capítulo 27

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- A sua casa é legal. - Carol disse, analisando
cada canto do lugar que adentrava com
Pricila. A garota insistia que queria conhecer a casa da "Fada Prica" e Pricila não pôde negar.

- Bem, não é minha, mas é aqui onde vivo.
- Pricila explicou, ajudando Carol, que
caminhava com muletas já fazia alguns dias.

Danda havia se recusado a ir, alegando que
Carol precisava se entrosar com pessoas
de sua idade e precisava de um pouco de
liberdade para crescer, alegou também
confiar seu vida em Pricila, já estava lhe
entregando sua joia mais preciosa por um fim de semana inteiro.

- Allan? - Pricila gritou e em poucos segundos o rapaz já estava ali, acompanhado de Luccas.

- Oi, moça. - Ele disse sorrindo para Carol.

- Olá. - Carol disse gentilmente.

- Pode subir a coisas de Carol para mim?
Vou precisar levá-la e..

- De jeito nenhum. Eu a levo, Pricila. Aquela
academia tem que servir para alguma coisa
além de me deixar gostoso. - Ele brinco, vendo uma expressão cética se formar no rosto de Pricila.

- Tem certeza? - Perguntou. - Digo, não a deixe cair ou algo assim.

- Deixa comigo. - Ele disse e Pricila só deixou porque ele a carregava sempre escada acima quando estavam brincando entre eles.

- Vou na cozinha preparar algo para
comermos. Ela não come já tem umas quatro horas. - Disse, vendo Luccas erguer as coisas de Carol e as muletas e Allan levantar a garota. - Me espera lá em cima que eu já vou, Carol.

- Você é amigo da Prica desde muito tempo?
- Carol questionou enquanto o rapaz a
carregava nos braços.

- Desde que ela se mudou para esta cidade. -
Ele explicou.

- Oh. - Carol disse. - E isso é quanto?

- Não sei. Uns quatro ou cinco anos.

- Obrigada. - Ela agradeceu assim que ela a
colocou no chão pegando suas muletas de
Lucas, que havia lhes seguido.

- Não precisa agradecer, você é minha futura cunhadinha. Se faz a Pricila feliz já está bom para mim. - Carol franziu o cenho.

- Cunhadinha? - Perguntou confusa.

- Sim. Eu sou melhor amigo da Pricila, bem, eu e o Luccas somos. - Explicou. - Mas apesar de ser meio bobão, eu sou gente boa. Não sou, Luccas? - Perguntou.

- É, cara. - Luccas assentiu, tocando sua mão.

- Rá, moleque. - Ele disse rindo. - Então, eu
considero Pricila uma irmã. Então se você não é só amiga da Pricila, tenho certeza que no futuro você será minha cunhada. - Carol
voltou a entortar a expressão em seu rosto.

- A Prica não é só minha amiga? - Perguntou e Allan suspirou.

- Diz uma coisa, vocês dão umas bitoquinhas? - Carol franziu o cenho novamente. - Beijinho na boca? - A menina assentiu, sorrindo logo em seguida e Allan riu. - Rá, moleque. - Ele disse, tocando novamente na mão de Luccas, que também riu ao descobrir aquilo. - Estou me sentindo muito professor, fala aí? - Riu mais um pouco, retomando o fôlego instantes depois. - Desculpe, me empolguei. - Disse. - Então como eu dizia, quando duas pessoas que se gostam elas agem assim, com beijinhos e tchuneves, mas Pricila é certinha demais para ter feito tchuneves com você, então tenho certeza de que não chegaram lá ainda.

- O que é isso? - Carol perguntou, mal
podendo pronunciar a palavra.

- É uma gíria que eu e Luccas inventamos para... ouch! - A cotovelada de Luccas fez o garoto calar a boca.

Em um piscar de olhos - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora