Os olhos preocupados de Pricila discavam
o número de telefone do hospital
apressadamente. Seus olhos focaram em seu relógio na cabeceira de sua cama e viu que eram dez para as uma da tarde.- Alô? - A voz grossa soou e Pricila fechou os
olhos nervosamente.- Gabriel? Aqui é a Pricila. - Ela disse, vendo a linha continuar quieta do outro lado. - Estou ligando para dizer que não poderei ir às aulas hoje, terá que substituir meus turnos.
- Hm. - Ele disse do ouro lado em um
murmúrio. - Está tudo bem? Você nunca falta.- Minha namorada não passa bem e, como ela passou o fim de semana aqui, vou ficar com ela, sinto muito. - Ela disse, não revelando que havia se envolvido com uma paciente. Droga! Soaria ridículo vendo do ponto de vista do Gabriel.
- Tudo bem. Só isso?
- Sim, bom serviço. - E desligou, voltando para a cama de casal que comprara na semana anterior e engatinhando até Carol.
- Prica, ele vai ficar bravo com você, como
sempre. - Carol disse, sentindo os lábios de
Pricila tocarem sua têmpora.- Como você mesma disse, ele vai ficar bravo como sempre, então não me importo. - Disse. - Tomou toda a sopa? - Perguntou, verificando a temperatura de Carol.
- Tomei, estava muito gostosa. - Carol disse,
se encolhendo mais na cama e se enroscando no corpo de Pricila. - Eu dormi a manhã toda, tomei banho, já comi e já estou bem melhor. Será que poderia ficar um pouquinho aqui comigo?- Carol perguntou e Pricila assentiu, se deitando e enlaçando o corpo da menor com um dos braços.- Só fiquei preocupada de você ficar doente
por causa daquele sorvete. Sua mãe me
mataria. - Carol riu e se virou para Pricila.- Eu já fiquei doente, já estou quase boa e a
mamãe não te culparia. - Carol alegou. - Não precisava ter faltado hoje.- Precisava sim, eu não teria cabeça para
nada se tivesse te deixado na sua mãe do jeito que você estava. Você queimava de febre.- Bem, então já que você já ligou para a minha mãe avisando, podemos passar o dia todinho abraçadinhas?
- Sim, senhorita. - Pricila respondeu. - Carol,
eu queria falar com você sobre algo que
conversei com sua mãe... - Pricila sentiu
Carol afundar o rosto na de curva de seu
pescoço.- Ela te contou, não foi? - Carol perguntou
baixinho e Pricila assentiu.- Ela mencionou um filme de semana passada... - Pricila analisou o rosto de Carol minuciosamente assim que a garota se
afastou um pouco de seu pescoço.- Você disse que o Google me ajudaria no que fosse. - Carol confessou e Pricila mordeu seu lábio inferior.
- E em que você precisava de ajuda? - Pricila sentiu os dedos de Carol começaram a brincar com a gola de sua camisa.
- Eu estava pensando em você... - Carol
começou, olhando para Pricila rapidamente antes de focar na gola. - E então eu fiquei com vontade... Você sabe.. acendeu tudo, Prica.- E o que você procurou no Google? - Pricila
perguntou curiosamente.- Como me ajudar sozinha. - Carol
confessou, sentindo seus cílios começarem
a tremer rapidamente. - Aí descobri que o
nome disso é masturbação e vi alguns vídeos de mulheres fazendo isso. Eu tentei tomar banho frio igual você falou para mim, mas na semana seguinte o banho não adiantou e eu fui tentar, mas a mamãe abriu a porta.- Se um dia for tentar fazer isso de novo, você deveria se lembrar de trancar a porta. - Pricila disse, vendo os olhos castanhos piscando acelerados. - Você pensa em mim e se excita? - Pricila não resistiu, vendo Carol assentir.
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Em um piscar de olhos - Capri
RomanceCarolyna Borges tinha apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para Los Angeles, porém, o destino lhes foi cruel, causando um choque de um caminhão desgovernado contra o carro onde estavam durante o c...