capítulo 29

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- Frio? - Pricila perguntou quando viu Carol
puxar mais a coberta e se enroscar mais em
seu corpo. Estavam no quarto dela e de Vanessa, enquanto os outros permaneciam na sala.

- Não. - Carol disse, voltando a beijar
os lábios de Pricila. - Calor, na verdade. -
Sussurrou, envolvendo seu braço esquerdo
ao redor do corpo de Pricila.

Sua língua pediu passagem novamente e Pricila cedeu, levando sua mão até a cintura de Carol e acariciando a região.
Pricila arfou quando Carol se mexeu para
colar mais os corpos, fazendo sua perna,
que estava no meio da de Pricila, roçar na
sua intimidade. Aquilo não deveria estar
acontecendo, pensava Pricila. Ela não deveria estar se excitando tanto, mas
estava, afinal Carol estava cada vez mais
afeiçoada ao beijo, fazendo-a perder o ar.

Ela acabou não resistindo e mordiscou o lábio inferior de Carol; a ponta de seus dedos deveriam estar brancas, tamanha era a força que ela aplicou no tecido da blusa de Carol.

- Carol... - Pricila tentou dizer em voz alta,
mas sua voz saiu mais baixa e rouca do que
deveria. - Tem como chegar um pouquinho
para trás?

- Não, a cama é pequena, Prica. - A visou,
tendo sua boca ainda sobre a de Pricila. - O
que foi? - Carol indagou confusa. Não gosta
de mim pertinho demais assim? - Perguntou preocupada.

- Eu adoro. - Pricila foi sincera, mas se
arrependeu de tamanha sinceridade quando Carol começou a distribuir beijinhos por seu rosto e no canto de seus lábios.

- Eu também. - Carol disse, acariciando as
costas de Pricila de uma forma normal, mas
que fez Pricila maliciar demais o momento.
Não deveria estar pensando nisso com Carol ainda. Levava tempo demais sem ter relações, era a única explicação por se excitar com coisas tão bobas. Seus pensamentos foram interrompidas pelo
pincelar do nariz de Carol no seu, em uma carícia fofa, que foi acompanhada de um sorriso maior.

- Você não gosta de me beijar muito, não é? - Carol perguntou.

- Por que acha isso? - A maior indagou
surpresa.

- Já é a segunda vez que você fica estranha
depois de nos beijarmos assim. - Disse. - Me
ensina a fazer certo? Eu quero que você goste tanto quando eu, Prica.

- Eu amo te beijar, Carol. - Pricila confessou.
- Te beijaria o dia inteiro se eu pudesse.
Desculpe se eu fico estranha. - Pediu,
encostando sua testa na de Carol.

- Tudo bem, mas se quiser me ensinar a beijar melhor eu juro que me voluntario como aluna. - Pricila riu alto dessa vez.

- Você não precisa de aulas, está perfeita
no que faz. - Pricila disse, dando um selinho
demorado em Carol. - E o que te faz pensar
que me qualifico à vaga de professora? - Pricila perguntou brincando.

- Porque o seu beijinho é muito gostoso. -
Carol disse com usa boca próxima da de
Pricila.

- Muito igual o seu? - Pricila perguntou
sorrindo e Carol riu.

- Prica, eu não posso me beijar para saber.

- Mas eu posso. - Pricila disse, movendo seu
rosto e colando suas bocas. Carol não
protestou, muito pelo contrário, abriu a boca em dois segundos, aprofundando o beijo entre elas.

Se beijaram por longos minutos, apenas
aproveitando a sensação de estarem
juntas, afinal o fim de semana não duraria
para sempre e não teriam todo o tempo
do mundo. Novamente o corpo de Pricila
começou a reagir, a acordar, porque Carol
tinha tentado novamente juntar mais os
corpos, fazendo sua perna novamente, não
propositalmente, voltar a acariciar o centro
de Pricila.

Em um piscar de olhos - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora