Capítulo 32

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Um conselho: Leiam esse capítulo com a música da mídia! Vai ser emocionante! ♥️

Boa leitura, preciosidades! Que o Espírito Santo falem com vocês, como fez comigo. ♥️

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"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim." - Jesus, via João 14:1.

Alguns dias haviam se passado. A Alma ainda não havia acordado. Os médicos disseram que ela realmente estava em coma, não haviam mais nada que pudessem fazer a não ser esperar para que ela acordasse.

Esperar.... Até quando?

De vez em quando eu me pego pensando em como tudo na minha vida está em perfeita desordem.

Eu estou realmente cansado de me sentir perdido. Constantemente me lembro do que o pastor Jhon me disse na segunda vez que nos encontramos no hospital.

"NÃO seja uma vítima da sua história, seja o protagonista da sua vida e então terá uma grande história."

Pensei tanto sobre isso. E bom, agora eu estou na frente da igreja.

Esse é o meu primeiro passo.

Respirei fundo. Ajeitei minha gravata e segui em frente.

Sentei no último banco. O pastor Jhon estava orando e por isso não me viu chegar.

Como eu estava me sentindo estranho.
Estar em uma igreja depois de tanto tempo...

É o primeiro culto em que eu estou depois que perdi a Jade.

Rio de mim mesmo ao lembrar que eu havia prometido à mim mesmo jamais por os pés em uma igreja novamente.

Que tolo...
Cá estou eu.
Recomeçando.

Eu realmente não quero mais ser como Jonas. Aquele que foge na tua Voz, Deus.

Todas as decisões da minha vida, todas as vezes em que eu achei que estava fazendo tudo por conta própria, na verdade, me trouxeram para o Senhor de novo.

Elisa me vê e senta perto de mim.

- Seja bem vindo, Charlezinho. - Ela dá uma leve batidinha em meus ombros.

- Obrigado.

- Sinta-se em casa. Afinal, estamos na casa do Pai. - Disse sorrindo.

- Acha que Ele ainda me considera filho? - Pergunto olhando para baixo.

- Você é a ovelha perdida, mas é filho. Prodígio, mas filho. Perdido, mas filho. - Elisa me olha com um olhar acolhedor.

Dou um pequeno sorriso.

- É estranho...

- O que? - Pergunta confusa.

- A sensação de estar no lugar certo. A paz no coração de não lutar contra Deus... - Fecho meus olhos. - É bom. - Digo baixo.

- É. - Elisa concorda. Eu não estava vendo-a, mas tinha a leve impressão que ela estava sorrindo.

O culto havia começado.

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