capítulo 28

4.8K 326 183
                                    

- Pizza chegou. - Pricila disse animada assim que pagou o entregador e deixou o troco como gorjeta. Ela voltou correndo para o sofá e se enfiou debaixo das cobertas com Carol, enquanto todos gritaram empolgados. Estavam reunidos na sala para beberem, menos Carol e Pricila, que não beberia tendo Carol ali com ela. Elana, Arthur e Luccas, além de beberem, haviam saído para fora da casa mais cedo e fumaram um baseado, quando voltaram foi visível o uso da droga, pois estavam rindo atoa. Allan estava com sua cerveja junto de Vanessa e Clara, já Carol e Pricila tinham seus refrigerantes.

- Sempre que bebo assim dá vontade de dar
uma gozada. - Luccas falou, recebendo uma
almofada em sua cara vinda de Pricila.

- Já mandei controlar essa tua boca
imunda. Carol está aqui. - Pricila impôs,
verdadeiramente irritada com o garoto.

- Desculpe, eu esqueço que ela ainda não sabe o que é um tchuneves. Na hora que fizer vai adorar.

- Prica, o que é..

- Já conversamos sobre isso, Carol. - Pricila
disse gentilmente e Carol assentiu. - Tudo
que sair da boca do Luccas e Allan não tem
utilidade pública, então não se incomode em perguntar.

- Mas eu ia perguntar sobre gozada e não sobre tchuneves. - Até Vanessa riu diante do constrangimento  aparente de Pricila.

- Carol, lembra da história do xixi com a
massagem da Pricila? - Vanessa perguntou, afinal Pricila havia lhe contado.

- Vanessa, não! - Pricila exigiu.

- Ela precisa saber, Pricila. - Clara disse, vendo o terror dominar o rosto da garota.

- Outra hora ela saberá. Não aqui. A mãe dela vai achar que eu..

- Lembro. - Carol a cortou.

- Então, se ela te massageasse mais você teria gozado e não urinado.

- Vanessa Lopes! - Sarah gritou.

- Oh. Então isso de gozar é o mesmo que um
orgasmo? - Carol perguntou e Pricila abriu a boca pasma.

- Vo-você sabe o que é um orgasmo? -
Sussurrou a última palavra.

- Sim, a Amanda me explicou. - Disse
naturalmente, enquanto Pricila piscava
demoradamente, tratando de assimilar a
situação.

- Uhm, eu não esperava por isso. - Pricila disse e Vanessa caiu na risada.

- Eu só não entendo por que você fica tão constrangida em falar disso comigo. - Carol
disse se virando para Pricila. - Não é normal isso nos seres humanos? Igual fazer cocô?

- Eu gosto dessa mina. - Luccas disse rindo.

- Pricila é bastante tímida. - Elana disse,
se sentando ao lado de Pricila no sofá e
colocando uma mão sobre a coxa da menina. Os olhos castanhos acompanharam o movimento.

- Você também é amiga da Prica? -
Perguntou, notando que não havia sido
apresentada a ela ainda.

- Uma colega. - A garota disse. - Ela não aceita namorar comigo, então ficamos nisso. - Disse rindo, sem saber algo sobre o envolvimento das duas.

- Namorar? - Carol perguntou. - De beijar
na boca? - Perguntou e olhou para Allan,
lembrando da conversa que teve com o rapaz.

- Sim e de ter orgasmos, Pricila precisa de um e aposto que um dia ela vai ceder. - Pricila  retirou a mão da garota da perna dela e a olhou furiosamente.

- Será que ninguém aqui respeita o fato de
Carol não precisar ouvir esse assunto tão
abertamente? - Pricila se exaltou.

- Ela precisa aprender, Pricila. - Elana disse.

- Sim, claro que precisa, mas ela pode
aprender tudo a base de expressões
respeitosas e não da forma como insinuam
tudo isso. - Apontou os fatos.

- Você gosta da Prica como namorada? -
Carol sequer havia reparado no pequeno
surto de Pricila, sua cabeça ainda trabalhava naquele preciso tema.

- Sim. - Elana disse rindo. - E sei que no
fundinho ela deve gostar de mim também.

- Ah! - Carol disse, sentindo seu estômago se
revolver de um jeito estranho. A tristeza, de
repente, invadiu seu corpo, fazendo-a se calar e murchar no sofá.

- Não ligue para ela. - Pricila sussurrou no
seu ouvido quando percebeu que, após duas longas cervejas de Allan, Carol não havia proferido uma única palavra.

- Você gosta dela como namorada? - Carol
sussurrou no ouvido de Pricila, vendo a maior se virar para ela e passar um braço por sua cintura, plantando um beijo suave em seu pescoço, somente isso foi necessário para desarmar Carol por completo.

- Não. - Pricila sussurrou, dando outro beijo
delicado no lóbulo de sua orelha. Ela teria
mordiscado, mas se lembrou que não deveria ir tão rápido; que não deveria provocar. - Como namorada eu só gosto de você. - Aquilo não deveria ter arrepiado todos os pelos do corpo de Carol, mas, por alguma razão desconhecida por ela, arrepiou.

- Você gosta de mim como namorada? -
Carol perguntou baixinho, sentindo seu
estômago se revolver e seu coração flutuar.

- U-hum. - Pricila disse em meio a um sorriso.

- Prica? - Carol chamou, mordendo seu
lábio inferior.

- Uhm?

- Eu vou te beijar aqui. Eu posso mesmo? -
Carol perguntou temerosa, mas suspirou
aliviada quando foi Pricila quem se inclinou e colou seus lábios em um beijo terno, sem se importar com a presença de ninguém. Ela sabia que Carol estava um pouco insegura em relação a elas, então deixaria claro que, sim, ela poderia beijar Pricila quando quisesse.

- Eu só não vou poder te beijar no meu
trabalho, Carol. Fora lá, posso te beijar onde quiser. - Pricila disse assim que separaram suas bocas.Todos mantinham sorrisinhos no rosto, exceto Elana, mas ela era um caso a parte.

- Prica, se eu gosto de você como namorada
e você gosta de mim como namorada, então
a gente namora? - Pricila mordeu seu lábio
inferior duvidosa.

- Eu prefiro conversa com a sua mãe prim...

- Pricila, eu que beijo a sua boca, não é a
mamãe. - Carol disse cruzando os bracos
emburrada é Pricila riu.

- Quer tanto namorar comigo assim? - Pricila  brincou e Carol franziu o cenho.

- Para ser sincera, eu não sei bem a diferença. - Confessou baixinho e Pricila sorriu.

- Quando duas pessoas namoram elas
não beijam na boca de outras pessoas.
Elas assumem um compromisso, um de
que querem estar juntas. Há pessoas que
quebram esse compromisso e beijam outras
pessoas.

- É como se fosse uma promessa de dedinho? - Carol questionou e Pricila sorriu assentindo.

- Sim, tão valiosa quanto.

- Então você quer ser a minha mais fiel
promessa de dedinho? - Carol perguntou e
Pricila abriu a boca surpresa.

- Bem.. - O dedinho mindinho de Carol se
esticou em sua frente e Pricila o olhou. - É
claro que sim. - Pricila disse, entrelaçando
seus dedos.

- Mas essa promessa de dedinho vem
acompanhada de um beijo, está bem? -
Pricila riu graciosamente, assentindo é se
inclinando.

- Está mais do que bem. - Pricila concluiu,
coluna do seus lábios nos que tanto amava.











________________________________________________________

Ela é muito gay ela

Vou tentar postar mais um hoje

Em um piscar de olhos - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora