Quando era uma estudante de medicina, Emma se envolvera com Regina, Uma Neurocirurgiã que estava com problemas no casamento. Quando a esposa de Regina ficou grávida, largou Emma para voltar para esposa, sem saber que a loira também estava grávida...
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Quando Madelyn teve sua primeira crise alérgica causada pelo amendoim, Emma não sabia o que fazer.
Em um segundo sua filha de um ano e meio estava sorrindo enquanto mordia um biscoito e no outro, seus lábios começaram a ficar azuis e inchados e começou a respirar com dificuldade.
A primeira coisa que fez foi pegar sua menininha em seus braços e correr ao hospital mais próximo.
E assim que os médicos tiraram Madelyn de seus braços e disseram que ela tinha que esperar por mais informações, Emma sentiu que tudo andava em câmera lenta enquanto via os médicos a levarem em uma maca para dentro de uma sala.
E era assim que ela se sentia agora, vendo Regina a olhar com raiva e choque em seus olhos. Tudo andava em câmera lenta.
Ela viu quando Killian gargalhava e tomava o celular da mão da Morena, pedindo em seguida para ela esquecer tudo e pensar que foi um sonho maluco.
Viu Regina praticamente travar enquanto a encarava. Tudo parecia distante e as vozes no corredor pareciam sussurros enquanto ela olhava A morena começou a caminhar em direção a ela.
-O que diabos ele disse...?- Ela falou lento e grosso, quase como se não acreditasse. Emma olhou para ela, completamente perdida.
-O-o-o que?
-Madelyn.
O coração da loira parou.
Por muitos anos ela imaginava Regina falando o nome da menina, sabendo de sua existência. E agora, quando ela queria manter segredo sobre a mesma, ela disse o nome dela.
- Eu sinto... eu sinto que eu sei o que isso significa...- Regina murmurou, fechando os olhos e passando as mãos agressivamente pelos cabelos.- Estou juntando os pontos e sei aonde isso vai dar.. aquele video..-Apontou para Killian, que estava surpreendente calado e assustado enquanto assistia a cena a sua frente.-Ela... ela parece comigo. e eu...-Soltou um suspiro raivoso. - Eu preciso que você me diga a verdade.- Pediu com firmeza.-Você.. você teve o meu bebe? Você escondeu MINHA própria filha de mim? – Esbraveja com Lágrimas caindo de seus olhos.
Emma abaixou o olhar, sem coragem de encara-la.
- Me diga Droga! – Falou um pouco mais alto.
-Sim.- Murmurou, encarando as próprias mãos.
Regina cambaleou alguns passos para trás, sentindo lágrimas queimarem em seus olhos e puxou seu cabelo com mais força.
- Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não...- Murmurou chorosa.- Você não fez isso! Você não fez isso Emma. Você não...
-Regina..
-Não! Não me chame de Regina!- De repente disse raivosa.- Ela é MINHA e você a escondeu de mim! Escondeu a filha da própria Mãe e eu tive que descobrir por um cara que estava completamente chapado de analgésicos!
Emma abriu e fechou a boca repetidas vezes, com lágrimas em seus olhos.
- Não foi tão simples assim!- Rebateu.- Você sabe disso!
- Eu sou a outra mãe! Eu tinha o direito de saber! Independente de tudo, ELA É MINHA FILHA!
-E eu...
-O que diabos está acontecendo aqui?!- De repente a porta se abriu e Dra.Bailey entrou raivosa.
-Nada. - Killian disse rapidamente, parecendo completamente sã e limpo enquanto entreolhava o casal que brigava.
-Isso aqui é um hospital! - Bailey disse em direção a Emma e Regina. - Eu não sei quem que começou essa briga e nem quero saber! Mas daqui a pouco vai começar a chamar atenção lá fora!
- Dra.Bailey, eu... -A morena começou mas foi cortada rapidamente.
-Calada!- Latiu, então abriu a porta. -As duas para fora.
- Dra.Bailey!- Emma exclamou ao mesmo tempo que Regina disse:
- Miranda!
- Fora. Agora.
Ambas suspiraram e sairam do quarto, respirando aliviadas quando viram que o corredor estava praticamente vazio e por pouco, essa briga e Madelyn não viraram a próxima fofoca do hospital.
Regina fechou os olhos e passou as mãos pelo cabelos, mas os abriu quando começou a ouvir passos rápidos.
Olhou para cima e viu Emma praticamente correr pelo corredor, em direção a saída do hospital a morena então bufou.
-Isso não acabou.- Murmurou para si mesma antes de começar a andar pela direção contrária.
