boca. Você não faz nem idéia do que está me dizendo. Está apoiando um criminoso e isso me decepciona. Pensei que Mary tinha educado vocês.

— Pai você pode falar o que quiser, depois de me ouvir! — o garoto arrastou a cadeira para trás e se levantou. — Estão medicando o Jack com drogas ilegais e quando ele está no efeito ele relata várias coisas. Estão drogando ele com coisas pesadas para que pareça que ele só está piorando e passe a ficar mais e mais anos lá dentro. Precisa me ouvir! — o garoto suplicou.