prólogo

5.7K 365 136
                                    

Dois anos depois

- Pricila, a gente poderia estar transando
loucamente ao invés de...

- Shiu... - Pricila disse solta do uma risadinha na salada antes de guiar Carol, que tinha seus olhos vendados, até a porta do lugar e abri-la, entrando com Carol antes de correr e acender as velas dispersas ao longo do local.

- Pricila..

- Não seja impaciente.. - Pricila pediu e deu
mais uma olhada no local, garantindo que
tudo estava perfeitamente intacto. - Pronto. - Pricila disse, caminhando até Carol antes de  ficar atrás dela e puxar a venda de seus olhos lentamente. Conforme o negro ia desaparecendo, a imagem de velas espalhadas por todo o cômodo foi preenchendo sua vista.

- Este é..

- Sim, é. - Pricila disse nervosamente, puxando a cordinha de um dos balões que estavam por toda a casa. - Quando você ainda estava internada eu lembro de ter te levado um balão. - Pricila disse se aproximando de Carol novamente. - Hoje cá estou eu de novo, repetindo o meu gesto.
Carol começou a piscar desenfreadamente
ao ler: "Casa comigo?" no balão vermelho
que estava na mão de Pricila. Seus olhos percorreram o ambiente e encontraram a
mesmo frase em todos os outros balões.
- Quero fazer a nossa promessa de dedinho
mindinho virar uma promessa de dedinho
anelar. - Pricila disse, soltando o balão e
retirando a caixinha aveludada de seu bolso. - Com uma aliança. - Pricila falou, abrindo a caixinha diante de Carol, que abriu a boca em pura descrença. - Carolyna Borges, por alguma razão seus olhos se abriram ao escutar minha voz; de alguma forma você fez meu coração se encher das mais lindas florzinhas, como você mesma dizia. - Pricila disse rindo nervosamente. - Por alguma razão você reagiu quando eu disse apenas seu nome quando estava naquela cama, então espero que você ainda reaja assim a mim, pelo resto de nossas vidas. Eu não vou falar um bilhão de coisas porque tenho cada uma das que vivemos juntas em minha memória. Tenho apenas um pedido em minha mente: - Ela
parou para umedecer os lábios. - Aceitaria
se casar comigo e encher a minha vida de
alegria, assim como vem fazendo desde que te conheci?

Carol a olhou boquiaberta por alguns
instantes, analisando minuciosamente suas
lembranças da primeira vez que ouviu a
voz de Pricila. De repente ela segurou a mão de Pricila e moveu um dedo anelar uma vez, fazendo Pricila a citar confusa, porém algo em sua memória a fez sorrir e se emocionar.

- Isso foi um sim? - Pricila perguntou e Carol  Sorriu.

-Eu já me comunicava com você antes mesmo de proferir alguma palavra quando estava naquela cama. - Carol disse, voltando a mover seu dedo anelar. - Se lembra o que isso significava?

- Uma medida era sim, duas era não. - Pricila  disse sorrindo, sentindo Carol enxugar as lágrimas, cujas quais ela sequer havia percebido que escapavam de seus olhos.

- Exato. - Carol disse sorrindo. - É claro que
eu aceito me casar com você, moça dos olhos verdes. - Carol disse, fazendo Pricila rir e chorar de emoção, abraçando sua namorada e enchendo seu rosto de beijos.

-Eu te amo. - Pricila disse, percebendo o
quanto suas mãos tremiam ao remover
a aliança da caixinha e colocá-la
vagorosamente na mão de Carol, vendo o
brilhante do anel contrastar com sua pele. - E prometo te amar cada dia um pouco mais.

- Deixe-me fazer isso. - Carol pediu ao ver
que Pricila colocaria a aliança no próprio no dedo de Sarah, erguendo sua mão até
sua boca e depositando um beijo sobre o
diamante. - Você foi, é e continuará sendo
a minha promessa de dedinho mais leal e
valiosa.

- Sabe que.. - Pricila começou, guardando
a caixinha com cuidado em seu bolso. - O
outro dia estávamos vendo casas com Vanessa e passamos por essa e você disse que gostaria de morar em algum lugar exatamente igual esse.. - Pricila disse enlaçando seus braços ao redor da cintura de Carol. - Então conversei com o dono e disse que te pediria em casamento e, bem, por isso te trouxe aqui, ele deixou. Se você quiser, ela é nossa. - Carol  abriu a boca abismada.

- Jura?

- Juro. Dou meu apartamento de entrada
e parcelo o restante, fica dentro do meu
orçamento. - Pricila disse sorrindo e Carol a
abraçou fortemente.

- É claro que eu quero. Prica, você me pediu
em casamento bem aqui. Acho que já amo
este lugar. - Pricila sorriu antes de selar os
lábios de Carol com profunda paixão.

- Então amanhã assino tudo e, bem, se
você quiser podemos ir vendo a data do
casamento. - Pricila disse timidamente e
Carol assentiu freneticamente.

- Siiimm. Por favor, Prica? Quero o primeiro
dia disponível. - Pricila riu graciosamente ao ouvir aquilo.

- Tanta pressa para quê?

- Quero poder te chamar de minha mulher o mais rápido possível. - Carol confessou.

- Eu sempre fui sua mulher. - Pricila disse
contra a boca de Carol, ouvindo o suspiro
apaixonado da garota.

- Também quero morar com você logo,
eu adoro acordar ao seu lado, sentir seu
cheirinho antes de dormir e fitar seus olhos
inchados pela manhã. - Carol falou, colando
sua testa na de Pricila. - Eu quero muito isso, nosso cantinho, o lugar onde nossos filhos irão correr e brincar no futuro. Argh como eu te amo, Pricila. - Carol disse respirando fundo. - Eu quero isso tudo com você.

- Podemos mudar para cá e logo oficializar o casamento. Não. Quero entrar por essa porta para viver aqui estando oficialmente casada com você. Sendo a senhora Caliari Borges. - Carol  disse mordendo o lábios inferior. - É para dar sorte.

- Bem, vou ter que ficar na República por
um tempo então, sabe? Já que vou dar meu
apartamento de entrada.

- Oh meu Deus, então espera! Podemos... -
Pricila cortou Carol com um selinho.

- Não. Eu gostei da sua tradição, vamos
esperar.

- Certeza? - Carol indagou e Pricila assentiu.

- Sim, viver com Luccas e com o Allan não é um bicho de sete cabeças. Pode ser um pouco apenas. - próximo disse rindo, sentindo Carol  sorrir contra sua pele antes de começar a distribuir beijos ao longo de seu pescoço, fazendo-a suspirar e fechar os olhos para desfrutar da sensação.

- Podemos ir praticando a lua de mel. O que
acha? - Carol perguntou baixo, com um
tom sexy e rouco, que fez o coração de Pricila acelerar.

- Agora? - Pricila perguntou e Carol
murmurou positivamente, fazendo a maior
morder seu lábio inferior.

- O que acha da minha ideia? - Carol
perguntou, descendo as mãos pelo quadril de Pricila sensualmente.

- Eu adorei sua ideia... - Pricila disse
baixinho, ofegante, sentindo os dedos de
Carol abrindo os botões de seu short jeans.

- Eu te amo. - Carol sussurrou, fazendo
Pricila a fitar intensamente, enquanto seu
coração disparava e suas mãos suavam.

- Eu também te amo. - Pricila sussurrou
antes de envolver os dois braços ao redor do pescoço de Carol. - Com todas as florzinhas do meu coração. - Disse, vendo o sorriso bobo brincar nos lábios de sua - agora - noiva.

- Sim, Prica. - Carol disse, desabotoando os
botões da camisa de Pricila sem jamais deixar de fitá-la nos olhos. - Com todas as florzinhas dos nosso corações.












Fim.

____________________________________________________________

É isso galera, mais uma fic concluída, obrigada a todos que leram, comentaram e curtiram, vcs são incríveis ❤️ a fic não vai ter segunda temporada 🥺

Em um piscar de olhos - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora