Carol estava há quase um minuto
boquiaberta quando viu Pricila retirar a
jaqueta ao finalizarem o jantar, assim que
iam em direção ao carro. Ela usava um
vestido branco esplêndido, o que fez Carol suspirar.- Você está mais linda do que o normal, por
que se escondeu detrás dessa jaqueta? -
Carol perguntou, vendo Pricila sorrir e a
encostar na porta de seu carro.- Não estava me escondendo. - Pricila disse,
enlaçando seus braços pelo pescoço de
Carol após colocar a jaqueta sobre o capô
do carro. - Estava guardando o melhor para o fim da noite. - Carol sorriu e fechou os olhos quando sentiu os lábios de Pricila relarem nos seus.- Quando eu acho que já vi o auge de sua
beleza você vem e me mostra que eu estava
equivocada; que você pode ser mais linda.
- Carol disse, sentindo o nariz de Pricila
pincelar o seu.- Obrigada. Eu digo o mesmo de você. - Pricila disse, percorrendo o vestido vermelho esvoaçante de Carol com os olhos. - Gostou do jantar?
- Adorei, Prica. - Carol disse sorrindo. - Mas
ainda estou esperando a sobremesa. - Pricila riu graciosamente e lhe deu um beijo na testa.- Você cresceu rápido demais, ainda não
acredito às vezes.- Qualquer cérebro despertaria rápido
tendo você como namorada. - Carol disse
verdadeiramente, vendo Pricila morder seu
próprio lábio.- Vamos ou prefere fazer mais alguma coisa? - Pricila perguntou.
- Prefiro fazer outra coisa, mas precisamos ir para isso. - Pricila gargalhou e assentiu.
- Você sempre fala tudo que vem à sua mente e eu simplesmente adoro isso. - Pricila disse, puxando Carol pela mão e abrindo a porta do carro para ela entrar.
- É que não dá para tentar esconder o que
penso quando preciso controlar minha
respiração ao estar perto de você.- Sempre com a resposta na ponta da língua. - Pricila disse é Carol sorriu, dando-lhe um selinho antes de entrar no carro e ver Pricila fechar a mesma, pegar sua jaqueta, dar a volta no carro e entrar.
- Coloque o cinto, Carol.
- Desculpe, tinha esquecido. - Carol disse,
colocando o cinto. - O totó está no banco de
trás. Deixo ele ali ou..- Você que sabe. - Pricila disse e Carol
entortou o corpo o olhando.- Podemos deixar ela virada para a parede, ou melhor, na sala?
- Por quê? - Pricila indagou. - Ele está de castigo? - Perguntou rindo.
- Não, Pri, é só que eu não quero que ele
nos veja pelada. Ficaremos peladas, não
ficaremos? - Pricila corou levemente, não
estava acostumada a falar tão abertamente
assim.- Eu espero que sim. - Respondeu com
sinceridade, rindo para disfarçar o
constrangimento, dando partida no veículo.- Prica, você já... - Carol mordeu seu
próprio lábio antes de olhá-la. - Esteve com
outra pessoa? Igual ficaremos? - Pricila
desviou os olhos da estrada por alguns
segundos apenas para ver Carol lhe olhar
ansiosa pela resposta.- Sim. - Pricila disse, entrelaçando os dedos de sua mão direita com os de Carol. - Mas não, ao mesmo tempo. - Carol franziu o cenho em confusão.
- Não entendi. - Carol disse.
- Eu sei, pretendia explicar. - Pricila disse. - Já tive relações sexuais com outras pessoas, se é o que quer saber, mas não amava nenhuma delas, muito menos da forma como amo você. - Explicou. - Então nada nunca se comparará a você, amor. - Carol sorriu e olhou para a estrada.
- Eu não sei por que, mas meu coração está
acelerado e minhas mãos estão suando
frio. - Carol disse, balançando os pés impacientemente. - Quer dizer, sei que é
porque estou ansiosa e nervosa, mas não sei por que estou assim.- Posso te ensinar um truque? - Pricila
perguntou e Carol assentiu. - Não fique
pensando no que faremos, imagine que é só
mais um dia normal que você vai dormir em casa.- Não dá. - Carol disse, olhando pela janela. -
E se eu fizer algo de errado e você não gostar mais de mim? - Pricila riu e negou com a cabeça.- Não há absolutamente nada nesse mundo
que possa fazer esta noite que me faça te
amar menos. - Pricila disse docemente. -
Podemos só assitir filmes, de verdade, caso
não queira, não tem problema.- Prica, acredite em mim, eu quero muito,
você precisa acreditar. - Pricila sorriu e
assentiu, se inclinando rapidamente para dar um selinho em Carol.- Ei, não se esqueça de que amanhã teremos
que acordar cedo. Alguém começará a
aprender a dirigir. - Pricila disse e Carol
assentiu animada.- Se eu bater o carro culpe a professora. -
Pricila riu alto ao ouvir aquilo.- No caso eu. - Pricila disse e Carol assentiu
em um murmúrio. - Tudo bem. - Pricila
disse, estacionando o carro quando viu que
chegaram. Não poderia mentir ao dizer que
não estava nervosa, mas estava, sobretudo,
feliz e ansiosa.- E se eu deixar o totó no carro e vir buscar
ele amanhã cedinho? - Carol disse e Pricila
soltou seu cinto.- Acho que ele ficará bem aqui. - Contestou,
vendo Carol soltar seu próprio cinto e abrir
a porta para sair do carro. Pricila copiou o gesto e ligou o alarme do carro, entrelaçando seus dedos aos de Carol
e fazendo a garota sorrir.Sentir os dedos macios e quentes de sua namorada aliviou um pouco de seu nervosismo de Carol e logo seguiram até a porta da casa. Priscila abriu a porta e fez uma reverência para Carol entrar. A menor viu tudo escuro e ficou confusa.
- Aonde estão todos, Prica? - Carol
perguntou, escutando a porta ser fechada
e trancada atrás de si antes de sentir um
braço de Pricila rodear sua cintura por trás
enquanto o outro puxava seu cabelo para
o lado, para então sentir a garota depositar
beijos lentos em seu pescoço e nuca, o que fez Carol se arrepiar instantaneamente.- Dei um jeito de termos a casa só para nós
duas esta noite. - Pricila disse em um tom
manso, fazendo Carol fechar os olhos para
apreciar o toque.- Eu amo quando você me faz sentir isso. - Carol sussurrou, sentindo Pricila mordiscar
o lóbulo de sua orelha antes de virar Carol
de frente e plantar um demorado selinho em seus lábios.- E eu amo tudo em você. - Pricila disse.
distribuir beijos por seu pescoço e clavícula. - Exatamente tudo. - Disse com a voz rouca, sentindo Carol puxá-la para um beijo mais intenso.Suas mãos apertaram a cintura de Carol
quando a sentiu preensá-la contra a porta,
aprofundando ainda mais o beijo. Pricila
escorregou as mãos da cintura de Carol até
a parte de trás das pernas dela, subindo-as
por baixo do vestido até alcançar a bunda da garota, aplicando a precisa pressão, que fez Carol arfar contra sua boca e fez ela mesma gemer baixinho ao perceber que Carol usava uma calcinha bem pequena.- Pri, vamos subir? - Carol chamou,
sentindo Pricila a prensar ainda mais
contra seu corpo enquanto mordiscava sua
mandíbula lentamente.- Vamos. - Disse, sentindo Carol entrelaçar
seus dedos em uma de suas mãos. Ela
respirou fundo, já estava completamente
excitada e mal podia esperar para o que viria a seguir.___________________________________________________________
Se o Corinthians ganhar, eu faço maratona amanhã, se perde eu fico uma semana sem postar 👀😒 kkkkkk
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Em um piscar de olhos - Capri
RomanceCarolyna Borges tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para Los Angeles, porém, o destino lhes foi cruel, causando um choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o c...