capítulo 45

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Carol escutou a buzina e sorriu, sabendo
que era Pricila. Ela olhou pela janela pernas para ver o carro azul escuro e confirmar as suspeitas.

- Mãe... - Carol gritou.

- Leve algumas barras de cereal para ela. -
Danda gritou da cozinha. - Ela sai da casa
dela para vir atender suas vontades e nem
come, a pobre garota.

- Certo. - Carol gritou, pegando algumas
barras de cereal do pote de cima da mesinha da sala e correu para fora.

- Bom dia, meu amor. - Pricila disse sorrindo assim que Carol abriu a porta e sentou no banco.

- Hum... - Carol disse ao sentir o selinho
de Pricila. - Bom dia! - Carol disse em um
sorriso. - A dona Fernanda pediu para te trazer barras de cereal.

- Que delícia! - Pricila disse sorrindo, vendo
Carol guardá-los no porta-luvas. - Agradeça
a ela por mim.

- Hey! - Carol exclamou. - E o meu trabalho
de trazer para você? - perguntou e
Pricila riu.

- Obrigada, amor. - Pricila disse e Carol
suspirou.

- De nada. - Carol disse sorrindo. - Mereço um beijinho? - Ela perguntou e Pricila
assentiu.

- Merece todos... - Pricila disse, se inclinando e tomando os lábios de Carol em um beijo manso e afetuoso.

- Fiquei preocupada com você ontem. - Pricila disse ao encerrar o beijo e Carol acariciou o rosto de sua namorada.

- Eu me distraí, desculpe. - Carol pediu e
Pricila negou.

- Não se preocupe com isso. - Pricila disse. -
Tenho uma super novidade.

- Diz, diz! - Carol disse animada e Pricila riu
do seu entusiasmo.

- Consegui a folga que você pediu uns dias
atrás e poderei passar o dia todo ensinando
a dirigir ou sei lá, com você. - Pricila disse
sorrindo abertamente, porém seu sorriso
começou a morrer aos poucos.

- Droga, hoje eu marquei com a Viih, desculpe. - Carol disse.

- Ah. - Pricila disse, tendo seu sorriso
vacilando.

- Eu posso desmarcar. Esqueça! - Carol disse
ao ver que Pricila havia ficado triste. - Era só uns livros bobos, outro dia eu...

- Não. - Pricila a cortou. - Vem cá. - Ela disse, saindo do carro e se sentando no banco de
trás do mesmo. Carol imitou o ato e fechou
a porta. - Aqui posso ficar abraçadinha com
você mais confortavelmente. - Disse puxando Carol para seus braços. - Então, não precisa desmarcar, você merece se divertir, já passou por tanta coisa.

- Tem certeza? - Carol perguntou, aplicando
um beijo casto no pescoço de Pricila antes de inalar seu perfume.

- Sim, você quer ir, não quer?

- Sim, mas você...

- É bom você se envolver com pessoas de
nossa idade. - Pricila disse.

- Então por que eu vejo no seu olhar que
está tristinha? - Carol perguntou e Pricila
suspirou, lhe fitando.

- Eu sou meio boba, às vezes.

- Não, Pri. Não é. - Carol disse.

- Eu não vou mentir para você que fiquei
com um pouquinho de ciúmes dela. - Pricila
confessou.

- Prica, ela é só a minha amiga. - Pricila
sorriu e assentiu.

- Eu sei, amor. Confio de olhos fechados em
você. - Pricila disse, depositando um beijo
nos lábios de Carol. - É só que não sou acostumada a dividir sua atenção e ela te olha diferente.

Em um piscar de olhos - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora