capítulo 43

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- Não seja teimosa. - Pricila insistiu, vendo
Carol rir e cobrir a cabeça.

- Amanhã a gente faz isso, Prica. Estou com
sono. - Carol disse, sentindo Pricila retirar
a coberta de cima dela e deitar sobre suas
costas.

- Ninguém mandou você querer demorar no banheiro ontem. - Pricila disse, deixando um beijo suave na nuca de Carol.

- Quem iria preferir dormir cedo para ter aula de direção? - Carol perguntou e Pricila riu.

- Eu te trouxe nosso café da manhã na cama, não faça desfeita, senão vou ficar triste. - Pricila disse e Carol ficou muda, se virando com cuidado por Pricila estar sobre suas costas.

- Não, amor, não fica triste não. Eu já me virei, oh. - Carol disse preocupada e Pricila sorriu.

- Agora sim, bom dia, amor. - Pricila disse,
vendo Carol puxá-la para um selinho
demorado.

- Sem beijinho antes de escovar os dentes, não é? - Carol perguntou e Pricila sorriu.

- Exatamente. - Pricila disse rindo, vendo
Carol se levantar e ir correndo para o
banheiro.

- Pronto, amor. - Carol disse animada assim
que saiu do banheiro e Pricila sorriu.

- Vem cá comer, vem? - Pricila chamou e
Carol correu na ponta dos pés para a cama,
afinal estava frio e o chão estava gelado.

- Mas e o beijinho? - Carol perguntou,
engatinhando na cama até ficar bem perto de Pricila.

- Bem aqui. - Pricila disse, colocando um
biquinho nos lábios. Carol se inclinou e
tocou os lábios nos de Pricila, sentindo a
língua de Pricila pedir passagem. A menor
tremeu ligeiramente pelo frio que sentiu e
Pricila finalizou o beijo, virando Carol de
frente para a bandeja e encaixando seu corpo atrás do dela, enlaçando seus braços pela a camisa de algodão que Juliette usava.

- Quer uma blusa?

- Não precisa, você me abraçou agora. Vai
esquentar. - Carol disse sinceramente. -
Isso tudo me deu muita fome. - Carol disse
ao colocar os olhos na bandeja a sua frente. - Estou com um sério problema, Prica.

- Problema? - Pricila perguntou sentindo-se de repente preocupada.

- Não sei o que comer primeiro. - Pricila
suspirou aliviada e riu, deixando um beijo no ombro de Carol antes de apoiar a cabeça em seu ombro.

- Você está muito cheirosa. - Pricila falou
mansamente, pincelando o nariz pelo pescoço de Carol. - Dormi o tempo inteiro inalando seu cheirinho.

- Prica... - Carol disse baixinho. - Estou me
arrepiando.

- É o frio. - Pricila brincou.

- Você disse que a Vanessa está de folga hoje e que chegaria bem cedinho. -  Carol disse em um suspiro. - Então não pode fazer isso, amor.

- Mas não fiz nada. - Pricila disse rindo,
pegando uma torrada e mergulhando no
requeijão antes de levar à sua boca.

- Eii, você não usou faca. - Carol reclamou.
- Você quer que eu te ensine? Porque outros
irão comer, não é certo fazer isso.

- Desculpe, mamãe. - Pricila brincou, mas ao ver Carol virar o rosto e lhe fitar seriamente ela se encolheu. - Não vou mais fazer isso, perdão.

- Bom. - Carol disse, começando a comer.

- Chata. - Pricila disse sorrindo.

- Correta, é diferente. - Pricila assentiu,
sentindo-se orgulhosa por ter ouvido um
sermão de Carol, afinal não perdia sua
mania de fazer aquilo.

[...]

- Eu estou mesmo conseguindo. - Carol disse animada, estacionando o carro da forma que Pricila havia lhe ensinado.

- Vai demorar mais um pouco, mas você está indo muito bem. - Pricila disse e Carol sorriu, soltando o cinto. Ela iria se inclinar para selar os lábios de Pricila, porém parou no meio do caminho, pois a figura no parque, fora do carro, chamou sua atenção.

- A Viih... - Carol disse animada, abrindo
a porta do carro e correndo em direção a
uma garota. Pricila virou o pescoço e soltou
seu cinto, vendo Carol abraçar uma loira
estupidamente linda.

- Quem? - Pricila sussurrou para si mesma,
tentando achar em sua memória se Carol
já havia citado ela antes, porém não achou
nada.

Carol naquele momento estava dando
uma voltinha enquanto a garota analisava
seu corpo sem pudor algum antes de se
abraçarem novamente. Pricila nem percebeu quando começou a balançar os pés, q única coisa que focava era que a garota ainda não havia soltado a mão de Carol e engataram uma conversa mais
do que animada, a julgar pela empolgação de Carol.

Pricila tentaria ser sensata, porém o olhar de desejo estampado na cara da tal de Viih não ajudava em nada. A maior olhou o relógio e viu que teria que ir para o hospital e ela sabia, que Carol sabia, então relaxou no banco, tentando pensar em outra coisa
além das minhocas que seu cérebro estava gerando. Afinal era Carol, ela jamais faria algo para machucar ninguém, muito menos Pricila. Não de propósito.

Passaram-se dez minutos e Carol ainda
estava lá, de mãos dadas com a garota
enquanto Pricila ainda estava no carro. Estava em seu horário, mas esperaria um pouco mais. Quando mais dez minutos se passaram ela retirou o cinto e saiu do carro, caminhando até Carol calmamente. Não criaria caso por algo assim, Carol só perdeu a noção do tempo ao reencontrar uma amiga.

- Carol... Com licença. - Pricila chamou
cordialmente.

- Prica, olha quem encontrei aqui. - Carol
disse sorrindo abertamente. - A Vitória
uma de minhas professoras. - O cenário
de Carol estudando com aquela mulher,
onde claramente tinham intimidade demais invadiu a mente de Pricila.

- Muito prazer, sou Pricila, a namorada da
Carolyna. - Pricila se apresentou, estendendo a mão para a garota.

- Perdão, disse namorada? - A garota
perguntou parecendo estar surpresa. - Pensei que ela fosse sua fisioterapeuta. - A garota disse olhando Carol.

- Ela foi, mas agora namoramos. - Carol
disse normalmente. - Tem muita coisa que
não deu tempo de te contar.

- Hum, amor... - Pricila interrompeu. - Eu sei
que o assunto deve estar bom, mas preciso te levar. Estou na minha hora.

- Fique para conversamos. Eu te levo até sua casa. - A garota se propôs e Carol abriu o maior dos sorrisos.

- Está bem. - Carol respondeu. - Prica, vou
ficar. Tenha um bom serviço. - Carol disse,
se inclinando e dando um selinho em Pricila.

- Hum, quer que eu passe na sua casa após o turno? - Pricila perguntou.

- Sim. - Carol disse sorrindo, fazendo Pricila
assentir e depositar mais um beijo nos lábios de Carol.

- Eu te amo. Qualquer coisa me liga. - Pricila
disse. - Foi bom te conhecer. - Disse para a
outra garota, cuja Carol apelidava Viih.

- Eu também te amo. - Carol respondeu
e Pricila sentiu seu coração se acalmar um
pouco. Carol a amava, ela amava Carol. Tudo estava bem. Não estava?















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Comprovado galera, Alexa é do fandom mesmo kkkk assistam a live da Prica ontem ? Já escutaram a nova música do Gabriel??

Será que vem mais Dr para as nossas meninas, com a presença da vih??

Perdi meu celular dentro de casa ontem, vcs acreditam???

Em um piscar de olhos - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora