- Você pode subir, querida. - Danda disse
sorrindo e Pricila se aproximou dela, dando
um forte abraço.- Que saudade da senhora. - Pricila disse
sorrindo assim que encerrou o abraço. - Não tive tempo de vir aqui essa semana, sinto muito.- Não se preocupe. - Danda disse. - Oh, estou
te preparando uns biscoitos incríveis, mais
tarde pedirei para Carol ir te levar na sua
casa.- Se não é a melhor sogra do mundo,
provavelmente a disputa será acirrada a
número um. - Pricila disse rindo. - Muito
obrigada.- Não há de quê. - Disse acariciando a mão de Pricila. - Agora suba, pois Carol fala de irem comprar esse carro desde a semana passada.
- Sim, eu iria com ela na semana passada, mas tive que trocar meu turno naquela semana. - Pricila explicou. - Vou lá, com licença.
- Fique à vontade. - Pricila ouviu Danda dizer antes de subir as escadas. Caminhou até o quarto de Carol e deu três batidas na porta.
- É aqui que mandaram entregar uma
namorada cheia de saudade? - Pricila
perguntou sorrindo e Carol a olhou com os
olhos brilhando.- Prica... - Carol disse animada e se levantou, correndo até sua namorada e dando um abraço forte antes de colar seus lábios em um selinho demorado.
- Ei, está fazendo mudanças, hum? - Pricila
disse ao reparar algumas coisas sendo tiradas das paredes do quarto de Carol.- Sim, meu quarto não condiz com minha
idade, mas não sei o que tirar, eu gosto de
tudo. - Pricila assentiu e puxou Carol pela a
mão, a fazendo se sentar em seu colo antes de envolver as mãos ao redor de seu corpo.- Olha, você não precisa tirar as fadas por
essa besteira de idade. - Pricila alegou. - Eu
mesma sou apaixonada por seres místicos e
se pudesse teria um quarto igual o seu.- Sério? - Carol perguntou e Pricila assentiu.
- Muito sério. Então se você quiser mudar o
estilo do seu quarto porque enjoou eu até
te ajudo, porém se for para se encaixar nos
padrões da sociedade esqueça isso. Claro. - Pricila disse e Carol sorriu. - Só não quero que aceite nenhum dos pôsteres de Vanessa, vai ter mulher pelada neles, tenho
certeza, e eu vou ficar com ciúmes. - Pricila
disse rindo e Carol abriu a boca surpresa.- Prica! - Carol disse antes de afundar a
cabeça no pescoço de Pricila.- Só disse verdades. - Pricila disse rindo.
- Já que entramos nesse assunto.. - Carol
começou, acariciando a clavícula de Pricila
um pouco sem jeito. - Eu consegui fazer
sozinha. - Pricila piscou lentamente até
entender do que Carol se referia.- Você não... Não precisa me dizer isso. - Pricila disse mordendo seu lábio inferior.
- Achei justo dizer, afinal pensei em você. -
Carol disse e Pricila podia jurar que havia
um pouco de malícia na voz que geralmente saia inocente.- Sua mãe pode aparecer, a porta está…... -
Pricila começou, arfando e fechando os olhos lentamente ao sentir beijos suaves de Carol em seu pescoço. - Aberta.- Você já fez isso pensando em mim? - Carol perguntou, lhe olhando antes de morder o
lábio inferior de Pricila.- Já. - Pricila confessou. - Mas nunca consegui terminar, você sabe... sempre alguém atrapalhava. - Revelou sentindo os braços de Carol se enroscarem em seu pescoço.
- Eu poderia te ajudar com isso, Pri. - Carol sussurrou e Pricila sentiu seu corpo esquentar de repente, fazendo sua respiração ficar descompassada.
- Você está se tornando uma
provocadorazinha experiente. - Pricila
disse franzindo os olhos e Carol sorriu,
assentindo.- Estou, não estou? - Perguntou rindo, antes
de acariciar a nuca de Pricila e se inclinar,
capturando seus lábios em um beijo manso.
Pricila gemeu baixinho diante da saudade
que havia sentido daquele contato; jamais se cansaria daquele beijo. Pricila apertou suas mãos na cintura de Carol ao sentir uma mão da garota descer e adentrar sua blusa, acariciando sua barriga.- Senti saudade... - Carol sussurrou antes de
voltar a aprofundar o beijo, fazendo o coração de Pricila acelerar ainda mais quando uma mão da garota subiu por dentro de sua blusa. - Posso te tocar?- A porta, amor.. - Pricila sussurrou quase sem ar e Carol se levantou, indo fechar a porta às pressas.
- Problema resolvido. - Carol disse antes
de voltar para o colo de Pricila. - E agora?
- Perguntou enchendo de beijos lentos na
clavícula de sua namorada.- Pode... - Pricila soltou em um fio de voz,
sentindo a mão quente de Carol rodear
seu seio no instante seguinte por debaixo da blusa apertá-lo sem usar muita força.
A maior gemeu baixinho e sentiu seus seios
enrijecerem diante do toque.- Eu adoro o fato de você quase nunca usar
sutiã. - Carol disse baixinho. - Quase
sempre consigo ver o formato deles. - Ela disse, voltando a beijar Pricila de uma forma intensa.Pricila mordeu o lábio inferior de Carol e
apertou mais sua cintura, porém seus olhos
focaram no relógio no meio da parede atrás
de Carol.- Isso está muito, muito gostoso, amor, mas
precisamos ir comprar logo esse carro.
Preciso ir trabalhar. - Pricila disse com
dificuldade, fazendo Carol retirar a mão de
seu seio antes de lhe dar um selinho.- Está bem. - Ela concordou, se levantando do colo de Pricila e a puxando pela mão.
[...]
Pricila ouvia atentamente o que o vendedor
dizia sobre um dos carros enquanto tinha os braços passados pelo ombro de Carol, tendo uma mão entrelaçada com a de Carol.- Como disse que se chamava mesmo?
- Carol perguntou e o homem sorriu
gentilmente para ela.- Juan. - Ele informou e Carol assentiu.
- Então, Juan. Eu realmente não estou nada
feliz de que você tenha dito que este é o
modelo mais econômico e o último modo
lançado, sendo que você e eu sabemos
muito bem que este modelo não chega a
ser sequer econômico e ele tem um modelo
que foi lançado depois dele. - Carol disse tranquilamente. - Então eu peço
encarecidamente que não minta, porque
minha namorada está disposta a comprar um carro para ela, praticamente de aniversário, e não ficarei nada contente se por ventura ela vir a odiar o bem que comprar. - O homem lhe olhou desconcertado e Pricila a fitou
boquiaberta.- Eu... Eu sinto muito, senhorita. - Ele disse.
- Não sinta. Olha só, parece que temos
outra vendedora logo ali, obrigada, não
precisamos mais dos seus serviços. - Carol
disse, puxando Pricila em direção a outra
vendedora.- Como sabe tudo aquilo? - Pricila perguntou baixo e Carol sorriu, lhe dando um beijo no rosto.
- No hospital só tinha revista de moda e de
carro. - Carol disse rindo. - E eu odeio moda.- Você absorve muito fácil o que lê, sabia? Não sei se tenho orgulho ou inveja. - Pricila disse rindo, dando um selinho em Carol antes de se aproximar da vendedora.
- Pode ter os dois. Eu deixo. - E, diante do riso gracioso de Pricila, Carol inevitavelmente sorriu junto.
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A gata entende de carros... Nada a declarar né
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Em um piscar de olhos - Capri
RomanceCarolyna Borges tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para Los Angeles, porém, o destino lhes foi cruel, causando um choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o c...