Capítulo 12

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POV Aléxia

_Bom dia gente, bom dia a todos, como vocês estão...

Nem terminei de falar e recebo um abraço que nem vi de onde veio e claro que tinha que ser o furacão Max, Maximiliana Leonel Herman, nossa bruxa da tecnologia, antiga hacker do mundo darkcibernético que conseguiu entrar no sistema do pentágono e desencriptar códigos de segurança apenas pra provar que o sistema não era tão seguro assim. Foi rastreada e encontrada mas eu e muitos que a conhecem , temos a desconfiança que ela se deixou ser pêga por querer trabalhar na Interpol. Ela tinha uma amiga desaparecida na época e precisava de  resgatá-la , como sabia que iria precisar de apoio do braço da lei para conseguir e a Interpol fornecia isso por poder atuar em vários países. A minha equipe, na época,eu ainda trabalhava com o Richard, foi designada para essa missão. Encontramos amiga dela na Líbia, presa por uma máfia que trabalhava com tráfico de mulheres e de órgãos, a amiga estava numa casa de preparo para ser vendida.

_Como você não dá notícias pra gente, você sabe o que eu tive que fazer pra saber como você estava?

_Calma furacão, não me diga que você andou me rastreando? Maximiliana! - tepreendo-a.

_Bom, digamos que eu conheço o seu local de trabalho e seus colegas...

_Sério Max, você entrou no sistema do instituto? Você sabe que isso pode dar problema, lembra de Amesterdã? Quase  fomos pegos pelos traficantes, que tinham um ótimo hacker e  detectou sua invasão...

_Mas não me pegou porque eu sou muito melhor, obviamente! Aliás, eu tenho muita coisa pra te falar sobre o que acontece por ali!

_Sério?

_Sim mas vou falar tudo na reunião que vai começar daqui a cinco minutos!

_Ok, vamos então, preciso atualizar o chefe e preciso de outras informações sobre alguns da equipe que eu trabalho no instituto...

_Vamos então, estão todos na sala de reuniões.

Nos dirigimos para lá e ao entrar vejo o meu chefe , Adriano Hasmiro Corrêa, um descendente por parte de mãe de japonês, extremamente  inteligente, de conduta totalmente ilibada e que sabe nos conduzir com maestria, não é  à tôa que está sendo cogitado para a superintendência da Policia Federal no  Rio de Janeiro. Hasmiro é alto, aproximadamente  1,85, porte atlético, dono de um rosto bonito, um exemplo de boa mistura, de olhos puxadinhos com lábios carnudos porém muito sério, já vi mulheres lindíssimas quase se jogar no colo dele e ele com toda  educação e gentileza, se esquivar dos tais assédios! Ele foi meu mentor logo que eu entrei na Policia Federal, foi com ele que aprendi sobre muitas coisas mas o principal foi a me manter inabalável com as coisas que víssemos aqui ou com as discriminações que eu iria passar(e passei) por ser mulher  e ter tido a “atrevimento” de ingressar nesse meio de  dominância masculina e machismo explícito.

Meus outros colegas/amigos de equipe estavam sentados também à volta da mesa, Daniel Fontoura, nosso profiler especialista em serial killers e de perfis de terroristas, um moreno descendente de italianos vindos da Sicília , Thomas Garret Gusmão nosso especialista em armas e explosivos, filho de mãe francesa com pai português, loiro de olhos azuis e por fim mas não menos importante    Ananya  Kumar, uma indiana lindíssima, de pele morena quase negra, que assim como eu, veio criança para o Brasil com os pais. Ananya é profiler comportamental e especialista em analisar as expressões corporais e faciais do suspeito assim como inflexões de voz e dizer qual é a melhor maneira de abordar ou se aproximar para conseguir    alcançar o objetivo com  ele. Anya, como nós a chamamos, consegue saber se a pessoa está mentindo só de ver a expressão  ou a linguagem corporal, normalmente é ela quem faz os interrogatórios, por ela ser uma bela mulher e de aparência enganosamente frágil nos seus um metro e cinquenta e cinco, consegue com mais facilidade arrancar confissões!  Como vocês devem ter percebido, todos nós ou somos estrangeiros ou somos descendentes, temos dupla nacionalidade ou mais, no meu caso também tenho a cidadania angolana, e isso é proposital pois nos facilita trabalhar em outros    países.

Nunca te esqueciOnde histórias criam vida. Descubra agora