Consequences - Swanqueen

Sozinha

FLASHBACK

NOITE EM QUE REGINA TERMINOU COM EMMA

Grávida. Era o que o teste dizia. Grávida. A palavra continuava rodando e rodando em sua cabeça desde a manhã, quando fez o teste.

Ela estava na faculdade, estudando feito uma louca para passar em medicina e ser médica. Mas agora ela estava grávida. Grávida de uma mulher casada.

Esse pensamento a atingiu como uma bomba.

Teria que dizer a Regina, o que a faria contar para sua esposa provavelmente estragar completamente casamento que já estava em pedaços. Mas segundo a morena, ela e Maleficent estavam trabalhando para fazer dar certo.

Porém, todas as vezes que ela sugeria parar de se encontrar e terminaram de vez o que começar dois anos atrás, Regina falava que não importa o com sugestão mal ela se sentia, simplesmente ela não conseguia se afasta de Emma. Por que ela era especial, era mais do que sexo. Por que ela amava.

Ela sempre dizia isso. Dizia que amava, Mas não como mas não como Maleficent.

Falava que o amor que ela sentia pela loira, diferente do que qualquer coisa que ela havia sentido. E ela a amava, na mesma intensidade.

Ela nunca se sentiu assim. Nunca sentira um amor tão forte, tão intenso e tão verdadeiro como o que ela sentia por Regina.

Talvez, quando soubesse da gravidez, largaria a esposa e viveria com ela e criariam seu bebê juntas. Talvez, finalmente ela teria a família que sempre quis, com o amor de sua vida.

Saindo de seus pensamentos, Emma jogou água fria no rosto, pegou o teste de gravidez positivo de cima da pia e colocou no bolso, saindo do banheiro e descendo as escadas em direção a sala.

Regina apareceria em meia hora. Eles haviam marcado de se encontrarem no apartamento dela, pedirem algo pra comer e passar o resto da noite juntas, já que sua esposa havia falado que iria para o plantão noturno.

Ela se sentia mal. Claro que se sentia mal. Só de saber que estava estragando um casamento fazia seu estômago se revirar. Mas sempre que estava com ela, os braços dela envolta de sua cintura enquanto ela a beijava com amor, ela se esquecia da culpa é apenas concentrava na segurança e na calma que vinha sempre que Regina a tocava.

Emma passou a mão pelos cabelos e foi até a cozinha, abriu a geladeira e estava pronta para pegar a jarra de água gelada quando ouviu o barulho da porta da frente se destrancar. Ela não se preocupou, já que a única que tinha a chave era Regina, mas ficou confusa. Ela não chegaria tão cedo.

A loira fechou a porta da geladeira e andou até a sala para ver Regina caminhando de um lado para o outro, passando a mão nervosa pelos cabelos.

- Regina?

E então, ela olhou para cima e Emma conseguiu ver seus olhos vermelhos antes dela caminhar rapidamente em direção a ela e tomá-la em seus braços, a abraçando como se sua vida dependesse disso.

- Emma..... - Murmurou em seus cabelos, a abraçando com força.

-Meu amor.

- Ei, está tudo bem? - Franziu as sobrancelhas, a afastando para conseguir olhá-la nos olhos. - Você está chorando. O que aconteceu?

- É que eu...eu tenho que lhe contar algo -Suspirou, se afastando para passar as costas das mãos por baixo dos olhos, secando as lágrimas. - É...é muito importante

- Ok. - Disse confusa, mas então sorriu. - Mas eu também tenho algo muito importante para falar. - Falou levando a mão para o bolso da calça, pronta para pegar o teste. - Eu...

- Maleficent está grávida. - Ela falou baixo, tão baixo que ela quase não escutou.

- Perdão?

- Maleficent está grávida. - Falou alto

- Oh. - Sua mão foi para longe do bolso, e de repente ela sentou o choro entalar em sua garganta. - Oh.

- É eu não...não posso deixar meu bebê crescer sem uma mãe presente. - Suspirou, olhando para as próprias mãos. - Não posso deixá-la sozinha e grávida.

Os olhos de Emma se encheram de lágrimas e ela então sentou uma enorme vontade de vomitar quando tudo começou a sentenciação cominuição quebra-cabeça em sua mente. Ela ia...

- Você vai ficar com ela. - Afirmou-se

- É. - Seu olhar encontrou o dela. - Ela é minha esposa.

Emma levou a mão a garganta, segurando o choro que queria sair. Ela não poderia contá-la. Não poderia estragar uma família. Então, de seus lábios só conseguiu sair uma frase.

- Quero as chaves do meu apartamento

- Emma...

- Quero as chaves do meu apartamento e quero você fora agora.

- Emma, será que nós poderíamos apenas... - Tentou se aproximar.

- Sai agora! - gritou, a empurrando. - Sai daqui e não volte mais!

Com um último empurrão, Regina tropeçou e caiu na entrada da casa, dando tempo o suficiente para Emma bater à porta com força e a trancar.

Ela se escorou na porta e escorregou até o chão, olhou para baixo e vou a chave passando pela parte de baixo da porta.

- Eu sinto muito, Emma - Ouviu ela murmurar.

Então, quando ouviu o carro de Regina dando partida, gritou alto.

Liberou todo o choro preso em si garganta. Porque agora ela estava grávida e sozinha. Completamente sozinha.