- Pizza chegou. - Pricila disse animada assim que pagou o entregador e deixou o troco como gorjeta. Ela voltou correndo para o sofá e se enfiou debaixo das cobertas com Carol, enquanto todos gritaram empolgados. Estavam reunidos na sala para beberem, menos Carol e Pricila, que não beberia tendo Carol ali com ela. Elana, Arthur e Luccas, além de beberem, haviam saído para fora da casa mais cedo e fumaram um baseado, quando voltaram foi visível o uso da droga, pois estavam rindo atoa. Allan estava com sua cerveja junto de Vanessa e Clara, já Carol e Pricila tinham seus refrigerantes.
- Sempre que bebo assim dá vontade de dar
uma gozada. - Luccas falou, recebendo uma
almofada em sua cara vinda de Pricila.- Já mandei controlar essa tua boca
imunda. Carol está aqui. - Pricila impôs,
verdadeiramente irritada com o garoto.- Desculpe, eu esqueço que ela ainda não sabe o que é um tchuneves. Na hora que fizer vai adorar.
- Prica, o que é..
- Já conversamos sobre isso, Carol. - Pricila
disse gentilmente e Carol assentiu. - Tudo
que sair da boca do Luccas e Allan não tem
utilidade pública, então não se incomode em perguntar.- Mas eu ia perguntar sobre gozada e não sobre tchuneves. - Até Vanessa riu diante do constrangimento aparente de Pricila.
- Carol, lembra da história do xixi com a
massagem da Pricila? - Vanessa perguntou, afinal Pricila havia lhe contado.- Vanessa, não! - Pricila exigiu.
- Ela precisa saber, Pricila. - Clara disse, vendo o terror dominar o rosto da garota.
- Outra hora ela saberá. Não aqui. A mãe dela vai achar que eu..
- Lembro. - Carol a cortou.
- Então, se ela te massageasse mais você teria gozado e não urinado.
- Vanessa Lopes! - Sarah gritou.
- Oh. Então isso de gozar é o mesmo que um
orgasmo? - Carol perguntou e Pricila abriu a boca pasma.- Vo-você sabe o que é um orgasmo? -
Sussurrou a última palavra.- Sim, a Amanda me explicou. - Disse
naturalmente, enquanto Pricila piscava
demoradamente, tratando de assimilar a
situação.- Uhm, eu não esperava por isso. - Pricila disse e Vanessa caiu na risada.
- Eu só não entendo por que você fica tão constrangida em falar disso comigo. - Carol
disse se virando para Pricila. - Não é normal isso nos seres humanos? Igual fazer cocô?- Eu gosto dessa mina. - Luccas disse rindo.
- Pricila é bastante tímida. - Elana disse,
se sentando ao lado de Pricila no sofá e
colocando uma mão sobre a coxa da menina. Os olhos castanhos acompanharam o movimento.- Você também é amiga da Prica? -
Perguntou, notando que não havia sido
apresentada a ela ainda.- Uma colega. - A garota disse. - Ela não aceita namorar comigo, então ficamos nisso. - Disse rindo, sem saber algo sobre o envolvimento das duas.
- Namorar? - Carol perguntou. - De beijar
na boca? - Perguntou e olhou para Allan,
lembrando da conversa que teve com o rapaz.- Sim e de ter orgasmos, Pricila precisa de um e aposto que um dia ela vai ceder. - Pricila retirou a mão da garota da perna dela e a olhou furiosamente.
- Será que ninguém aqui respeita o fato de
Carol não precisar ouvir esse assunto tão
abertamente? - Pricila se exaltou.- Ela precisa aprender, Pricila. - Elana disse.
- Sim, claro que precisa, mas ela pode
aprender tudo a base de expressões
respeitosas e não da forma como insinuam
tudo isso. - Apontou os fatos.- Você gosta da Prica como namorada? -
Carol sequer havia reparado no pequeno
surto de Pricila, sua cabeça ainda trabalhava naquele preciso tema.- Sim. - Elana disse rindo. - E sei que no
fundinho ela deve gostar de mim também.- Ah! - Carol disse, sentindo seu estômago se
revolver de um jeito estranho. A tristeza, de
repente, invadiu seu corpo, fazendo-a se calar e murchar no sofá.- Não ligue para ela. - Pricila sussurrou no
seu ouvido quando percebeu que, após duas longas cervejas de Allan, Carol não havia proferido uma única palavra.- Você gosta dela como namorada? - Carol
sussurrou no ouvido de Pricila, vendo a maior se virar para ela e passar um braço por sua cintura, plantando um beijo suave em seu pescoço, somente isso foi necessário para desarmar Carol por completo.- Não. - Pricila sussurrou, dando outro beijo
delicado no lóbulo de sua orelha. Ela teria
mordiscado, mas se lembrou que não deveria ir tão rápido; que não deveria provocar. - Como namorada eu só gosto de você. - Aquilo não deveria ter arrepiado todos os pelos do corpo de Carol, mas, por alguma razão desconhecida por ela, arrepiou.- Você gosta de mim como namorada? -
Carol perguntou baixinho, sentindo seu
estômago se revolver e seu coração flutuar.- U-hum. - Pricila disse em meio a um sorriso.
- Prica? - Carol chamou, mordendo seu
lábio inferior.- Uhm?
- Eu vou te beijar aqui. Eu posso mesmo? -
Carol perguntou temerosa, mas suspirou
aliviada quando foi Pricila quem se inclinou e colou seus lábios em um beijo terno, sem se importar com a presença de ninguém. Ela sabia que Carol estava um pouco insegura em relação a elas, então deixaria claro que, sim, ela poderia beijar Pricila quando quisesse.- Eu só não vou poder te beijar no meu
trabalho, Carol. Fora lá, posso te beijar onde quiser. - Pricila disse assim que separaram suas bocas.Todos mantinham sorrisinhos no rosto, exceto Elana, mas ela era um caso a parte.- Prica, se eu gosto de você como namorada
e você gosta de mim como namorada, então
a gente namora? - Pricila mordeu seu lábio
inferior duvidosa.- Eu prefiro conversa com a sua mãe prim...
- Pricila, eu que beijo a sua boca, não é a
mamãe. - Carol disse cruzando os bracos
emburrada é Pricila riu.- Quer tanto namorar comigo assim? - Pricila brincou e Carol franziu o cenho.
- Para ser sincera, eu não sei bem a diferença. - Confessou baixinho e Pricila sorriu.
- Quando duas pessoas namoram elas
não beijam na boca de outras pessoas.
Elas assumem um compromisso, um de
que querem estar juntas. Há pessoas que
quebram esse compromisso e beijam outras
pessoas.- É como se fosse uma promessa de dedinho? - Carol questionou e Pricila sorriu assentindo.
- Sim, tão valiosa quanto.
- Então você quer ser a minha mais fiel
promessa de dedinho? - Carol perguntou e
Pricila abriu a boca surpresa.- Bem.. - O dedinho mindinho de Carol se
esticou em sua frente e Pricila o olhou. - É
claro que sim. - Pricila disse, entrelaçando
seus dedos.- Mas essa promessa de dedinho vem
acompanhada de um beijo, está bem? -
Pricila riu graciosamente, assentindo é se
inclinando.- Está mais do que bem. - Pricila concluiu,
coluna do seus lábios nos que tanto amava.________________________________________________________
Ela é muito gay ela
Vou tentar postar mais um hoje
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Em um piscar de olhos - Capri
RomanceCarolyna Borges tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para Los Angeles, porém, o destino lhes foi cruel, causando um choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o c...