CAPÍTULO 39

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POV: Kate Lockhart

Novamente! Eu estava tento o mesmo pesadelo!

Como que eu pude deixar aquilo acontecer?

Susan Bradford conseguiu me enganar, deu a informação para o marido de que iria para Los Angeles, para ficarmos descansados e desatentos.

Claro que tinha sido ela que colocou as escutas em minha casa, as tentativas contra a minha vida... Agora as coisas começavam a se encaixar.

A única coisa que eu não entendi foi... Como que ela soube o que eu vinha fazer em New York? Se ela já sabia quem eu era, assim como meu objetivo... Tem alguém infiltrado na minha equipe, mas quem?

Eu tinha que começar a achar os detalhes que estavam faltando, para poder achar Camila e sua irmã.

Ao olhar para o relógio na parede da sala de espera do hospital, percebo que já tinha se passado uma hora, desde o sequestro de Camila e sua irmã, como também que Tiffany havia entrado em cirurgia.

Dylan surgi ao meu lado e se senta.

- Achei os agentes que você mandou para proteger as irmãs Martin, eles nem chegaram a entrar no hospital. Estão mortos! Encontrei o carro no estacionamento norte. (Dylan)

- Você fez o que eu mandei?

- Sim, fiz uma busca minuciosa pela van... (Dylan)

- Não estou falando disso! Mas será o assunto seguinte.

Eu mantive meus olhos no relógio, mas pude ver Dylan me olhar com expressão seria.

- Eu pesquisei, cada email, celular e etc. Não é a Emily. Mas achei algo estranho com a Bishop! (Dylan)

Finalmente olhei para ele.

- Ela entrou nesse caso, quando descobrimos o codinome falcão cinza, logo em seguida vinhemos para New York. Então eu verifiquei o celulares no nome dela... Dois! Um pessoal e outro para o trabalho, no entanto quando verifiquei os modelos de aparelho, estranhei porque eu vi um aparelho diferente do que achei nos registros... (Dylan)

- Quando você viu?

- Faz tempo... Mas só vim me tocar agora, porque eu fiz a pesquisa. (Dylan)

- Conseguiu rastrear esse celular?

- Não! E é por esse motivo que provavelmente, que deve ser um celular pré pago. (Dylan)

- Você foi até a minha casa?

- Sim, achei as escutas que você falou. Levei até o laboratório, não consegui raquear o servidor para onde estava indo o sinal. (Dylan)

- Alguma digital?

- Nada! (Dylan)

Olhei para o relógio novamente, o ponteiro de segundos passava rapidamente, pelo menos no meu ponto de vista.

- Conseguiu achar a van?

- Bem, nós conseguimos rastrear pelas câmeras de trânsito até um setor, depois...
(Dylan)

- Dylan...

Passei a mão em meus cabelos e respirei fundo. Dylan tinha uma expressão cautelosa.

- Quero a localização!

- Ok, resumindo... Perdemos contato da van próximo a ponte do Brooklin. (Dylan)

- Então não temos nada?

Ele ficou calado.

- Preciso de mais e tem que ser rápido! Entendeu?

- Sim, chefe! (Dylan)

O PODER DE UM OLHAROnde histórias criam vida. Descubra agora