capítulo 34

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Os olhos preocupados de Pricila discavam
o número de telefone do hospital
apressadamente. Seus olhos focaram em seu relógio na cabeceira de sua cama e viu que eram dez para as uma da tarde.

- Alô? - A voz grossa soou e Pricila fechou os
olhos nervosamente.

- Gabriel? Aqui é a Pricila. - Ela disse, vendo a linha continuar quieta do outro lado. - Estou ligando para dizer que não poderei ir às aulas hoje, terá que substituir meus turnos.

- Hm. - Ele disse do ouro lado em um
murmúrio. - Está tudo bem? Você nunca falta.

- Minha namorada não passa bem e, como ela passou o fim de semana aqui, vou ficar com ela, sinto muito. - Ela disse, não revelando que havia se envolvido com uma paciente. Droga! Soaria ridículo vendo do ponto de vista do Gabriel.

- Tudo bem. Só isso?

- Sim, bom serviço. - E desligou, voltando para a cama de casal que comprara na semana anterior e engatinhando até Carol.

- Prica, ele vai ficar bravo com você, como
sempre. - Carol disse, sentindo os lábios de
Pricila tocarem sua têmpora.

- Como você mesma disse, ele vai ficar bravo como sempre, então não me importo. - Disse. - Tomou toda a sopa? - Perguntou, verificando a temperatura de Carol.

- Tomei, estava muito gostosa. - Carol disse,
se encolhendo mais na cama e se enroscando no corpo de Pricila. - Eu dormi a manhã toda, tomei banho, já comi e já estou bem melhor. Será que poderia ficar um pouquinho aqui comigo?- Carol perguntou e Pricila assentiu, se deitando e enlaçando o corpo da menor com um dos braços.

- Só fiquei preocupada de você ficar doente
por causa daquele sorvete. Sua mãe me
mataria. - Carol riu e se virou para Pricila.

- Eu já fiquei doente, já estou quase boa e a
mamãe não te culparia. - Carol alegou. - Não precisava ter faltado hoje.

- Precisava sim, eu não teria cabeça para
nada se tivesse te deixado na sua mãe do jeito que você estava. Você queimava de febre.

- Bem, então já que você já ligou para a minha mãe avisando, podemos passar o dia todinho abraçadinhas?

- Sim, senhorita. - Pricila respondeu. - Carol,
eu queria falar com você sobre algo que
conversei com sua mãe... - Pricila sentiu
Carol afundar o rosto na de curva de seu
pescoço.

- Ela te contou, não foi? - Carol perguntou
baixinho e Pricila assentiu.

- Ela mencionou um filme de semana passada... - Pricila analisou o rosto de Carol minuciosamente assim que a garota se
afastou um pouco de seu pescoço.

- Você disse que o Google me ajudaria no que fosse. - Carol confessou e Pricila mordeu seu lábio inferior.

- E em que você precisava de ajuda? - Pricila  sentiu os dedos de Carol começaram a brincar com a gola de sua camisa.

- Eu estava pensando em você... - Carol
começou, olhando para Pricila rapidamente antes de focar na gola. - E então eu fiquei com vontade... Você sabe.. acendeu tudo, Prica.

- E o que você procurou no Google? - Pricila
perguntou curiosamente.

- Como me ajudar sozinha. - Carol
confessou, sentindo seus cílios começarem
a tremer rapidamente. - Aí descobri que o
nome disso é masturbação e vi alguns vídeos de mulheres fazendo isso. Eu tentei tomar banho frio igual você falou para mim, mas na semana seguinte o banho não adiantou e eu fui tentar, mas a mamãe abriu a porta.

- Se um dia for tentar fazer isso de novo, você deveria se lembrar de trancar a porta. - Pricila disse, vendo os olhos castanhos piscando acelerados. - Você pensa em mim e se excita? - Pricila não resistiu, vendo Carol assentir.

Em um piscar de olhos - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora