Capítulo 57

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POV Carlos

A gente já estava no meio do filme quando alguém me manda mensagem e tiro o celular do bolso chamando a atenção da Aléxia e do Renan, ele olha pra mim interrogativamente e eu ao ver quem era faço sinal que vou sair, ao chegar lá fora percebo que os dois me seguiram.

_Carlos, o que está acontecendo?- Aléxia me pergunta e vejo Renan me incentivando a falar.

_Lexie, ontem eu mandei mensagem pro cabeça lá de Vitória, ele me ligou e eu contei tudo pedindo a ajuda dele- ela abre os olhos e ia falar.

_Eu sei que você não pode ser conivente com isso, por isso eu não falei antes e também não revelei quem você é de verdade, mas amor, eu falei que ia fazer tudo pra proteger vocês, sinto muito se você se decepcionou comigo...

_Eu não estou decepcionada, só acho que você deveria esperar mais um pouco e confiar na gente pra resolver as coisas!

_Acabei de receber uma mensagem do Dioguinho, eles pegaram uma pessoa que estava rondando a gente aqui, bem pertinho de nós.

_Eu sei, eu vi...

_Como assim, você viu?- eu pergunto confuso.

_Antes da gente entrar eu vi, mas já passei pra Max...

_O pessoal do Dioguinho pegou e levou, Lexie, agora eu não sei o que vai ser dele, me fala , o que a gente faz agora?- eu falo aflito.

_Renan, volta lá pra dentro, tenta falar com a Cris sem os meninos perceberem e assim que  terminar vocês  vão todos direto pra minha casa, os seguranças estão cientes do que têm que fazer, lá em casa já vai ter gente da minha equipe esperando. Assim que a gente resolver esse embrulho encontramos com vocês lá!

_Tá bom Lexie, pode ir tranquila, nós vamos ficar seguros!

_Ah, e fala com o Noah que é pra ativar o código 347, caso vocês  sintam qualquer sinal de perigo e pra te mostrar  o que está no cofre assim que chegarem em casa.

_Vamos amor, quanto mais tempo ele ficar com eles, mais risco ele corre!- eu falo e a puxo em direção à saída.

Entramos no carro e eu  dirigi para onde tinha estado mais cedo, depois que recebi a encomenda  do Dioguinho, um celular totalmente diferente, que segundo ele iria me levar até ele e realmente fez, porque tinha internet, não sei como ele tinha essa tecnologia, já que ainda não era comercial! Fomos para uma mansão num condomínio na Barra da Tijuca  e vejo a cara de Aléxia exatamente como a minha ficou quando vi a “ casinha” dele mais cedo.

_Caralho, o que é isso Carlos, o cara tem uma mansão dessas com dinheiro sujo, não sei se encaro de boa...

_ Amor, eu só quero tirá-lo daqui, depois a gente digere isso, quanto mais rápido a gente resolver mais rápido voltamos pra casa sem te comprometer, pra eles você é biomédica e minha mulher, tenta não dar bandeira, por favor.

-Eu sei, fica calmo, não dá bandeira você, eu sou treinada pra ficar infiltrada, lembra?

_Você tá certa  amor!

_Eu sempre estou- ela fala piscando pra mim e sai do carro.

Nos dirigimos para a entrada e quando ia tocar, a porta foi aberta por um cara alto e careca com cara de poucos amigos.

_Ele está te esperando, entra Doideira.- ele fala e a Aléxia olha pra mim franzindo o cenho.

_Depois te explico.- eu falo no ouvido dela

Seguimos o careca e ele nos conduz a um anexo  perto da piscina, quando chegamos lá vemos o Fernando amarrado numa cadeira e com alguns hematomas no rosto, corro até ele mas o careca me segura esperando ordem do Dioguinho.

Nunca te esqueciOnde histórias criam vida. Descubra agora