Capítulo 55

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POV Carlos

Hoje acordei e deixei recado pra Dioguinho Barbeiro, cabeça do PCC de Vitória, não posso mais deixar que Hugo se aproxime, tenho que exterminá-lo de vez da nossa realidade e só a polícia  não consegue fazer isso, espero que Aléxia entenda, pois vou usar todos os recursos que tenho para impedi-lo de fazer qualquer mal pra minha família e para os meus amigos.Dioguinho acabou ficando no lugar do pai e a dívida de gratidão, assim como o ódio por Hugo foram também herdados por ele.

Depois que ouvi o que Hugo falou e o que está disposto a fazer, entendi que eu tenho que pará-lo, seja de que forma for, nem que isso custe algo de mim, seja minha vida ou minha liberdade.

Meu celular toca e vejo que é um número de Vitoria e atendo.

_ Fala Carlinhos doidera, quanto tempo, quê que tá pegando, meu camarada?

_Fala Dioguinho, tá pegando a mesma coisa de sempre meu amigo, preciso da sua ajuda...

_ Então a coisa é séria, pode falar que eu vou escutar tudo pra gente ver o que vai fazer, ainda tô seco nesse aliciadorzinho de merda!- ele fala já com a voz carregada de ódio.

E por vinte minutos conto tudo o que aconteceu e todas as ameaças que o Hugo fez, só não contei da parte em que Aléxia é agente da Polícia Federal, mas ele sabe que a polícia está envolvida.

_Filho da puta, quando eu pegar esse cara te garanto que a morte vai ser bem lenta... Parça, preocupa não que eu mesmo vou vou fazer a correria pra mover meu pessoal pra te dar tudo o que você vai prercisar pra pegar esse verme, se tem uma coisa que a gente não gosta é de barbado que usa  criança. Você trabalha no instituto ainda?

_Sim, eu e Aléxia trabalhamos aqui...

_Então fica ligado que amanhã vai chegar uma encomenda pra você, pode deixar na recepção na confiança?

_Me passa mensagem antes pra eu ficar lá, o lugar não está de confiança não, tem gente dele aqui e não sabemos quantos são.

_Beleza então parceiro, só fica ligado, falou?

_ Beleza, vou ficar,obrigado Dioguinho, valeu pela força!

-Nada parça, a gente também tem interesse de acabar com esse verme, até.- ele fala e desliga .

Olho pra onde o Zé Colmeia  está e ele faz o sinal de que me ama e eu respondo, aqui ainda é o meu santuário no instituto, vim pra cá por temer que tivessem colocado escutas no meu escritório.Sinto o cheiro que conheço tão bem e logo em seguida braços me envolvem por trás.

_O que você está maquinando, heim doutor?- ele fala com a boca encostada na minha nuca e me dá um beijo no pescoço.

_Lexie...

_O quê doutor...- ela fala sussurrando.

Me viro de uma só vez e a pego no colo, levando-a para uma arrecadação que existe ali e fecho a porta com o pé.

_Você gosta de me provocar, não é mocinha, você gosta que eu te pegue com força não é?- falo no ouvido dela e ouço um pequeno gemido que me faz ficar totalmente aceso.

Desço minha mão para desabotoar a calça dela e para minha surpresa ela já está  desabotoada e com o zíper baixado, só coloco minha mão por dentro da calcinha e gemo quando vejo que ela está totalmente molhada, na verdade encharcada, fazendo meus dedos escorregarem pelos grandes lábios da sua boceta, abrindo-os e sentindo seu botãozinho totalmente entusmecido e o estimulo. Com a outra mão desço a calça dela até as coxas e desço mais a mão metendo dois dedos nela fazendo o movimento de vai e vem e vejo Aléxia fechar os olhos mordendo os lábios ao mesmo tempo que sua boceta aperta meus dedos sugando-os gulosamente e isso me endurece mais ainda.

_Abre os olhos, quero que você goze olhando pra mim- ela abre os olhos imediatamente e me perco naquele olhar cheio de tesão que me enlouquece e começo a acelerar mais os movimentos ao mesmo tempo que seguro seu botãozinho entre meus dedos médio e indicador, dando pequenos beliscões e a vejo se desmanchar nas minhas mãos. Retiro os dedos e os  cheiro, para logo em seguida colocá-los em minha boca , é quando ela me surpreende e  me beija saboreando junto comigo seu gosto delicioso.

_Agora é sua vez...- ela fala se abaixando mas logo a nossa atenção foi pro lado de fora, pois ouvimos a porta ser aberta e alguém chamar por mim.
Saio da arrecadação rapidamente e olho em direção à entrada .
_Manu? Aconteceu alguma coisa?- estranho o fato de Manoela estar aqui, nem quando éramos casados ela vinha aqui, dizia que não se sentia confortável com o Zé, o que eu sempre falei ser coisa da sua cabeça...

Ela sorri pra mim estranhamente e se aproxima, mas estaca assim que viu Aléxia sair da arrecadação.

_O que ela está fazendo aqui?- ela pergunta com a voz contida, como se ela estivesse com raiva, me fazendo lembrar da época em que ela começou a me cobrar explicações por causa de outras mulheres.

_Ela  trabalha aqui, além de ser minha mulher, a pergunta certa é: o que você está fazendo aqui, já que nunca gostou de estar aqui?- vejo seu olhar vacilar e ela balança a cabeça.

_ Ele tinha razão, você sempre me usou para esquecer essa aí, nunca me valorizou, essa é a verdade...- ela fala já andando pra trás , se dirigindo à porta para sair e eu a seguro pelo braço com cuidado para ela não achar que a estou agredindo de alguma forma.

_Ele quem Manu, quem colocou essas mentiras na sua cabeça?

_Me solta, você não presta, a partir de hoje eu não te defendo mais, que se foda você e essa sua familiazinha de merda que você arrumou com essa aí!- ela grita já saindo do santuário.

_O que acabou de acontecer aqui?- eu falo

_O que aconteceu aqui foi o ciúme de uma mulher que acha que tem direitos sobre você e que alguém manipulou para a virar contra você, no caso , nós... Carlos, agora temos mais uma pessoa pra ter cuidado e também descobrir quem exatamente está manipulando-a e com que intuito!



Meninas, obrigada ela paciência, primeiro de hoje

Eita que o trem tá complicando, é ex mulher que não sabe bem onde está nem pra onde vai, é Carlinhos Doideira aparecendo e trazendo um Barbeiro pra ajudar a resolver a situação.
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