Nunca te esqueci

Capítulo 23

Ei lindonas, primeiro capítulo de hoje votem comentem e compartilhem

POV Carlos

Eu nunca tinha me desnudado tanto diante de alguém como eu me desnudei hoje com a Aléxia, foi como se eu precisasse expor tudo, colocar tudo pra fora. Quando eu vi a Cris daquele jeito e como a Lexie lidou com tudo, eu entendi finalmente, não era culpa minha, nem da Karina, muito menos do meu pai(que eu culpei por anos pela ausência), o culpado foi aquele homem que sentia prazer em proporcionar esse tipo de sofrimento em alguém!

Aléxia tirou o copo da minha mão e se aproximou, eu não via pena no olhar dela, eu  vi sim empatia, compreensão , a vi se colocar no meu lugar, Deus cada vez eu amo mais essa mulher!

Ela aproximou a boca dela à minha e me deu um beijo casto  me pedindo perdão, por não ter ido atrás de mim pra saber o que aconteceu.

_Eu fiquei magoada, me achei insuficiente pra você, não enxerguei a sua dor e por puro orgulho eu segui em frente, sufoquei tudo o que eu sentia por você por achar que você brincou com meus sentimentos.

Eu a segurei  com o rosto entre minhas mãos e olhando no fundo dos olhos eu disse:

_Nos desencontramos mas agora que eu te encontrei,  eu não quero mais te largar, me deixa fazer parte da sua vida, da vida dos teus filhos e quem sabe ter filhos com você também.

_Mais? São três, você sabe né?- ela fala rindo mas com um certo receio no fundo dessas palavras.

_ Meu amor, eu quero tudo com você e meu sonho é ter muitos filhos e se você e eles deixarem, eu quero ser mais um pai pra eles, porque de maneira nenhuma eu quero tomar o lugar do pai deles, quero ser mais um, quanto mais melhor, não é assim que dizem?– os olhos dela brilham tanto, que eu prometo a mim mesmo, vou viver pra ver sempre esse brilho neles!
_Eu não sei o que dizer, o que eu ouvi do pai deles quando eu separei,  foi que nunca eu iria encontrar alguém que quisesse uma mulher divorciada, com o corpo de matrona e com a carga de três filhos e por um tempo eu acreditei...Com o tempo eu comecei a me reerguer, a pensar que talvez não fosse bem assim,  mas no fundo essa fala sempre volta e é soprada na minha mente, por isso não quis me envolver de fato com ninguém, não me sentia confortável com meu corpo e definitivamente nunca trocaria meus filhos por relacionamento nenhum, se nem ficar naquele casamento eu fiquei, justamente por meus filhos, eles não merecem ver o que viam e nem passar pelo que passavam e com certeza nunca mais os sujeitaria  a isso!

_Que tremendo vacilão, sério que ele acha que esse corpo não seria desejado? Pois eu viajo nesse avião que é você, desculpa mas eu vou falar, você é muito gostosa! Corpo de matrona é? Corpo de mulher que teve a dádiva de ser portadora de três tesouros, receptáculo  de vidas com a missão de colocá-las no mundo!

Fui me aproximando mais dela, beijei aquela boca que me faz delirar cada vez que eu experimento, fui descendo sorvendo o cheiro dela que me enloquece e que eu tanto procurei, beijei cada pedaço do pescoço, desci até o colo, perto dos seios, olhei pra ela e pedi:

_Deixa eu te amar? Eu sei que eu falei que a gente ia só conversar mas eu preciso te amar, te ter por inteiro, por favor não me neg...- ela me interrompe com um dedo nos meus lábios.

_Eu quero ser amada por você...

Não esperei mais, tirei a sua blusa e parei admirando aquela pele de um tom levemente dourado contrastando com um sutiã verde mar,  baixei as alças e olhei aquelas maravilhas, que auréolas perfeitas e senti que ela se retraiu, olhei pra ela e vi o tal receio.

_Eles não são tão bonitos como eram, tá cheio de imperfeições...-ela falou baixando os olhos.

_Meu amor, você é tão linda, suas “imperfeições” são perfeitas- fui beijando os seios dela e lambendo,  me deliciando com a maciez deles,  ia beijando e dizendo o quanto eles me excitavam e me faziam querer  tê-los o tempo todo na boca.

POV Aléxia

Fechei os olhos me deixando levar pela avalanche de sensações com aquela boca  me lambendo, chupando, mordendo e a cada um desses movimentos eu ouvia seus gemidos de satisfação, me devorando como se eu fosse a coisa mais saborosa do mundo, ele desceu com a boca sem parar de beijar, lambendo cada pedaço meu, com as mãos nos meus seios, apertando os bicos e eu não sabia o que estava mais gostoso, se a boca ou  as mãos... Senti que ele parou, se afastou um pouco e eu olhei pra ver o que tinha feito com que ele parasse e quando vi que foi exatamente onde tinha ficado uma estria da gravidez do Gael que fiquei com uma barriga enorme, eu fiquei tensa e me retraí, e ele fez o impensável: me segurou não deixando eu me afastar e beijou com devoção, sim era isso que eu sentia, como se aquela estria  fosse um motivo para ele me venerar como mulher, como mãe...

_Nunca mais se esconda de mim, nunca mais tenha medo de eu não amar seu corpo do jeito que ele é, porque ele me conta a mulher que você é e eu amo exatamente essa mulher! Vem comigo pro quarto, eu quero que essa nossa primeira vez seja lá, onde é o seu lugar.