capítulo 39

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A língua de Pricila se enroscava com a de
Carol em um beijo lento e intenso, fazendo
Carol soltar seu cinto e se sentar no colo
de Pricila, sem jamais separa o beijo. Pricila
arfou na boca dela e sorriu.

- Eu preciso ir, Carol. - Pricila disse, sabendo que precisava ir para o hospital em alguns minutos.

- Eu sei, só estou te beijando direito. - Carol sussurrou contra sua boca.

- Você sempre me beija direito. - Pricila
replicou, voltando a beijar Carol e a
envolver em seus braços ao redor dela. De
repente o ar atmosférico ficou escasso e
ambas respiravam com dificuldade.

- Você vai me ensinar dirigir amanhã cedo?
- Carol perguntou, enchendo de beijos o
maxilar de Pricila, que sem perceber já tinha suas mãos passeando pela coxa e cintura de Carol.

- Amanhã bem cedinho. - Pricila respondeu,
olhando-a com os olhos quase escuros pelo
desejo que, de tão intenso, transbordava.
Carol assentiu e voltou a beijá-la, arfando
na boca de Pricila quando uma mão da maior apertou sua coxa e a outra puxou mais para seu corpo. Carol, no intuito de aliviar um pouco o que sentia, pressionou seu corpo contra o de Pricila e deu uma leve rebolada, fazendo as duas gemerem.

- Carol? - Pricila chamou contra a sua boca,
sentindo Carol repetir o movimento que, em seu pessoal, estava achando gostoso demais.

- Hum? - Carol murmurou, mordiscando o
lábio inferior de Pricila. A maior pensou um pouco se diria o que pensava, mas acabou decidindo que sim.

- Dorme em casa hoje? - Perguntou, ajudando com as duas mãos Carol a friccionar se centro contra seu centro.

- Durmo... - Carol respondeu de prontidão,
gemendo baixinho ao sentir a unha de Pricila  arranhar suas costas por dentro da blusa.

- Amor... - Pricila chamou, inebrida com
as sensações que seu corpo estava lhe
proporcionando. - Você precisa me ajudar a
parar agora, porque sozinha eu não tenho
forças. - Pricila disse, pendendo o pescoço para trás e fechando os olhos quando sentiu a boca de Carol fazer uma trilha de beijos de sua mandíbula até sua clavícula.

- Eu não quero parar... - Carol sussurrou,
arrastando os dentes levemente pelo pescoço de Pricila.

- Mas se sua mãe sair na janela de sua casa
ela nos verá, porque o vidro de frente não
é fumê. - Carol bufou e a olhou. - Além do
mais eu preciso ir.

- Hm. Tem razão. - Carol disse, saindo do
colo de Pricila rapidamente. - Estou cansada hoje, Prica. Acho que não vou dormir com você, não. - Pricila murchou na hora. Planejava dar mais um passo na relação, mas se Carol não estava bem, não forçaria nada.

- Está bem. - Pricila disse, se inclinando para dar um selinho em Carol, mas percebeu que algo não estava bem. - Ei, o que foi? - Carol respirou fundo e negou com a cabeça.

- Desculpe, foi só estresse momentâneo. -
Confessou, fazendo Pricila entortar a boca. -
Vou dormir com você, sim, não vou descontar frustrações em você, Prica.

- O que te frustrou? - Pricila perguntou.

- É que você sempre me afasta, mas já
passou. Podemos levar o totó hoje? - Carol
perguntou mudando de assunto e Pricila
assentiu.

- Podemos. - Pricila respondeu olhando em
seu relógio de pulso no momento seguinte. -
E eu só te afastei agora porque Danda pode
nos ver e eu tenho que ir. - Pricila disse se
debruçado sobre o banco do passageiro. - Que tal se formos jantar fora hoje?

- Eu vou poder ficar abraçadinha com você? - Carol perguntou. - Porque nos filmes os casais sentam um em cada lado da mesa e eu não quero ficar longe. - Pricila sorriu ao ouvir aquilo.

- Podemos sentar uma do lado da outra,
apesar de não ser o tradicional. - Pricila disse rindo.

- Então está bem. - Carol disse e Pricila
assentiu. - Eu amo dormir abraçadinha com
você. Fico feliz de dormir lá hoje. - Comentou, passando os dois braços ao redor de Pricila e colando os lábios nos dela.

- Eu tinha uma coisa em mente para
essa noite, além de dormir. - Pricila disse,
mordendo o próprio lábio inferior para conter o sorriso ao ver os olhos de Carol brilharem.

- Você... está falando sobre o que eu estou
pensando? - Carol perguntou e Pricila deu de ombros.

- Depende, está pensando em assistir filmes
até o amanhecer?

- Hum... - Carol disse um pouco desanimada. A risada de Pricila ecoou dentro do carro e ela se inclinou dando um beijo no rosto de Carol.

- Estou brincando. - Pricila disse. - Estava me referindo a fazermos amor... - Pricila disse em um sussurro, analisando cada expressão de Carol, a forma como seus olhos brilharam e seu sorriso se alargou. - Se você se sentir preparada para isso.

- Siiimm. - Carol disse animada. - Deus ouviu minhas orações. - Pricila voltou a rir.

- Pediu isso a Deus? - Pricila perguntou
surpresa.

- Para você não adiantava mais, você sempre me negava. - Carol falou e Pricila riu novamente.

- Sabe que não era por falta de vontade, não é? - Perguntou, uma de suas mãos estava no volante e a outra apoiada no banco do passageiro.

- Sim. - Carol replicou, levando uma mecha
dos cabelos de Pricila até atrás de sua orelha. - Estou nervosa. - Carol confessou rindo.

- Não precisa. Se você mudar de ideia,
mesmo que seja mais tarde, mesmo que seja durante... Você sabe... - Pricila disse. - Me deixe saber, por favor.

- Eu não vou mudar de ideia. - Carol disse.
- Agora me dá um último beijo e vai, porque
eu tenho aula já já e você vai se atrasar. -
Ela disse, vendo Pricila assentir e se inclinar, roçando seus lábios nos dela antes de aprofundar o beijo. Carol arfou, amava a sensação de ter os lábios de sua namorada contra os seus.

- Eu te amo. - Pricila sussurrou, dando um
último selinho em Carol. - As nove e meia
passo aqui.

- Também te amo. - Carol respondeu. - Nove
horas já estarei pronta. - Carol disse rindo e
Sarah assentiu, vendo Juliette abrir a porta de seu carro e sair.

A maior soltou o ar que nem sabia que
prendia. Iriam mesmo fazer aquilo? Ah, se
dependesse dela iriam. Ela prendeu seu cinto e ligou o carro, depois a rádio, cantando junto com a música enquanto manobrava o carro. Se ela estava feliz? Com certeza.














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Será que agora vai ???

Obg pelos 10k vcs são demais 🥺♥️ vcs tem meu coração

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